terça-feira, 29 de junho de 2010

Fotos da Festa Junina no asilo



Porque ajudar ?



Tenho certeza que você que segue o meu blog de alguma forma já tem a resposta para esta pergunta. Não é?

Será que falo por você quando digo que ajudamos porque nos sentimos bem fazendo isso?

Pois é amigo leitor, ajudamos também, porque sabemos que se as outras pessoas sofrerem menos com a nossa interferência, com certeza a energia do mundo ficará melhor.

Ajudamos porque precisamos sair do nosso mundinho, e abrir os horizontes, porque se não fizermos isso, ficamos focados em nossas questões, presos a nossa visão limitada do mundo e não evoluímos.

Muita gente pensa que egoísmo é querer as coisas só para si, mas egoísmo infelizmente é mais que isso. Ser egoísta é se deixar guiar pelo ego, que dita as regras, e a forma que entendemos a realidade a nossa volta. E que muitas vezes nos afasta da evolução, justamente porque evoluir quer dizer abrir, expandir como acontece com as flores, que saem de dentro de si mesmas, e oferecem ao mundo ao seu redor beleza e perfume.

Olhar os velhinhos do asilo, ouvir suas histórias com certeza balança nossa estrutura interna, e nos faz refletir que um dia também envelheceremos.  E como será nossa vida então? Onde estaremos? Que laços estamos construindo com nossa família? Quem cuidará de nós?

É justamente nesses momentos de reflexão que fazemos novas escolhas, e podemos mudar os rumos da vida. Ou no mínimo podemos deixar de achar tão ruim as coisas ao nosso redor, frente a tudo o que aprendemos.

Em todos os sentidos, servir, conversar, dançar com os velhinhos como fizemos no domingo passado nos fez muito bem. Nos sentimos úteis, compartilhamos, e oferecemos amor. Logo mais postamos as fotos do evento.

Você não quer vir conosco na próxima oportunidade?
Já faz algum tipo de serviço voluntário? Tem vontade de fazer?



Um beijo da Maria Silvia 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como é fácil errar...

            Em tempo de copa do mundo o patriotismo reverbera por todos os cantos. Ontem dia de jogo do Brasil acho que pouca gente ficou sem ver e sem se envolver na partida, e com certeza mesmo quem não entende nada de futebol, como eu, se arriscou num momento ou noutro dar um palpite.

            É uma ligação tão forte que nesses dias não adianta querer fazer outras coisas, nem adianta pensar noutros assuntos, porque somos conectados pelo inconsciente coletivo. Há uma força maior nos unindo. Assim vibramos nos mesmos momentos, torcemos, pois somos parte dessa egrégora.

Não deu para não se irritar quando começamos ser agredidos pelos adversários que não souberam perder. Claro que eles estavam errados, e que deveriam ter sido impedidos de chutar, empurrar e machucar nossos meninos. Mas foi triste ver nosso Kaká perder a razão e empurrar o outro jogador na frente das câmeras. Assim milhões de pessoas no mundo inteiro viram sua atitude.
           
Juro que minha vontade foi apagar a cena. Afinal é fácil demais sair da posição de vitima e se tornar algoz. É fácil demais errar, pois quando somos atacados queremos nos defender e facilmente perdemos a razão.

 Na nossa vida passamos por isso inúmeras vezes. Quem numa situação de stress não perdeu a razão, brigou, falou mais alto, e até chegou a bater em alguém, quem sabe até num filho?

            Provocação é terrível. E só serve para nos desestabilizar, para nos tirar do eixo do equilíbrio.
            Errar nessas circunstancias é fácil demais. Criticar quem errou também é muito fácil, pois ficarmos irritados com as coisas, e com as pessoas é absolutamente natural, mas não deveria ser. Deveríamos nos oferecer um tempo de pausa para recuperar o bom senso, e assim poder escolher como agir.
           
Acho que a vitória sobre nossas emoções, dando espaço a consciência é algo tão ou mais meritório do que ganhar um jogo numa copa do mundo.

E você já perdeu a razão?
Já está conseguindo dar um tempo antes de agir por impulso???

           
            Muita luz para você nessa semana.
           

Um beijo da Maria Silvia

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Superando a dor em sintonia com a Chama Rubi.

Queridos,




Nosso encontro com a Chama Rubi no sábado passado em Alpha Lux foi muito lindo. Muitas rosas, muitos insights sobre a vida afetiva, muito amor.

Acho que você pode sentir pelas fotos.

Sinto que esse tipo de encontro é importante para as pessoas trocarem energias, e compreenderem que não estão sozinhas. Percebo que o sofrimento muitas vezes trás a idéia de solidão, de que é só a vida da gente que está difícil, e que todas as outras pessoas estão felizes, caminhando, acontecendo como tem que ser. Mas não é assim.

