sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma reflexão sobre sucesso...



Acho muito interessante essa história de sonho, missão, compromissos de vidas passadas, e como isso tudo tem a ver com a história da humanidade. E você já parou para pensar no que podemos aprender espiritualmente com isso?
Quando visitava o The Frick Collection em NY, um lugar de uma riqueza impressionante, com obras de arte de primeira grandeza, esse tema ocupou minha mente o tempo todo. Como esta pessoa construiu tudo isso? Missão? Com certeza.
Maria Francisca, minha amiga que recomendou a visita a este lugar tinha me dito que o lugar foi a casa de um milionário, e hoje é um museu! Difícil imaginar como seria ter todo esse dinheiro.
Fazendo um paralelo, imaginava as coisas que perseguimos, e conquistamos, e aquelas que simplesmente não dão certo, por mais que insistimos, pois todo mundo passa por isso.
É muito comum a gente ficar desejando coisas que não vão acontecer.  Assim como também é bem comum, de repente, a gente perceber que está seguindo por um caminho totalmente inesperado e bom!
Tenho certeza que já aconteceu com você de imaginar mil coisas, e nada dar certo, e de uma hora para outra novas coisas aparecerem, e aquilo tomar um grande sentido.
NY é um reduto de riqueza, e poder. De grandes nomes que se destacam na multidão, e de incríveis vitrines, com mil histórias para imaginarmos.
Pensando nessas coisas de milionários, fiquei imaginando os sonhos, desejos, realizações, e frustrações deles. Fiquei pensando que atrás das lendas existiram pessoas.
Quem será que elas eram de verdade? O que sentiam? Como lidavam com os problemas? Com a família? Com o dia à dia? Será que realizaram os seus karmas com amor?
Que impulso invisível, e poderoso fez esse sucesso acontecer? Por que foram escolhidos?
Talvez parte da resposta estivesse nesse cenário de vitrine, que de repente, encontrei no caminho.
Enormes painéis coloridos disputavam espaço com sapatos, e bolsas caras, para contar a história de sucesso de um "sapateiro".
Um artesão que deu certo. Na verdade muito certo, pois é só olhar o endereço nobre de sua loja para imaginar o tamanho da conquista consagrada.
Mas, e todas as outras pessoas, simples mortais, como eu e você? O que fazemos com nossos muitos sonhos, e com todas as expectativas que não dão certo? Como lidamos com as frustrações, e que tipo de aprendizado podemos tirar dos exemplos de homens como ele?
Sonhar? Sim, não?
Para essas questões, às vezes sim, e não, podem estar na mesma frase.. Por que nem tudo que imaginamos vai dar certo. Talvez nem a metade dos nossos sonhos passará perto de se concretizar. Quem sabe dez por cento, de tudo o que pensamos vai ser realidade um dia. Mas e aí?
Ficamos mergulhados em nossa mente?
Fechados, como numa redoma de vidro?
Ou caímos no mundo, e fazemos o que der para fazer?
Sinceramente acredito que temos que buscar realizações.
Conseguindo ou não. Mas sou contra ficar carregando um milhão de idéias sem fazer nada. Senão nossos sonhos ficam com peso de frustração. E é muito pesado carregar frustrações. 
Claro que não sabemos o que vai dar certo, e o que não vai. Aliás, ninguém sabe. Imagino que até o Salvatore Ferragamo também não tinha certeza que seu talento seria amplamente reconhecido.
