Mediunidade; Como manter a mente saudável!

Você já pensou que muitas coisas difíceis que já enfrentou, mesmo perturbações espirituais entraram em sintonia com você por conta de uma mente doentia?

Pois bem a mente também adoece, mas pode ser curada.

Claro que existem casos muito sérios de doenças mentais e vícios, que no mundo objetivo são tratados por médicos, remédios e tratamentos psiquiátricos, pois não são coisas simples de se resolver. Vejo também nas sessões de vidas passadas coisas bem sérias e vícios de comportamento que as pessoas trazem de outras existências, sem perceber que estão presas a esses comportamentos. Se sentem vitimas de suas próprias criações.

A forma de mudar tudo isso é olhar para si mesmo como um expectador. Tirar o drama da situação, deixar de culpar as pessoas pelo seu fracasso, dor ou insucesso. Porque apesar de muitas vezes dependermos das ações de outras pessoas,  a vida é nossa e não devemos colocar nosso poder no outro. O outro faz parte do cenário, o outro pode até ter se portado como o algoz de uma situação triste, pode ter sido o responsável por sua queda, mas o quanto você vai deixar se abalar e permanecer no chão é uma escolha sua.

A técnica que permitirá a sua libertação de estados depressivos e tristes é a meditação. Não vou afirmar que meditação cura tudo, mas com certeza ajuda demais.

Nos meus grupos e cursos sempre dou início fazendo uma meditação em conjunto, afinando a vibração, aparando as arestas que as pessoas carregam consigo.

Sei que você, amigo leitor, com certeza já tentou praticar meditação, e que em alguns momentos já até acessou o bem estar da contemplação, mas a meditação para realmente ajudar precisa ser uma prática mais constante, e de preferência em grupo, seguida de um estudo aprofundado sobre símbolos e imagens que aparecerem em sua mente. No grupo nos fortalecemos e recebemos apoio energético das outras pessoas, e nos estudos começamos compreender onde nascem as situações e os desafios que enfrentamos.

Logo no começo da minha caminhada para afinar a mediunidade, buscava na meditação a calma, a paciência, e em resposta vinham mais e mais pensamentos e muitas visões. Parece que quanto mais harmonia buscava, mais dores vinham de dentro de mim. Memórias e mais memórias desta vida, preocupações, casos a resolver, sofrimento. A meditação naquela época era pesada e difícil, porque minha mente, meus sentimentos, e as referencias interiores estavam todas poluídas pela dor.

Como sempre fui uma pessoa sensível, já tinha percebido que captava o sentimento das pessoas a minha volta. Sentia a dor dos outros, a raiva, a ansiedade. Comecei observar, no entanto, que nem tudo era meu. Percebi que algumas coisas estavam ressoando em mim. Se alguém por perto estava triste, e eu tinha os meus motivos para me sentir triste, imediatamente o mundo se tornava um lugar muito triste. Já a alegria, os bons sentimentos, não eram tão facilmente reconhecidos e assimilados, talvez porque o pote da tristeza estava muito cheio. Por isso costumo dizer que precisamos ficar atentos ao que o mundo a nossa volta está nos oferecendo e fazer escolhas. Queremos ou não vibrar daquela forma?

Podemos escolher se vamos continuar carregando o mundo negativo em nós. E se ainda não temos a força do discernimento de uma mente tranqüila temos que trabalhar para essa conquista.

Acho que a mediunidade deve ir mais fundo do que perceber a presença de espíritos ou de ver vidas passadas. A mediunidade deve ser um caminho de auto conhecimento. Precisamos entender nossa sensibilidade e nos fortalecer no que nos faz bem.

Precisamos tirar o drama de nossa vida.

Um beijo a todos e boa semana!

Maria Silvia