quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que nos aproxima?

            Esta semana olhando para o perfil dos seguidores do meu blog fiquei pensando naquilo que nos aproxima?

            Vi pessoas tão diferentes. Interesses tão distintos o que me deixou muito feliz. Aliás essa  é uma história que me acompanha há muito tempo.

            Tenho amigos de várias tribos e circulo por eles com total liberdade e compreensão. As vezes não tenho afinidade total por seu modo de vida, mas minha relação com essas pessoas vai alem do respeito que devemos manter numa amizade. É claro que respeito o jeito de cada um viver, claro que aprendi ao longo da minha vivencia espiritual compreender que cada um tem o seu tempo na evolução e o seus desafios, interesses e escolhas, mas o que nos une?

            No site que escrevo há alguns anos e que com certeza muitos de vocês conhecem o “Somos todos um”a filosofia básica é justamente compreender e sentir que somos parte do todo, e que de fato no nosso interior somos todos um. Mas sabemos que não é fácil conviver com as diferenças, aceitar e respeitar aqueles que não pensam como nós.

            As pessoas costumam carregar consigo desafetos, desgostos e até repulsa por coisas corriqueiras. Já ouvi gente reclamando do vento. Mas porque não gostar do vento? Porque não gostar de comer carne? O porque não respeitar escolhas sexuais diferentes da nossa?

            Agindo assim estamos ressaltando as diferenças e esquecendo dos pontos em comum que é o que nos agrega, e nos permite caminhar para uma consciência superior que está dentro de cada um de nós, mas que precisa ganhar espaço na nossa vida prática, na convivência com nossos amigos, colegas e familiares.

            Assim amigo leitor acho que o que nos aproxima é mesmo este desejo de crescer, de encontrar conforto em nossa espiritualidade, de ver alem das aparências, apesar de também gostar do belo. Pois devo confessar que sendo mulher adoro roupas novas, gosto de acompanhar a moda porque considero uma forma de expressão, de arte, de movimento e a vida precisa disso.

Um beijo a todos,
Maria Silvia

6 comentários :

  1. Silvia, gostei muito desse seu artigo. Também procuro conhecer o perfil de meus seguidores e, tal como você, sou partidária da diversidade e luto contra qualquer tipo de preconceito. O mundo é constituído de diferenças. Amo seu espaço! Parabéns...

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  2. Devemos pensar e sentir como somos filhos do mesmo pai, sal da mesma terra, amor do mesmo coração. Somente assim depois que o ser humano entender isso, aceitar e vivenciar acima de tudo, conseguiremos ser felizes.
    Amando a si mesmo antes de mais nada é o que faz a diferença.

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  3. MS
    Sou apaixonada pelo seu trabalho e não é de agora...esse blog me deu motivação para escrever também e nasceu o Corpo, Mente e espírito...se tiver um tempinho dá uma espiada...http://cmespirito.blogspot.com
    Beijos,

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  4. Olá Maria Silvia!
    Estava refletindo sobre isso na minha vida, teve uma epoca que achei q as pessoas q conheciam eram mto diferentes, de mim e entre si... depois vi que isso era o que enriquecia a minha vida...
    Adoro seus artigos, por favor qd puder fale mais sobre como desenvolver o amor próprio.
    Obrigada
    Beijos

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  5. Oi!
    Me pego pensando sobre como nos aproximamos de algumas pessoas e de outras não, essa afinidade.
    E já estranhei por, mesmo me achando uma pessoa habitualmente amorosa, sentir certa repulsa por pessoas que o cotidiano nos fazem ser próximos, mesmo essas pessoas não terem feito nada de mais.
    Assunto interessante para pensar..

    Bjs

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  6. Olá ,Silvia ,boa noite !Lendo seus artigos hoje ,refleti bastante .Você me ajudou com suas palavras . Obrigada.Vou continuar acompanhando .

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