Será que ele também teve duvidas?
Acho que a vida acaba mesmo sendo um jogo de claro-e-escuro. Onde às vezes o sucesso, como numa loteria, nos alcança, e outras vezes não.
Mas a experiência mostra que nem todo mundo vem para este mundo para fazer grandes histórias, ou criar mitos. Aliás, a  maioria das pessoas vem aqui para arrumar coisas simples como amar os familiares, ganhar dinheiro para pagar as contas, passear de vez em quando, comprar umas coisinhas.....
Então se é assim, precisamos mesmo investir na felicidade no dia-a-dia, e encontrar um caminho de luz interior para fazer a experiência na Terra realmente ganhar um sentido.
E posso dizer com segurança que está tudo certo quando fazemos as pazes com nosso caminho!
Por que então ficamos tão infelizes com o que não temos?
Nem todas as portas estão abertas para nós.
Isso é um fato.
As portas que estão abertas, são somente aquelas que fazem algum sentido para nossa evolução, dentro de um plano divino, traçado por nós, e por nossos mentores, antes de encarnarmos, e que vai reger toda nossa existência. 
Gostemos ou não deste fato, costuma ser assim que a vida funciona. 
Para um sapateiro despontar num tremendo sucesso, milhões de outros não deram certo. E nem se quer, perderemos um segundo da nossa vida imaginando como foi a vida deles. Mas o que isso importa?
Aliás, o que importa o sucesso do Salvatore Ferragamo?
Talvez o sucesso dele, e de sua caminhada importe para seus funcionários, fornecedores, investidores, e para aqueles que têm dinheiro para comprar suas lindas peças. Mas para mim, ou para você, que sentido tem essa fortuna? Ou suas bolsas tão caras como pequenas obras de arte?
Mármores caros enfeitando vitrines com enormes vidros duplos, e o que mais mesmo?
Sapatos... E bolsas...
Para que precisamos de tudo isso?
Resposta básica: "Para andar".
Mas com certeza podemos também andar com nossos sapatinhos comprados em qualquer lugar perto de casa, e de preferência que não machuquem os pés. 
Por que o que importa é a caminhada, e como vamos nos conduzir. Não é?
Que fique claro que não sou contra a arte, nem contra a beleza, nem contra o sucesso de ninguém. Ao contrário, admiro tudo isso. Admiro a arte, os grandes artistas. Acho mesmo que a Terra precisa de exemplos de valor, de gênios da arte, pintura, ciência etc.
Sei que se trata de grandes almas, missionários em seus seguimentos.
Desejo muita luz para quem esta tendo sucesso. E paciência para quem ainda não chegou lá, mas quer chegar.
Às vezes acho que foi sorte que levou algumas pessoas conseguirem tantas coisas; outras vezes, consigo ver claramente que houve muito trabalho e dedicação para criar algo que o mundo dá valor.
Acho apenas que tudo isso é muito passageiro tanto o sucesso de alguns, como o fracasso de outros.
Lembro que o sucesso de grandes impérios já se perdeu, ou simplesmente passou. Por isso, sinto que, o que vale é a gente viver hoje com qualidade, investir no crescimento pessoal, no bem das pessoas à nossa volta, no amor nas nossas relações, por que as coisas do mundo são do mundo, enquanto que as coisas do amor, são do espírito, e a luz dessa conquista espiritual levamos para sempre!
E para fechar esse post, gostaria de compartilhar com vocês este vídeo:


