terça-feira, 20 de abril de 2010

Continuando falando de Fantasmas, espíritos, duendes e fadas....



Tudo isso tem me perseguido há anos. Uma coisa impressionante, porque na verdade nunca quis ser diferente. Nunca tive a menor intenção de ver espíritos, ou de me comunicar com eles. Principalmente porque tinha medo de tudo isso. Quando menina as coisas que me chamavam a atenção eram as brincadeiras normais, fazer comidinha, brincar de bonecas, desenhar, coisas bem ingênuas como deveria ser, mas não era isso que acontecia.

Criada numa família grande e cheia de histórias, morando com uma avó médium de incorporação, minha infância e juventude não foram nada fáceis. Desde aquela época percebi que quando a casa ficava agitada algumas coisas estranhas aconteciam a noite, normalmente uma grande dificuldade de dormir, as vezes sentia ondas de calor e frio, e em seguida medo, muito medo.       

Tudo tomava vulto quando anoitecia porque as pessoas dormiam e não tinha com quem conversar e tudo estava escuro. Com essa mistura o medo ia tomando conta de mim. Minhas emoções ficavam tão descompassadas que o que era ruim ficava pior. E é claro que as sensações que poderiam ter nascido apenas da desarmonia das conversas da noite anterior atacavam o emocional, e começavam a repercutir no corpo físico.  Sentia tremedeira, suor, vertigem, ânsia de vomito, uma angustia enorme e só me restava gritar, pedir ajuda... lembro que meu pai se levantava da cama e vinha ficar comigo, me dava remédios homeopáticos, rezava e era o que me trazia algum conforto.      

Acho que foi dessa época que nasceu o meu gosto de fazer orações. Lembro também que o que mais desejava era ir a igreja, mas minha família não acreditava nisso então não adiantava nem pedir.     

 No meio de tudo isso, muitas vezes senti a presença de alguém, vi pessoas sentadas na minha cama, entrei em alguns lapsos de sono em lugares do plano astral. Mas o medo era tanto que o coração parecia que ia explodir. Assim todas as noites eram um martírio. Não dava simplesmente para dizer que não estava acontecendo nada, porque estava acontecendo tudo. Imagens vinham a minha mente e a única alternativa saudável era pensar em fugir, mas para onde?
            
Se você já passou por isso sabe muito bem do que estou falando, e sabe também o quanto é difícil lidar com o desconhecido. Essas experiências foram tão marcantes que em todos os meus livros abordei o assunto.
·      No livro “Os sete Mestres” conto como Saint Germain se aproximou e disse da minha missão.
·      No livro “Os doze raios e a expansão da consciência” ensino passo a passo desenvolver forças de luz que estão no interior de cada um.
·      Já no livro recentemente revisado e reeditado “Os filhos de Órion”conto inúmeras histórias de contato com espíritos e ETs...

Penso que escrever sobre isso tenha sido uma forma de limpar as emoções. Vale a pena conferir. Se você ainda não leu e desejar comprar procure em Fraternidade Branca no site da editora: http://www.madras.com.br/

E você como lida com o medo? Já teve algum contato interessante com o mundo espiritual? Tem medo de espíritos ou de ver ou ouvir coisas diferentes? 

11 comentários :

  1. Olá Maria Silvia!
    Acompanho o STUM e vi o link para o seu blog e tenho acompanhado desde então.
    Acho muito interessante que compartilhe a sua realidade, como pessoa comum e médium.
    Eu tenho interesse grande por esses assuntos, porque tenho uma certa sensibilidade em mim também.
    Minha avó era médium, mas cresci longe disso tudo, no entanto desde criança sentia as coisas e agora depois de adulta comecei a ter clareza de alguns acontecimentos..
    É difícil, porque as orientações são poucas, minha mãe é meio receosa com o "abrir o olho" para isso.
    Mas sensações sobre pessoas, lugares é recorrente. De mais "paupavel" foi sentir o perfume desta minha avó já falecida num momento difícil.. uma tia já falecida no natal veio fazer uma visita... e ver a dor de uma amigo da familia que passou por uma terrível situação, tive a sensassão de ver a alma dele...
    Me sinto sozinha ainda, meio que por medo de me decidir a desenvolver, que lugar procurar.. as responsabilidades, e principalmente o possível contato com o que não for agradável.
    Então, eu leio bastante para me sentir menos analfabeta hehe.
    Estou gostando muito de ler esse diário virtual.

    Abraços,
    Cris.

    cristy_b@bol.com.br

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  2. Oi Maria,

    Acompanho tudo que vc escreve e acho interessante as suas experiências, pois minha avó paterna era médium, ao ponto de reunir todos os filhos e anunciar o dia, e a hora em que ele desencarnaria e ocorreu exatamente como ela falou. Cresci ouvindo meu Pai contar as experiências e as reuniões mediúnicas que aconteciam na casa dele. Fui criada na Igreja Católica, estudei em escola de freiras e embora meu Pai sempre tenha falado abertamente desse assunto na minha casa, Espirítismo, Mediunidade viraram tabu depois da morte de Papai, mihas irmãs não aceitam em hipótese nenhuma e eu me sinto um peixe fora d'água pois gosto do assunto, frequento eventualmente Centro Espírita aqui em SSA para palestras e Passes, leio e pesquiso e sempre tenho sonhos reveladores e quando quero compartilhar isso, sou bastante rejeitada. Lembro que sempre sonhava com meu sobrinho antes mesmo de saber da gravidez da minha irmã e quando a gravidez se confirmou eu disse a ela que seria menino e todas as características dele, ela é claro desdenhou de mim mas logo que veio a confirmação de tudo que eu falava, ela não disse mais nada e hoje quando falo dos meus sonhos ela já não desedenha de mim e ouve atentamente....riss.riss... Grande beijo e obrigada.

