segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre fantasmas e obsessão



Quando comecei falar de fantasmas estava pensando apenas em espíritos, energias, vibrações, mas a medida em que o assunto nos envolve trazendo perguntas, questionamentos e sentimentos fui levada a pensar num outro tipo de fantasmas que são as nossas idéias, pensamentos sobre a vida e sobre nós mesmos.

Acho que você já ouviu falar de obsessor.  E de fato existe muito obsessor. Alguns encarnados, outros muito vivos complicando nossa vida, mas existe também os estados obsessivos que carregamos dentro de nós. A tristeza, por exemplo, é uma porta aberta para estados obsessivos. Isso significa que quando estamos tristes com alguma coisa que não dá certo na nossa vida temos a tendência a nos fechar ou de colocar o filtro da tristeza em tudo o que estamos vivendo.

Outra armadilha obsessiva é o sentimento de perseguição, quando nos sentimos vítima. Nessa vibração parece que todas as pessoas querem nos fazer mal, ou que estão nos perseguindo, nos tratando com injustiça. Esse tipo de sentimento é muito comum e eu mesma já cai na armadilha muitas vezes, simplesmente porque as coisas não aconteceram e as pessoas e agiram como eu esperava.

Pois é meu amigo leitor. O ego pode ser um grande amigo, que nos coloca para cima, nos ensina o nosso valor, ou pode se tornar um terrível obsessor abrindo nossa energia para essa terrível doença que é o vitimismo.

Olhe que ainda não falei nada sobre vampirismo. E existe sim... É real, mas agora o assunto é lidar com nossos fantasmas.

Afaste o fantasma da vítima da sua vida porque se você é vítima sempre alguém terá o poder de ser seu algoz. Claro que você pode estar vivendo uma situação em que não tem o domínio e que coisas tristes acontecem, mas perceba sempre o seu valor, cresça em si mesmo, reconheça as suas falhas e se tratando com amor e com coragem cresça, melhore, aprenda viver mais leve, porque assim você tornará toda a sua vida um lugar mais leve também. Este é um dos aprendizados da mediunidade porque a pessoa precisa ser sensível ao aprendizado, abrir a mente e o coração. Vamos lá!

Quero agradecer pelos comentários porque de certa forma eles e os acontecimentos da semana acabam dando a inspiração necessária para esses textos. A intenção é estar perto de você.

Boa Semana!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ainda sobre lidar com Fantasmas






            Na terça feira a noite fechando nosso expediente em Alpha Lux minha secretária comentou comigo sobre a repercussão do texto sobre fantasmas... E ela que também é mediadora do blog postou seu comentário porque todos sabemos que não é nada fácil viver com essa percepção aguçada do mundo sutil.

            Quase sempre sentimos o que os outros não percebem, nos emocionamos demais, as vezes nos envolvemos, nos apaixonamos sem nem entender porque. Assim aprender lidar com a mediunidade é um ato de sobrevivência e não uma vontade de saber algo mais do mundo oculto.

As pessoas como eu não vivem deste dom. Ao contrario vivemos para dar sustentação a este dom. O que significa estudar muito, praticar meditação, yoga, fazer trabalho voluntário, aprender cantar mantras, fazer orações etc. Pois quem não entra de cabeça nesse mundo não suporta as interferências e abalos causados pelas energias que não querem a evolução. Falo aqui de espíritos contrários, de medos, de forças obscuras do inconsciente.

Dons todos nós recebemos de Deus. Um arquiteto por exemplo, com certeza já nasceu com uma visão do mundo diferenciada, um médico também já nasceu com uma mente que permitirá que ele encare a dor, o corte de uma cirurgia friamente. Mas é claro que essas pessoas ao longo de suas vidas tem que se dedicar, estudar e viver em função de suas escolhas. E é claro que também procurarão exercer suas profissões neste campo escolhido.

Nenhum dom vem pronto. Deus é o grande doador de tudo o que recebemos, do ar que respiramos, da água que bebemos, do sangue que circula em nossa veias. Deus é, e está em tudo.

Mediunidade se aprende, se lapida, se expande.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Continuando falando de Fantasmas, espíritos, duendes e fadas....