Um beijo a todos,

MS


terça-feira, 28 de maio de 2013

Usando a timidez para o seu bem




Recebi Fabiana, uma moça bem jovem, com olhos profundos e ansiosos, para uma sessão de vidas passadas, numa tarde fria deste mês de maio. Apressada, ela foi se desculpando por chegar atrasada, explicando que se perdeu, que pegou trânsito. Tudo muito natural em se tratando de São Paulo. Mas logo a percebi um pouco mais tensa do que precisaria estar, já que estava tudo muito tranquilo.


Já há algum tempo não me deixo levar pelo stress. Se as coisas acontecem no tempo certo, ótimo, se não... vou me ajeitando. Deixei de cobrar isso das pessoas também.
Vamos na luz! Tem sido minha máxima. E tem funcionado. E naquele dia percebi que minha cliente estava muito longe disso. Estava se cobrando de tudo, queria mudar de postura, de comportamento, para ter uma vida mais feliz.

Senti isso tudo que se comprovou como uma verdade, mesmo sem falar nada, nem ouvir o que o racional dela tinha a me dizer. Apenas me abri e senti sua alma aflita. A sessão transcorreu mostrando uma menina de bom coração, com um grande desejo de amar, e de ser amada, mas presa a uma pesada timidez.

Em vidas passadas, ela havia sofrido vários tipos de agressões, e mesmo tendo nascido numa boa família, o passado ficou registrado e o tempo todo teimava em se mostrar. Fabiana se sentia vítima da timidez, não falava de seus sentimentos, não se sentia livre para demonstrar carinho, nem mesmo interesse pelas pessoas. 
Estava se sentindo aprisionada ao seu mundo.

Vimos que tinha tido também várias vidas como religiosa. Fechada num convento, respondendo com silêncio a regras sem sentido.
O que fazer? perguntou-me aflita.


Em primeiro lugar, sugiro que você aceite que está vivendo assim, e que timidez não é um castigo. Pode ser uma defesa, como no seu caso, mas você pode ir mudando o jeito de ser.
Você pode viver diferente, aliás todo mundo pode!
Todos os dias podemos fazer a vida ser diferente.

Mas vamos à timidez. Você já reparou o quanto você é introspectiva? Já parou para observar o quanto você pensa antes de agir?

Pois bem isso é positivo.

A gente precisa olhar para dentro, encontrar nossos referenciais para levar mais conteúdo para o mundo. De que adianta ficar falando ou fazendo coisas de forma automática, ou agindo apenas por impulso?
Muitas pessoas precisam praticar aquilo que você tem de sobra, introspecção.
Pensar antes de agir deve ser um aprendizado. Não podemos nos culpar por sermos como somos.

Cada um de nós tem um perfil, um jeito de ser, um comportamento mental, emocional diferente, e quando nos aceitamos tudo fica um pouco mais leve. Um pouco melhor.
Expliquei para Fabiana que ao longo do trabalho como terapeuta, entendi que muita gente além da timidez se maltrata com a culpa por não poder agir melhor. Então o peso da auto repressão fica muito maior. Assim se tivermos mais amor e mais auto respeito vamos vivendo melhor a vida que cada um tem a frente.

Fabiana até chorou de alívio, pois quando quis consolá-la ela explicou que não estava sofrendo, mas se sentindo mais leve. 
Pois a vida inteira se cobrou uma postura diferente, e quanto mais se cobrava, menos melhorava. Ao contrário, ficava mais presa.

Expliquei que para alcançarmos qualquer cura emocional, mental e até física, precisamos ter mais amor para nós mesmos e para o mundo. Quando nos aceitamos, a vida muda, por que criamos uma paz. Trazemos para nossa vida uma boa energia. E esse sentimento é fundamental para um avanço.

Sei que cada caso é um caso. Que as histórias das pessoas são únicas, assim como suas escolhas, mas resolvi publicar essa pequena narrativa porque senti que poderia ajudar outras pessoas na mesma vibração de Fabiana.

Se você é tímido, dê o primeiro passo para cura se aceitando.

Muito amor, amigo leitor e vamos na luz!

Devido ao feriado não teremos a meditação na quarta-feira dia 29/5. 
No próximo domingo dia 2 de junho estarei em Gramado fazendo uma vivência sobre Vidas Passadas, e Almas Gêmeas, no Espaço Violeta. www.evioleta.com.br
Tel (54) 3295.1340



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Quem desdenha quer comprar...



