Como reconhecer o bem das pessoas. Como reconhecer o mal das pessoas.
O mundo da forma é um mundo de enganos; é um mundo de encantos, de sentimentos, de vibrações, de pensamentos confusos.
Para caminhar para a Luz é preciso se despir. É preciso viver uma série de desapegos. Mas, eu bem sei o quanto um desapego pode ser difícil e doloroso. Porque vivi, porque compreendo a necessidade dessa vivência.
E desapego não é apenas abrir mão das condições materiais; das jóias, dos belos vestidos, dos belos carros para os homens ou da ascensão pessoal-profissional. Desapega-se mais facilmente dessas coisas, do que o desapego do pensamento e da forma em que você se condicionou a pensar.
Desapego mais complicado é você abrir um espaço em sua mente, para que surjam novas idéias, novos pensamentos e uma nova matriz para entender o Mundo. Algumas pessoas sofrem tanto nesse processo de mudança, porque são absolutamente resistentes a qualquer mudança.
E mesmo aquelas pessoas que se consideram: adaptáveis, fáceis, tranquilas... São adaptáveis, fáceis e tranquilas no seu mundo, na realidade que lhes conforta, no pensamento que lhes agrada. Porque, em qualquer mudança que alguém se coloque, já gera a dificuldade, o medo, a angústia e a dor.
As pessoas se acostumam com o sofrimento. E tem dificuldade em se movimentar, de encontrar uma outra forma de viver, de falar, de se conduzir.
E este momento, que o Planeta atravessa é um momento de profundas transformações.
E vocês estão encarnados para se transformar. Estão encarnados para modificar as suas crenças, a sua forma de agir e, finalmente, evoluir.
Eu tive muitas vidas na matéria. E nem posso dizer que estou livre de futuras existências. E, se assim for, vou encarar com sabedoria e com Luz.
As vidas na matéria são vidas extremamente importantes. O momento em que vocês vivem, no corpo físico, é um momento de grande valor. Porque é no corpo físico que se experimentam as diferenças, as dificuldades. Mas é também no corpo físico que se experimenta a evolução, o fortalecimento do caráter, da fé, da força de vontade.
Eu vivi em ambientes onde as pessoas não eram o que pareciam. Não se mostravam, não falavam a verdade, ambiciosas demais, necessitadas demais de compreensão, de força, de poder... Buscavam sempre mostrar aquilo que não eram. E tenho certeza que vocês reconhecem esse jeito de agir, esse jeito de pensar, esse jeito de se comportar com pessoas que estão a sua volta.
Mas, na mesma proporção em que vocês veem as aparências, devem ver também os sentimentos, as emanações que vem de vocês. E acreditem nesses sentimentos, nessas emanações.
Não procurem compreender todas as pessoas que estão a sua volta. Não tenham a necessidade de agradar a todos, nem de se ajustar a todos. Esse também é um vício comportamental.
E eu fiz muito isso. Porque, como cortesã, era educado ser gentil, afável, cuidar de todas as pessoas e entender todas as pessoas. Entender o erro, entender o engano, entender a arrogância e entender os roubos, as falsidades.
E hoje, eu digo a vocês:
Vocês devem reconhecer os erros, mas não precisam entendê-los. Não precisam aceitá-los, não precisam e não devem ser coniventes com atitudes erradas.
Você pode escolher o que pensar. Você pode escolher como agir. Você pode escolher quem deve ser o seu amigo; quem deve frequentar a sua casa; quem deve estar próximo de você.
Você pode escolher com quem você se deita; com quem você se levanta; com quem você compartilha a sua mesa.
Vocês estão encarnados, dentro de um processo de evolução. E a evolução se faz em grupo, olhando ao redor. Reconhecendo o Bem e o Mal daqueles que estão a sua volta... E fazendo escolhas.
Porque, no momento em que você for conivente com certas situações, com certas pessoas: ali você estará vivendo. Este será o seu mundo.
E no momento em que você fizer outras escolhas e reconhecer aquilo que realmente lhe faz bem, e se afinar com aquilo que lhe faz bem: cessarão as dores, cessarão as doenças, cessarão os medos e o desconforto.
Porque você estará assumindo, inteiramente, quem você é; o que pensa, o que faz e como faz. E, ainda que vocês sejam jovens, não pensem que vocês tem todo o tempo do Mundo, porque não tem. A Juventude não é uma boa guardiã.
Sejam a sua Luz. Vibrem o seu Bem. E, ousem fazer as suas escolhas. Ousem se assumir. Ouse se posicionar.
A serviço do processo de transformação, desencadeado pela Sagrada Chama Violeta em todos os
níveis do Astral, que está acontecendo nesse momento no Planeta. Eu Sou a Guardiã, Maria Padilha.
E envolvo vocês no meu sentimento de Amor e Luz, e entrego ao Bem. Sigam em paz.
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