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  3. Jussara Figueiredo (Cuiabá)20 de abril de 2010 às 11:17

    Prezada Maria Sílvia:
    A acompanho, como a outros escritores, pelo STUM, já há alguns anos.Tenho interese enorme por tudo que diz respeito ao lado espiritual, autoconsciência, metafísica, etc. Cresci muito ao me interessar por esse lado e procurar elucidá-lo cada vez mais.
    É um presente seu blog, pois nos deixa mais perto de você para compartilhar com seus "segredos".
    Sou uma pessoa comum, se por um lado tenho algum tipo de sensitividade, de outro tenho dificuldades para lidar com ela - falta-me mais esclarecimentos e auto-percepção.
    Quero "beber de sua fonte" para melhorar esse lado meu, desenvolvendo-o com mais competência
    Meu abraço
    Jussara

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  4. OI MARIA! Queria saber a sua opiniao sobre viver dos dons espirituais... Ja que cristo disse: dai de graça o que de graça recebeste. ou onde ha a ganhar nada ha de se esperar! Sabendo que os dons nao sao 1 merito conquistado, + sim uma forma de quitar o debito adquirido. Bjos!

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  5. Passei muito por isso desde criança. E o preconceito dos que estavam por perto de mim, me fez esconder de todos o que eu via, ou ouvia... Mas hoje pude reencontrar o meu caminho na espiritualidade e entender estes contatos, por meio dos cursos em Alpha Lux e também do contato com Maria Silvia. E a cada dia tenho certeza de quem há muito o que aprender... E fazer de tudo isso algo bom para nós mesmos, mas também para outras pessoas.

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  6. Quando eu era criança eu via muitas luzes, de diversas cores, qd eu olhava nas pessoas e as vezes via no ar mesmo, mas ficava com medo, não me sentia mal, mas ficava apavorada com medo de começar a ver coisas q pudessem me dar medo... Rezava mto pedindo para não ver mais nada, hoje em dia eu vejo mto raramente, não tenho mais medo, mas desde que pedi tanto para não ver mais nada não consigo lembrar dos meus sonhos, já tem mtos anos q não lembro de quase nada, as vezes lembro de alguns momentos ruins, as vezes acordo com sensações, mas não lembro de nada. Mas a sensibilidade para sentir as coisas, energias dos lugares, permanece, uso muito para a minha vida, mas mtas vezes me faz mal principalmente pq trabalho em um lugar com energia bem pesada...

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  7. Maria Sílvia,estou adorando poder falar sobre isso.Eu nunca vi nada,ou ouvi algo que se possa dizer que é uma comunicação com o mundo invisível,mas tenho uma atraçao enorme sobre isso.Leio tudo a respeito,acompanho o site do Stum e tudo o que voce escreve.Ás vezes fico chateada por não acontecer nada.Eu gostaria de ter uma experiencia assim,mas tenho muito medo de contatos ruins e experiencias desagradáveis.Gostaria muito de ter uma sensibilidade mais aflorada.
    Acho que meu medo me impede!quem sabe um dia consigo,mas quero que seja para eu me sentir bem e ajudar a mim e aos outros.
    beijos.
    silvia

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  8. Olá Maria Silvia! Sei exatamente o que vc sentiu, pois senti as mesmas coisas: as imagens ao fechar os olhos qdo eu tentava dormir (que muitas vezes eram bem ruins), os vultos com os olhos abertos, as vozes, a sensção de estar acompanhada, as diferentes energias ao entrar nos lugares, terrível sensção de perder a energia, as mudanças de humor... é tudo muito difícil. Admiro a forma como vc descreve suas experiências, pois pra mim, elas foram guardadas de um jeito meio sombrio... tinha receio pelo preconceito dos outros em relação as questões espirituais... e já fiquei de mal com Deus pq não achava justo eu sentir tantas coisas que me desestabilizavam enquanto a vida parecia tão mais leve para os outros. Fugi muito de assumir a responsabilidade com a mediunidade e de desenvolvê-la de forma correta... isso me fez sofrer mais ainda... mas os mestres nunca me abandonaram. É um amor tão grande deles por nós, que ao sentí-lo sei que está longe de ser daqui deste mundo! Foram muitos os chamados, mas hoje (e foi pela dor que eu decidi) que ninguém nem nada me faz desistir ou desanimar da minha missão nesta nova era! Já li seu livro dos 12 raios e fiquei muito feliz em saber um pouco mais sobre os mestres... E pude me conectar com o raio magenta bem nesta época... foi muito forte! Um grande abraço! Christiana