Várias pessoas comentaram que é muito bom viajar, e eu concordo. Quando a gente viaja aprende muita coisa com aquilo que vê de novo, e também com aquilo que deixou para trás.
Nossa casa, nossa cama, a comida, pessoas queridas... Não exatamente nesta ordem, por que às vezes o bom de viajar é mesmo deixar essas coisas, e até essas pessoas para trás por um tempo.
Nada como o silencio, e ausência de alguns hábitos do cotidiano para a gente dar valor ao que tem!
Recentemente estive num lugar, ao meu ver, muito maluco. O maior outlet dos EUA. Woodbury. 
Um lugar enorme, a aproximadamente uma hora de Nova York, cercado de montanhas verdes, que imagino que poucas pessoas parem sequer um minuto para olhar, porque se tentarem sentar para descansar, vão descobrir que é muito difícil encontrar um banco sequer. 
Tudo isso por que nesta Disneylandia de adultos, é esperado que você não pare para nada. E compre, compre, compre, compre.... E se estiver sol, como no dia em que estive por lá, melhor ainda. Por que sombra mesmo só dentro das lojas...
Aqui tem de tudo, e de todos. Pessoas do mundo inteiro, cheias de sacolas, tentando levar um pouco, dos sonhos, e das maravilhas do consumo em suas malas.
No final da tarde do primeiro dia que passei por lá, meu marido, que ja viajou comigo tantas vezes para a Índia em retiros espirituais me falou:
"Você não acha que isso aqui lembra um pouco o Ashran?"
Compreendi o que ele quis dizer... Parecia com um Ashran na Índia,  por que estava quente, por que tínhamos andado o dia inteiro, por que estavamos cansados, esgotados de conviver o tempo todo com pessoas desconhecidas, cheias de emoções tumultuadas.
Claro que cada um tem seu templo, seus sonhos, desafios e aprendizados. Tanto espirituais quanto materiais.
A vida é um eterno desafio, e o tempo todo queremos mais, queremos superar, vencer, ganhar.
Vi muitas coisas engraçadas, e as vezes até patéticas em viagens. 
Gente cansada, brigando, chorando, exigindo seus direitos. E sei que muita gente procura alívio das frustrações comprando, comprando, comprando.
Cada um tem sua forma de lidar com a vida, com Deus, com seus desafios. E comprar é só mais uma forma de lidar com tudo isso..
Sei que tem gente que ainda não está pronta para assumir uma vida mais simples, sem tantos desejos, ou sonhos. Mas sei também que continua valendo o velho ditado que diz que, quem desdenha quer comprar...
Não faço apologia da pobreza para alcançar Deus, nem para viver uma vida mais espiritual, ou elevada. Ao longo da minha vida, conheci ricos generosos, e cheios de compaixão, e também pobres muito sem educação, ou respeito. Conheci também gente muito bacana com, e sem dinheiro. E aprendi que o dinheiro é apenas mais um teste na caminhada espiritual.
Seja qual for sua religião, ou condição social, o que verdadeiramente importa é o uso adequado que voce esta fazendo com os recursos que Deus te deu. Por que se você hoje é uma pessoa rica, com certeza é esperado de você uma atitude, mas se você é pobre também há uma lição a se cumprir.
Tudo faz parte de um cenário que foi criado para você viver o melhor de sua experiência na Terra.
Seja onde e como for, faça o seu melhor!
Eu aprendi desde cedo que não preciso ter tudo o que vejo... Muitas, mas muitas vezes, sou mais feliz olhando, aprendendo, observando do que comprando. Mas não desdenho mais.
Descobri que todas as vezes que desdenhamos é por que queremos comprar...

sábado, 25 de maio de 2013

Aprendizado direto de NY







Nova York é mesmo incrível. Um lugar onde tudo acontece. 


Fiquei muito surpresa em ver um riquixá em plena 5a Avenida.


Dá para acreditar?


Lembro que quando víamos esse tipo de transporte na Índia, muitas vezes, nos sentíamos mal, pensando na pobre pessoa, ali, pedalando, sofrendo para ganhar a vida. Difícil de aceitar até mesmo em uma realidade triste, de país do 3o mundo... Mas o que esperar de uma sociedade pobre, sem empregos, etc?



Mas, e aqui em NY, será um exercício? Uma excentricidade? Uma forma maluca de voltar ao passado, e ganhar a vida, e ainda manter o corpo saudável?



O que eu vi foi que os caras que dirigiam os riquixás estavam felizes, sorrindo, e nem pareciam carregar peso.


Algo totalmente inesperado.


Juro que achei que esse "meio" de transporte já deveria ter sido extinto, e lá estava ele,  ativo fazendo parte do novo milênio!


O que pensar disso?


A vida é mesmo cheia de surpresas.