Tudo isso tem me perseguido há anos. Uma coisa impressionante, porque na verdade nunca quis ser diferente. Nunca tive a menor intenção de ver espíritos, ou de me comunicar com eles. Principalmente porque tinha medo de tudo isso. Quando menina as coisas que me chamavam a atenção eram as brincadeiras normais, fazer comidinha, brincar de bonecas, desenhar, coisas bem ingênuas como deveria ser, mas não era isso que acontecia.

Criada numa família grande e cheia de histórias, morando com uma avó médium de incorporação, minha infância e juventude não foram nada fáceis. Desde aquela época percebi que quando a casa ficava agitada algumas coisas estranhas aconteciam a noite, normalmente uma grande dificuldade de dormir, as vezes sentia ondas de calor e frio, e em seguida medo, muito medo.       

Tudo tomava vulto quando anoitecia porque as pessoas dormiam e não tinha com quem conversar e tudo estava escuro. Com essa mistura o medo ia tomando conta de mim. Minhas emoções ficavam tão descompassadas que o que era ruim ficava pior. E é claro que as sensações que poderiam ter nascido apenas da desarmonia das conversas da noite anterior atacavam o emocional, e começavam a repercutir no corpo físico.  Sentia tremedeira, suor, vertigem, ânsia de vomito, uma angustia enorme e só me restava gritar, pedir ajuda... lembro que meu pai se levantava da cama e vinha ficar comigo, me dava remédios homeopáticos, rezava e era o que me trazia algum conforto.      

Acho que foi dessa época que nasceu o meu gosto de fazer orações. Lembro também que o que mais desejava era ir a igreja, mas minha família não acreditava nisso então não adiantava nem pedir.     

 No meio de tudo isso, muitas vezes senti a presença de alguém, vi pessoas sentadas na minha cama, entrei em alguns lapsos de sono em lugares do plano astral. Mas o medo era tanto que o coração parecia que ia explodir. Assim todas as noites eram um martírio. Não dava simplesmente para dizer que não estava acontecendo nada, porque estava acontecendo tudo. Imagens vinham a minha mente e a única alternativa saudável era pensar em fugir, mas para onde?
            
Se você já passou por isso sabe muito bem do que estou falando, e sabe também o quanto é difícil lidar com o desconhecido. Essas experiências foram tão marcantes que em todos os meus livros abordei o assunto.
·      No livro “Os sete Mestres” conto como Saint Germain se aproximou e disse da minha missão.
·      No livro “Os doze raios e a expansão da consciência” ensino passo a passo desenvolver forças de luz que estão no interior de cada um.
·      Já no livro recentemente revisado e reeditado “Os filhos de Órion”conto inúmeras histórias de contato com espíritos e ETs...

Penso que escrever sobre isso tenha sido uma forma de limpar as emoções. Vale a pena conferir. Se você ainda não leu e desejar comprar procure em Fraternidade Branca no site da editora: http://www.madras.com.br/

E você como lida com o medo? Já teve algum contato interessante com o mundo espiritual? Tem medo de espíritos ou de ver ou ouvir coisas diferentes? 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Você acredita em fantasma?



            Amigo leitor com a minha mediunidade a vida inteira me debati com eles. Mas nunca quis realmente acreditar neles. Em primeiro lugar porque fantasma parece coisa de filme de terror e detesto filme de terror pois acabo ficando impressionada e não dormindo direito dias seguidos.

            Acho que você se lembra do filme com o Bruce Wills, e daquele garotinho que falava com os espíritos, na verdade a história relata exatamente as sensações e sentimentos que muitas pessoas tem frente a morte, e ao desconhecido. Mas acho super normal a gente ter medo. Aliás vale perguntar como não ter medo daquilo que não podemos ver com os olhos da carne, nem entender com a mente racional mas que sentimos???

            E foi justamente agora nesta semana que finalmente resolvi editar o blog que muitas manifestações aconteceram em Alpha Lux, comigo e com as pessoas que trabalham lá. Lâmpadas queimadas, dores de cabeça, telefone e internet que não funcionam. Parece até brincadeira, mas isso me leva a crer que os espíritos adoram mexer nessas coisas que acabam tento um grande impacto na vida da gente. E quando algo causa irritação ai sim pode ser que você esteja sendo atacado por um fantasma.

