Meus amados, minhas amadas.
Eu passei muitas vidas na escuridão, esperando que o amor me
completasse, sem nenhuma consciência de que eu era o amor.
E eu fazia de tudo para completar aqueles que estavam
comigo.
E quanto mais eu me doava, mais carente eu me tornava,
porque eu esperava respostas, eu esperava um olhar, eu esperava um toque. Eu
vivia incompleta, eu vivia a escuridão da ingratidão.
Foram longos períodos da minha vida.
E como eu estava profundamente insatisfeita, eu tive muitas
existências nas sombras e muitos erros, muitos erros.
E, durante muito tempo, eu achei que me cabia padecer para
curar os meus erros.
Eu não me dava o direito da felicidade, do desfrute, ainda
que eu fosse bela e ainda que eu tivesse muitas joias e muitas roupas e muitos
homens me querendo.
Porque havia sempre o desencontro.
Aquele que eu queria, aquele que eu imaginava e idealizava,
não me enxergava; ou, se me via, não me honrava. E aí eu passei a brincar com a
vida, a brincar com os meus sentimentos, brincar com as pessoas, desdenhar do
que sentia. Passei a não assumir aquilo que olhava, aquilo que desejava.
E as coisas mais simples que eu via na vida de outras
pessoas, como um filho ou um lar feliz, eu dizia que não era para mim, que eu
não queria. Mentira!
Mas eu tinha que mentir, porque eu não aguentava a minha
vida.
Foi muito sofrimento, então eu entendo o sofrimento de
vocês.
Eu entendo completamente o sofrimento de cada mulher, cada
homem, cada pessoa que se sente só. Eu compreendo cada ser que bebe da ingratidão.
E eu ofereço a minha energia para a cura.
A minha cura foi a compreensão profunda espiritual.
Eu bebi do néctar da CHAMA VIOLETA, da consciência da
transmutação, e eu percebi que o amor é a maior cura. Um amor que eu comecei a
oferecer para mim mesma.
É um processo muito doloroso para alguns, que pode ser menos
doloroso quando você tem o seu despertar, quando a sua chama é acesa.
E esse sentimento de abandono e rejeição às vezes é
vivenciado também com os familiares: a ausência de pai, a ausência de mãe, ou a
ausência da compreensão dos filhos.
As pessoas sofrem profundamente com a solidão.
Mas você não está só quando você está com você mesmo.
Quantas às pessoas, meus amados, façam uma escolha sábia:
olhem apenas o bem das pessoas, e fiquem apenas com aquilo que é bom das
pessoas.
Abram, de uma vez por todas, mão da projeção.
Não criem príncipes, não projetem salvadores. Não imaginem
mais situações perfeitas. Não idealizem o par, o pai, a mãe, os filhos, os
amigos.
Abandonem, de uma vez por todas, a idealização.
Esse véu de ilusões que cobrem as mentes, afastam vocês de
Deus, afastam as pessoas da sua luz, da sua integridade, do seu ser.
Quanto mais vocês projetam para fora a felicidade e o
salvamento, mais incompletos, pobres e tristes vocês serão. E nenhuma joia do
mundo e nenhuma beleza do mundo e nenhuma roupa do mundo e nenhuma viagem do
mundo trará felicidades a vocês.
Soltem a projeção, liberem a sua mente da necessidade do
desejo.
E vivam hoje a autoaceitação: quem você é, como você é, onde
você está.
Você é um ser de luz e você tem luz na sua vida.
Trabalhe o auto amor, a doação do amor, sem esperar o
reconhecimento.
Faça aquilo que você pode fazer, aquilo que está ao seu
alcance, com sabedoria, com amor, com luz, com soltura.
E deixe que a vida traga para você aquilo que é seu por
direito divino, por graça de Deus, por bênção e por glória.
Escolham, de cada pessoa da sua convivência, apenas o
melhor, apenas o bem. E vocês verão uma grande transformação em suas vidas.
Eu sou Maria Padilha, e trabalho a serviço da Evolução.
A Chama Violeta, à qual eu sirvo, tem inúmeras nuances.
Ela vibra no mais alto escalão e no mais profundo abismo.
E nessas esferas, em todas as esferas, existem trabalhadores
a serviço da Evolução, trabalhadores a serviço da elevação da consciência.
Eu, que já fui uma meretriz, que já vivi vidas de profundos
enganos, conheço, talvez mais que ninguém, as dores humanas nos
relacionamentos.
E, por isso, posso dar a minha parcela de contribuição. Porque
cada ser que eu encanto com a libertação, liberta o meu ser de dores que ainda
vibram em mim.
Eu sou a luz do Eu Sou.
Assim aprendi com o amado Mestre: Eu sou a luz do Eu Sou. Eu
sou a luz do Eu Sou. Eu sou a luz do Eu Sou.
Repitam: eu sou a luz do Eu Sou.
Eu sou a luz do Eu Sou. Eu sou a luz do Eu Sou. Eu sou a luz
do Eu Sou. Eu sou a luz do Eu Sou.
Ativando energias de curas: Eu sou a luz do Eu Sou. Eu sou a
luz do Eu Sou. Eu sou a luz do Eu Sou. Eu sou a luz do Eu Sou.
Neste momento, nós estamos trabalhando, junto com a Chama
Violeta, a consciência de cada um de vocês aqui presentes.
Ofereço o meu amor para a cura, ofereço o meu amor para o
desembaraço de sofrimentos e dores que aí estão.
Amados sejam, amados são, recebam!
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Fonte: mariasilviaorlovas.com.br
Data: 12/06/2019
Canal: Maria Silvia P. Orlovas
Colaboração: Francisca Motta
Não haverá mais a publicação do áudio.
Canalizações comentadas e com áudio no canal da Maria Silvia Orlovas, no Youtube
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Colaboração: Francisca Motta
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