Essa loja, então... Olhem só o nome: Uniqlo (uma corruptela de Unique Clothes, algo como roupas exclusivas, únicas).


O que pensar de tanta informação e modernidade?


Um lugar futurista, e ao mesmo tempo retrô, nerd, customizado.


Não sei dar um título.




O que sei é que se trata de um mergulho no novo.


Uma mistura estranha de coisas antigas, estampas com padrões do tempo da vovó, tecidos diferentes, padronagens múltiplas, soltas. Não consegui ver um link, uma conexão. Mas não estava em desarmonia...


Muito neon, vídeos projetados nas paredes, e no manequim uma saia de algodão que parece ter sido feita em casa!



Eu jamais usaria uma roupa assim!


Ou será que usaria, e ainda não sei?


Não sei dizer. As coisas estão caminhando de forma tão rápida que parece meio antigo a gente fazer uma afirmação assim pesada, fechada.


Neste lugar o "para sempre" não existe! 


Dá até medo de ter uma certeza.



Dizer nunca, jamais, acabou.


Esse tipo de pensamento e afirmação não cabe por aqui.


Esta cidade é um palco de coisas inesperadas acontecendo simultaneamente. 


Uma nova experiência em cada esquina.


Quase surtei quando vi a Vênus estampada numa sola de sapato!


Um sacrilégio. Mesmo que a loja se chame Botticelli, assim como o mestre da pintura.



De certa forma acho que é muito bom a gente vir tomar esse banho de diversidade, e desafiar os hábitos que assumimos.


Precisamos sair do lugar comum. Por que precisamos lembrar que a vida não se limita às fronteiras do conhecido, nem se restringe àquilo que conseguimos ver.


Não precisamos carregar nossas crenças nas costas...




O que dizer de uma cidade que com sua cultura, moda, diversão e modernidade, domina o mundo?


Olhe só esse Zeus do Rockfeller Center. Será ele também esta enfrentando a modernidade revendo seus hábitos? Quem sabe abrindo mão de tantos raios...



O que dizer de uma sisuda recepção de hotel, que oferece refresco e....



Maçãs!


Acho que o mundo está mesmo mudando, mas para melhor, para se tornar mais leve, e mais feliz!







Maria Silvia P Orlovas, aprendendo mais de espiritualidade, e revendo crenças (risos), diretamente de Nova York.



quinta-feira, 23 de maio de 2013

Deus está onde você está



Acabo de chegar a Nova York, e gravei este vídeo numa inspiração que gostaria de compartilhar.

O texto seguinte é de autoria de meu amigo e colaborador deste blog, o querido Diogo Guedes, que além de consultor em informática, é mestre em Reiki e escritor nas horas vagas.
Achei interessante a sintonia, por que justamente logo na minha chegada à cidade fui passear no Central Park e me vi cercada de muitos pássaros.
Veja o texto, que foi feito com muito carinho.
Beijo, Diogo! Beijos, amigos do blog....

" Existia uma menina que cresceu em meio a uma cidade simples, daquelas que ainda se vêem os pássaros, que a natureza se expressa em muitas cores e formas, onde existe uma brisa leve de esperança a cada manhã. Durante muitos dias a menina recebeu a visita de um beija-flor em sua janela e foi se afeiçoando a ele. O beija-flor se alimentava da água doce ali deixada, observava a menina por alguns instantes e partia.


Certo dia a menina teve um sonho, onde o beija-flor partiu e nunca mais retornou. Muito triste ela caminhou até a beira de um lago e começou a conversar com o velho Carvalho. Contou do seu amor ao beija-flor, de como ele vinha visita-lá a cada manhã, de tudo que ele poderia ter de bom vivendo ali.

O velho Carvalho já tinha vivido muito, aprendido com os raios do sol,
com os ciclos da lua, com a espera e a entrega que tinha de fazer a
cada espera pela chuva. Ele se compadeceu com o amor verdadeiro da menina e disse:

-Observe a natureza minha filha. Você pode ganhar uma semente, preparar o solo, utilizar o fertilizante e regá-la , mas, cabe a ela decidir a sua forma de crescimento, o seu ritmo e se aquele é o lugar onde ela se sente pronta a nutrir suas raízes. Faz parte da natureza de um beija-flor ser livre, você deve oferecer da água sem esperar nada em troca.