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  9. Olá Maria Sílvia!! Adorei seu blog! Tenho umas experiências bem ruins durante o sono, tem momentos que parece que estou acordada mas na verdade estou dormindo... E nao consigo acordar, gritar, nada! É horrível! Tenho que fazer muita força para conseguir acordar... Nao sei o q é isso... Enfim, mistérios do sono.
    Bjosss

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  10. Querida Maria Sílvia,

    uma excelente notícia, que me deixou para lá de contente :). Contactei a Editora Madras, no sentido de saber se eles enviavam os livros para Portugal e eles me disseram que têm um distribuidor aqui! nem queria acreditar. Agora sim, é possível ser mais fácil aceder aos seus livros sem pagar uma pequena "fortuna" pelo envio dos mesmos ;).

    Em relação a fantasmas, eu nunca tive grande incómodo. O máximo que vi foi vultos pelo canto do olho e logo me convenci a mim mesma que era da minha imaginação. Como mais ninguém vê, ninguém acredita, ninguém sabe, o caminho mais fácil é racionalizar, algo que aprendemos muito facilmente. Mas vozes e ter visões de eventos que de algum modo relacionados comigo já me aconteceu. Mas sempre quando estou/estava sozinha, por longos períodos de tempo, isto é, só quando comecei a viver sozinha estes acontecimento se intensificaram. Ouvir fechaduras da porta a bater, como se alguém entrasse ou saísse de casa perdi a conta, sem isso acontecer na realidade, me faz verificar a fechadura da porta várias vezes por dia. Uma vez, lembro perfeitamente, morava com os meus pais e estavamos esperando por ele. Eu, estudando no meu quarto, ouvi o barulho de chave na fechadura da porta e pensei de imediato que era meu pai. Dei uns instantes, e fui até à cozinha onde minha mãe terminava suas lides domésticas. Nem sinal do meu pai. E eu perguntei por ele, e a minha mãe me respondeu que ele não tinha chegado. E eu disse "que estranho, eu ia jurar que alguém tinha chegado, eu ouvi a porta!" e aí, minha mãe me informa "eu também ouvi o barulho da porta se abrindo". Fomos as duas de imediato à porta, abrimos, as escadas do prédio estavam escuras (era bastante de noite), não havia sinal de ninguém no prédio, nem do meu pai, que veio a muito chegar mais tarde.

    Outra coisa muito curiosa é quando me vou deitar, aí sim, sinto a presença de alguém, mas não me causa medo. Na minha casa, no interior do país, eu tenho muita atracção de olhar para o fundo da cama, de um lado particular, como se lá estivesse alguém me olhando e adormeço. Na casa dos meus pais, é muito mais intenso, olho muitas vezes, depois de me deitar na cama, para a porta do quarto, que está fechada e atrás de mim, inclusivé, acordo de noite já com o olhar virado para a porta e quando abro os olhos a meio da noite, eu olho de imediato para a porta, o que me causa muita estranheza, e vem logo no meu pensamento "está aqui alguém".

    Foi com todos estes acontecimentos, e outros mais fortes, que contarei no seu outro artigo, que eu comecei a procurar mais informações, pois não sabia o que fazer, e as visões, principalmente e o ardor intenso no 3º olho, me levaram a questionar o que eu deveria fazer quando estes eventos aconteciam, como eu deveria proceder.
    Foi, mais ou menos, a partir dessa altura, que eu intensifiquei as minhas orações, montei um altar muito simples (por indicaçao de uma pessoa sensitiva/mediúm com quem fiz uma leitura espiritual), e li e tenho vindo a ler muito, procurando sempre obter mais conhecimento sobre estas matérias, tal como, outra leitora sua comentou, para não me sentir tão sozinha, tão isolada nesta caminhada, nesta evolução espiritual, daí que seguir vcs, comecei seguindo o STUM, é um apoio que não tem preço, que não é possível descrever. Aqui em Portugal a mentalidade ainda é muito fechada e há muita desconfiança daqueles que "dizem que ajudam".

    Espero que estes comentários alimentem o seu entusiasmo para continuar escrevendo! ;)

    Com carinho e Paz,
    Susana M.

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  11. Oi!
    Leituras sobre mediunidade e espiritualidade sempre me exerceram forte atração.
    Sonho com o futuro de pessoas com as quais não tenho a menor familiaridade, mas que, muitas vezes, por serem ''públicas'', descubro a verdade do que antevi. Não sofro com nada disso, mas o que realmente me incomoda, é não saber distinguir entre um mero sonho e uma premonição. Afinal, se não sei, de que me adianta conhecer? Só para dizer que tenho um dom?
    Agradeço a Deus tudo que descubro ou não. Pareço, talvez, com uma criança que vê as letras, sabe para que servem, mas ainda não foi alfabetizada.
    Agradeço a oportunidade de me expor, a sua disposição em abrir o espaço e às leituras que sempre melhoram nosso nível de entendimento.
    Muita PAZ a todos, na LUZ.
    Um solidário abraço,
    Amiga

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