Pode ter certeza de que todo mundo tem seus dias ruins, seus desafios e seus foras...

Quem já não enfrentou uma traição, uma desilusão?

Essas coisas tristes fazem parte da vida, e é o orgulho que não nos deixa compartilhar, aprender com os fatos com menos dor.

A libertação vem do auto perdão, e do crescimento espiritual.

Assim amigos, muita luz, e muita força para persistir no caminho do bem.

Para saber um pouco mais dessa energia leia sobre a Chama Rubi no meu livro: “Os sete mestres”e “Os doze raios e a expansão da consciência”.

Um beijo da Maria Silvia




sábado, 12 de junho de 2010

Quando os amantes se encontram...

Beltane o ritual da fogueira, do amor e abundancia, em sintonia com o dia dos namorados, e com nossas festas juninas!
         

Você sabia que o dia dos namorados que comemoramos aqui no Brasil no dia 12 de junho tem também uma origem nos rituais pagãos de antigamente?

Na Europa esses rituais estavam em sintonia com os ciclos da terra e do sol. Quando o astro rei está seguindo seu curso luminoso, fogueiras eram acesas e com muita alegria os aldeões comemoravam a promessa da chegada do calor e do retorno da vida. Lembrando que nesta data, no hemisfério norte, eles estão saindo da primavera e entrando no verão. Assim rebanhos presos no inverno eram soltos para pastar livremente e a terra poderia brevemente receber a semeadura.

Há neste sabbat uma forte conotação sexual que influenciou também a tradição de chamar o mês de maio como o mês das noivas e das mães, já que em rituais pagãos jovens eram oferecidas em encontros sexuais para consagração da terra, em cultos realizados em volta da fogueira. Posteriormente 1 de maio foi a data estimada para esta comemoração. 
Contam que as cinzas destas fogueiras eram guardadas e usadas para purificar as casas e trazer abundancia.
Se refletirmos sobre as emoções desses rituais, vamos observar que amor, sexo quando feito com uma conexão profunda revigora, trás bem estar, e saúde a qualquer pessoa.

Para você ter uma idéia da importância dessas festas pagãs para os povos primitivos, saiba que a igreja católica não conseguiu destruí-las e nem descaracterizá-las, ao contrario esta instituição incorporou as celebrações à Deusa, consagrando esses rituais antigos, e suas fogueiras à seus santos. Assim Santo Antonio que morreu em 13 de junho de 1231, se tornou popularmente conhecido como o santo casamenteiro.  São João foi associado as fogueiras, porque diz a história que a prima de Maria acendeu uma fogueira para avisar o nascimento do seu filho, que na idade adulta batizou Jesus. E São Pedro e São Paulo os fundadores da igreja também ganharam festejos associados ao fogo purificador e ao amor.

Assim quando você for participar dessas comemorações tão comuns, e importantes em nosso país, lembre-se de também honrar a Deusa.

Interessante não é?
Acho que precisamos desmistificar a bruxaria.
Nos tempos antigos, talvez até pela necessidade, já que as pessoas dependiam da terra para colherem seus frutos e alimentos, esses povos observavam com mais respeito os ciclos da natureza, que era vista como a Deusa.
Hoje tão poderosos, e com supermercados cheios de ofertas, de comidas diferentes, esquecemos de como é difícil cultivar e cuidar da terra. Estamos tão afastados desse tipo de compromisso, que esquecemos de valorizar coisas básicas, e nos desconectamos das forças naturais.
A bruxaria, e o culto da natureza é uma tentativa de resgatar nossa sensibilidade e nos aproximar de Deus, da Deusa que vibra nas coisas simples.

Se você gostou comente. Tem sido muito interessante a troca de idéias entre as pessoas que seguem este blog...

Um beijo da Maria Silvia

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A união faz a força

Amigo leitor devo confessar que não gosto muito de ouvir as pessoas dizerem nos grupos que precisam de força, porque penso que o mundo está tão denso, com tantas coisas pesadas, tantos interesses egoístas que não precisamos de mais força, e sim de amor, paciência, tolerância, respeito.

Porém, concordo que em muitos momentos precisamos mesmo de força, mas de uma força diferente, não apenas aquela energia que nos permite suportar os desafios, pois, sei que na maioria das vezes que as pessoas pedem força estão pensando que precisam combater seus inimigos, superar suas barreiras, ou até mesmo se manter em pé. De fato, essa fortaleza encontramos na vida espiritual. Mas existe uma outra força infinitamente mais poderosa que devemos tentar acessar, e uma vez tendo conseguido esta conexão precisamos nos determinar em nos manter conectados. Essa força é o amor. É a energia que geramos num grupo de cura, num trabalho forte de oração, num Seva, serviço desinteressado que oferecemos ao próximo.