Mas e se ele não voltar? - perguntou a menina.

Isso pode acontecer. - responde o Carvalho. Assim como ele pode voltar trazendo a beleza de muitos jardins que visitou".

Lindo o texto do Diogo, não é?


Ah, e agora mais um vídeo diretamente de NY.



Beijos da MS

terça-feira, 21 de maio de 2013

Onde somos testados?


Esta semana recebi uma professora da área do direito. Mulher bonita, bem vestida, articulada. Dava para ver que ela era muito cuidadosa, com seus gestos, sua fala e, é claro, também com sua aparência. Parecia tão bem que ficava até difícil imaginar que uma pessoa assim "perfeita" precisasse de uma terapia. Mas aprendi há muito tempo a não julgar, nem me impressionar com a aparência das pessoas.


Expliquei como funcionava a sessão de vidas passadas, deixando claro que estamos num encontro como esse tentando mergulhar fundo, em busca de aprisionamentos que estão no inconsciente etc.. Como ela já tinha lido meus livros e acompanhava meus artigos há algum tempo, minhas explicações foram encurtadas, pois ela fez questão de dizer que já sabia tudo...

A sessão de vidas passadas mostrou uma moça extremamente dedicada à família, alguém que cuidava de todos, muito exigente com os empregados, rica, mas que não tinha muito espaço para usufruir das condições privilegiadas. No casamento, tentava o tempo todo entender o marido e a sua família, novamente cuidando de todos, fazendo o possível e o impossível para que nada saísse errado, carregando consigo, sem se abrir, sem falar nada para ninguém, uma série de frustrações.
Naquela existência ela pensava demais e agia de menos.

O sentimento preso não permitia que ela aproveitasse qualquer liberdade que o dinheiro proporcionava, e mesmo sabendo que poderia levar uma vida mais leve, com menos obrigações, ela não se permitia relaxar.

Quando voltamos da sessão, ela me disse: sabe que hoje não tenho nenhum tempo para mim? Não sei o que fazer, pois as pessoas precisam de mim, e mesmo quando fico cansada, e quero dizer não, simplesmente não consigo. Sinto-me uma escrava, pensei até que em vidas passadas apareceria uma vida de escrava.
Deixei-a desabafar, falar à vontade, porque muitas vezes um desabafo cura muitas dores... e no dia a dia pode ser bem difícil encontrar alguém de confiança para desabafar, não é?

Quando finalmente ela parou de falar, sentindo-se mais leve, perguntei-lhe: por que não arrumar um tempo para si mesma? Afinal, não podemos priorizar apenas as necessidades alheias. Perguntei sobre férias, de ficar um pouco à toa, questionei-a também por que tanta ambição. Tudo isso tentando não ser ofensiva, porque em algum momento precisamos nos questionar sobre nossas escolhas e também sobre nossos compromissos.
Quando a gente coloca tudo na frente, onde ficamos?

Temos que ter tempo para sonhar, caminhar, fazer ginástica. As coisas podem esperar, e se não podem, talvez seja a ocasião de refletirmos sobre a real necessidade de viver como vivemos. Claro que ninguém consegue mudar de uma hora para outra. Mudanças podem exigir muito das pessoas, mas em algum momento, precisamos dar espaço para isso acontecer.

Vânia, depois de um tempo, quis me dizer que ela não era materialista, nem ambiciosa como eu sugeri. Expliquei que a ambição não acontece apenas fazendo com que a gente queira ganhar mais, ou ter dinheiro guardado, ou ainda ambicionar um cargo, poder ou qualquer coisa assim. Muita gente tem a ambição do controle, do desejo de fazer tudo certo, a vontade de evitar o sofrimento.
Ela me olhou com os olhos arregalados e perguntou: mas isso também é ambição?

