quinta-feira, 19 de maio de 2011

Transformação através da comida...


Não sei se vocês sabem, mas sempre adorei cozinhar porque para mim cozinha rima com carinho, com servir, com fazer as pessoas felizes. 
Comer algo bem feito aquieta os sentidos e trás conforto.
No sábado passado fizemos um ritual muito especial com o grupo de vidas passadas. Trabalhamos a energia dos guias, no caso dos pretos velhos, fazendo e compartilhando com o grupo uma suculenta feijoada vegetariana.
Para minha surpresa as monitoras do curso entraram tanto na energia que estavam vestidas a caráter. Muito lindas enfeitavam a cozinha com a intenção da doação, enquanto no salão as pessoas meditavam focando atenção em descobrir quais os seus aprisionamentos em busca de libertação.  
Pois é amigos, meditação e culinária juntos.
Aprendi com os mestres que nem toda cura precisa acontecer através da dor. Claro que é fundamental compreendermos onde estamos colocando foco, onde estamos apostando nossa energia, pois é justamente trazendo para o racional que movimentamos muita coisa em nossa vida, e mudamos efetivamente nossos comportamentos e atitudes. E tendo feito tudo isso, em algum tempo, vamos conseguindo modificar o mundo a nossa volta. 

Porém muitas curas, libertações acontecem sem que tenhamos que mergulhar em choros e lagrimas. E nesse caso o amor que vem da comida feita com carinho tem enorme força para transmutar as energias presas.

Desde a antiguidade os rituais incluíam comidas. Você pode verificar que em todas religiões a comida é fundamental. É o prashad, oferenda aos deuses que tem o poder de purificar e transformar
Não deixe de experimentar em sua casa, com seu grupo de amigos, fazer rituais que incluam orações, mantras e uma refeição especial.
Atendendo a pedidos segue a receita:

Feijoada Vegetariana
 

 1 pedaço médio de gengibre, equivalente a 1 dedo fatiado em rodelas
 2 xícaras de proteína de soja, hidratada em 1 litro de água quente
 1 maço de bardana cortada em rodelas
 3 ou 4 cebolas grandes picadas.
 1 quilo de feijão preto
 1 pimenta fresca dedo de moça picada
 1 abóbora japonesa pequena picada, ou legumes variados picados
 1 xícara de café de orégano
 4 folhas de louro
 1 maço de cheiro verde picado
 1 maço pequeno de manjericão picado
 Azeite de oliva o suficiente para dourar os ingredientes
 Numa panela grande refogue o gengibre e a proteína de soja já espremida para retirar toda a água. Acrescente a bardana e os demais temperos doure mais um pouco. Finalmente acrescente o feijão preto, e deixe cozinhar. Como a abóbora é macia depois de uns 20 minutos coloque-a e se necessário acrescente também mais água. Deixe por último a salsinha e o manjericão para o sabor ficar acentuado.
 Este prato é servido com os tradicionais  acompanhamentos: Laranja fatiada, arroz branco, farofa de mandioca, couve refogada, e molho vinagrete.














Um beijo a todos,
Maria Silvia


3 comentários :

  1. Oi Maria Sílvia!
    Sabe? toda vez que vou para a cozinha fazer qualquer tipo de comida, até um simples café, tenho o cuidado de rezar e pedir aos queridos Pretos e Pretas Velhos(as) cozinheiros para auxiliar-me na feitura dos pratos e peço também a benção para a comida: que ela sirva de alimento e bálsamo para as pessoas que vão compartilhar.
    Pode ter certeza que todos se sentem bem depois de comerem.
    Amiga um grande abraço,
    Didi

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  2. Oi, Maria Silvia
    Você tem uma forma suave de ver a vida.

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  3. Que linda comemoração!
    Cozinhar é coisa séria! É magia, alquimia. Comida feita com raiva deixa quem come até doente! Tudo tem que ser feito com amor. Eu tenho na minha cozinha uma imagem de São Benedito. Aprendi com a minha avó a sempre oferecer o primeiro cafezinho da manhã para ele. É o protetor dos cozinheiros e da cozinha. Ela também benzia tudo o que ia para o forno, principalmente bolos, com o sinal da cruz para não solar. Coisas de antigamente, mas que acho muito bonito.

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