Acessar esse amor é ao mesmo tempo fácil e difícil, porque qualquer pessoa em qualquer momento pode servir, pode ajudar o próximo, pode doar amor, mas na maioria das vezes as pessoas acreditam que são elas que precisam desse amor e que não estão prontas para se doar, que precisam primeiro receber. O que elas não sabem é que se doando imediatamente estarão também recebendo.
           
O amor quando passa pelos nossos corações deixa uma trilha de sua energia e vai curando nossa percepção da vida e de tudo o que temos a nossa volta e é por isso que gosto tanto de fazer serviço. Amo ajudar os outros porque nessas horas me sinto preenchida e é isso que levo para meus amigos nos grupos e também no meu trabalho como terapeuta.

Aliás estive pensando recentemente na questão do tempo em que podemos servir, fazer o Seva. Se a maioria das pessoas trabalha muito e não tempo para mais nada, qual o tempo para servir?


Um beijo de amor e luz da MS

domingo, 6 de junho de 2010

E tudo começa outra vez...

           Depois de um feriado prolongado em São Paulo tudo começa outra vez e tenho certeza que muita gente não encara este recomeço muito bem justamente porque não está muito feliz com o que está fazendo em sua vida.

            Isso é normal... Normal ter um certo medo do recomeço de enfrentar novamente a rotina, de se ver com ou sem emprego, com ou sem um companheiro, com ou sem vontade de enfrentar os desafios da vida. Sei que quando estamos meio confusos ou tristes o recomeço é algo complicado porque seja qual for a solução que buscamos sabemos que pode dar certo ou não.

            Acho que o medo do recomeço vem do pensamento de que tudo continuará igual, ou da reflexão de que temos medo da mudança, aliás recentemente abordei esse tema num artigo que escrevi no STUM.

            De fato para muita gente é complicado se colocar, dizer o que pensa, mostrar seu desagrado por alguma coisa. Conheço muitas pessoas que falam muito bem profissionalmente, pessoas que defendem seus argumentos profissionais com muita eloqüência, mas que são uma negação quando o assunto se torna mais pessoal. E difícil demais quando o assunto é dinheiro, pedir aumento ou mesmo pedir ajuda para algo em seu benefício.

            Isso é uma espécie complicada de orgulho porque a maioria das pessoas não entendem o orgulho assim. As pessoas pensam que a pessoa orgulhosa é aquela que se acha o máximo, aquela que pensa em si mesma como superior e não aquela que luta para encontrar um bom lugar na vida e que se protege não mostrando fragilidades.

            Recomeçar deve ser algo bom, uma oportunidade de fazer diferente, e de se confrontar com seus fantasmas.

Assim amigo leitor, desejo a você uma boa semana e muita luz nesse recomeço. Sem medo de ser feliz ou de encarar as mudanças que você precise fazer. Não adie a mudança, faça agora...

Maria Silvia

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que nos aproxima?

            Esta semana olhando para o perfil dos seguidores do meu blog fiquei pensando naquilo que nos aproxima?

            Vi pessoas tão diferentes. Interesses tão distintos o que me deixou muito feliz. Aliás essa  é uma história que me acompanha há muito tempo.

            Tenho amigos de várias tribos e circulo por eles com total liberdade e compreensão. As vezes não tenho afinidade total por seu modo de vida, mas minha relação com essas pessoas vai alem do respeito que devemos manter numa amizade. É claro que respeito o jeito de cada um viver, claro que aprendi ao longo da minha vivencia espiritual compreender que cada um tem o seu tempo na evolução e o seus desafios, interesses e escolhas, mas o que nos une?

            No site que escrevo há alguns anos e que com certeza muitos de vocês conhecem o “Somos todos um”a filosofia básica é justamente compreender e sentir que somos parte do todo, e que de fato no nosso interior somos todos um. Mas sabemos que não é fácil conviver com as diferenças, aceitar e respeitar aqueles que não pensam como nós.

            As pessoas costumam carregar consigo desafetos, desgostos e até repulsa por coisas corriqueiras. Já ouvi gente reclamando do vento. Mas porque não gostar do vento? Porque não gostar de comer carne? O porque não respeitar escolhas sexuais diferentes da nossa?

            Agindo assim estamos ressaltando as diferenças e esquecendo dos pontos em comum que é o que nos agrega, e nos permite caminhar para uma consciência superior que está dentro de cada um de nós, mas que precisa ganhar espaço na nossa vida prática, na convivência com nossos amigos, colegas e familiares.

            Assim amigo leitor acho que o que nos aproxima é mesmo este desejo de crescer, de encontrar conforto em nossa espiritualidade, de ver alem das aparências, apesar de também gostar do belo. Pois devo confessar que sendo mulher adoro roupas novas, gosto de acompanhar a moda porque considero uma forma de expressão, de arte, de movimento e a vida precisa disso.

Um beijo a todos,
Maria Silvia