Expliquei que espiritualmente a ambição se manifesta de formas sutis, e nós não somos apenas o corpo e as conquistas materiais. Existem as conquistas do ego, da vaidade, do orgulho. E o desejo insano de controlar tudo pode até se tornar uma doença.

Ela disse, então: pois acho que aí está o meu teste!
E você, amigo leitor, onde está sendo testado?


Trabalhando com a expansão da consciência, percebi que cada um de nós passa por testes diferentes. E os testes acontecem como um impulso para a evolução. Vamos dizer que às vezes coisas negativas da nossa personalidade ficam tão intensas, que parecem caricaturas, justamente para a gente enxergar e mudar.


Quando alguém começa a adoecer, manifestar estresse continuado, baixa imunidade, gripes e resfriados constantes, quer dizer que não está lidando corretamente com sua vida. E muitos casos assim como o de Vânia, que tinha esse quadro de doenças e estresse constante podem se agravar em outras doenças.
É o destino dialogando da forma mais triste com a pessoa. Então, antes que a vida ensine de uma forma difícil, tente mudar sua forma de agir. Tente ser mais sereno quanto às suas necessidades.

Controlar o outro, fazer tudo para aqueles que você ama, não é amor. Porque quando agimos assim, num momento ou outro, corremos o risco de adoecer de verdade, ou simplesmente surtar, agredir alguém ou magoar.

Para ser mais feliz, escolha ser mais leve e observe onde você está sendo testado.



Aproveito para convidar todos vocês para mais um encontro especial do Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas às quartas-feiras no espaço Alpha Lux, a partir das 20hs

domingo, 19 de maio de 2013

Como acontece um Ritual



Os rituais são importantes por que nos ajudam na conexão. E resolvi fazer esse post contando um pouco do que acontece em Alpha Lux antes de um ritual, para você que esta longe poder curtir um pouquinho...
Sempre que vamos ter uma vivência como a da ultima Ancoragem da Chama Verde, os preparos seguem por vários dias.
Tudo começa com a arrumação do altar, limpeza da casa, e preparação de todos os detalhes, por que quando nos abrimos para uma energia, as vibrações vão se alinhando em todos os planos.
No plano físico, no astral, e no causal.
Físico com as preparações na casa, compra de flores,arrumação do jardim, limpeza etc, mas também envolvendo nosso corpo. Muitas vezes acontece até das pessoas adoecerem, antes ou depois, desses dias especiais. Por que acontecem purificações. E tudo aquilo que não é elaborado racionalmente, pode ser limpo através de uma limpeza energética!
Como nós sabemos disso, o grupo se prepara, tenta ficar ainda mais atento às coisas que acontecem. Pois  acabam rolando desde pequenos testes, para ver se estamos mesmo na sintonia, como deslizes emocionais em brigas, sentimentos depressivos, raivas. Nem sempre o astral esta limpo, e como somos influenciados por tudo o que vibra em nós, e a nossa volta, precisamos ser bem determinados.
Até atrapalhos como o telefone deixar de funcionar, cair a conexão com a internet, romper um encanamento acontecem, e já nem sei se seriam exatamente ataques, ou apenas purificações.
O mundo das causas, que envolve o nosso passado, e tudo aquilo de bom e de ruim que fizemos.
Essas pessoas lindas que tanto trabalharam, se dedicaram, e arrumaram tudo com muito carinho também tem suas sombras, seus medos, e desafios pessoais. Mas o desejo de superar os impedimentos e alcançar um estado de maior amor, e equilíbrio vence as dificuldades.
Quando acreditamos naquilo que fazemos, somos fortalecidos. Uma força que vai tomando conta da nossa vida.
E nos envolvendo.
Agradeço a todos que trabalharam neste evento. Aos que estão nas fotos e todos aqueles que ficaram nos bastidores. Gente que está se abrindo, se permitindo viver diferente, aprender, amar, mudar!
Sem a dedicação e o amor de vocês tantos outros não seriam beneficiados.
Um beijo a todos, e obrigada.
MS