            Como esses espíritos não tem uma outra forma de se comunicar, se dirigem a nós pela linguagem do medo e da irritação. Aliás quero sugerir que você leia o artigo que escrevi  esta semana para o site: http://www.somostodosum.com.br/ No artigo falo sobre “Ataques espirituais”e de como se defender.

            A receita mais simples no que diz respeito a defesa é tentar entender o que aqueles espíritos querem dizer para nós. O que eles desejam? O que deixamos de fazer por eles?

            As vezes a nossa falta de sensibilidade com a dor alheia é impressionante. Ficamos tão focados no nosso mundo, nos nossos problemas que não enxergamos as pessoas, e percebemos ainda menos a dor daqueles que não estão usando um corpo físico. Nesta semana tentei abrir mais ainda este canal para procurar ouvir, sentir o que poderia ser feito por esses seres. Sabendo que se defender é apenas um passo nessa história de conversar com os espíritos.

O segredo é amar, compreender, tentar ajudar e ao mesmo tempo nos ajudar. Se você está tenso com alguma coisa, com alguma pessoa ou situação com certeza será ai que essas energias ficarão criando caso. Assim amigo leitor, trabalhar seu lado espiritual e dar passagem as impressões é uma atitude muito importante para começar compreender o mundo oculto que nos envolve. Se você gostou posso continuar falando no assunto. Me avise, ok? Deixe seu comentário....

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Terra pede amor


Queridos,
Agradeço a todos que me enviaram e-mails por conta do Blog...
Que bom poder estar perto de vocês.
Vou contar mais um segredo. Algo que tentei esquecer, mas que agora volta com todo sentido. Veja:





No início deste ano, quando subi a montanha do Mount Shasta no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, levando comigo o meu Tarot para gravar a orientação para este ano de 2010, pensava em dirigir  o vídeo para uma tomada de consciência, pois tenho certeza absoluta que qualquer passo que tomamos é de suma importância na nossa vida e na daqueles que vivem conosco.

E foi o que fiz. Na gravação, falava da carta da Imperatriz como a Mãe Natureza que oferece os seus frutos. Lembro que, quando me preparava para começar a gravação, passou pela minha mente o descuido que a nossa humanidade está oferecendo ao Planeta. Não apenas na poluição do mundo objetivo, mas também com a poluição emocional, vícios, desejos desenfreados, violência, tantas ambições e pensamentos egoístas... Porque é claro que isso fica pairando como uma nuvem no inconsciente, muitas vezes até nos atrapalhando quando desejamos fazer diferente, amar diferente, cuidar da vida e das pessoas sem egoísmo.


Quem consegue?


Todos nós fazemos parte do inconsciente coletivo. Fazemos parte desta malha vibracional e dela nos alimentamos, por isso é tão difícil e meritório mudar.


Uma pessoa que muda seu jeito de pensar, cria um caminho para a mudança de muitas outras pessoas. Assim direciono todo o meu trabalho a um caminho de luz. Declaro que acredito de coração que este caminho seja possível. Então, quando lá no alto daquela linda montanha senti que a mãe Terra estava machucada, e que essa dor viria à tona, não quis ouvir nem comunicar.


Na verdade, não quis me conectar, porque já tinha ouvido.
Na minha mente inclusive veio a ideia de terremoto, e o meu racional tentando decodificar as mensagens, já me fazia pensar que, se a mãe natureza está ferida, a terra está ferida e, de uma forma ou de outra, a humanidade sentirá esses reflexos. São os sinais...


Devo explicar que os sensitivos sentem os sinais. Nem sempre conseguimos interpretar claramente, nem sempre decodificamos o que sentimos, mas que sentimos, sentimos.


Assim, quando fiquei sabendo do terremoto no Haiti, depois no Chile, e agora no México e sul da Califórnia, e dos abalos perto da ilha de Sumatra, não pude mais deixar de absorver a dor desse momento. 
Afinal são nossos irmãos que perdem suas casas, suas referências. Porque as perdas materiais podem ser repostas, mas quando sentimos medo e perdemos a segurança, tudo fica muito ruim.

Mesmo para as pessoas que acreditam na vida espiritual, os abalos atmosféricos, as chuvas, inundações que acontecem no planeta são perturbadores. Não dá simplesmente para culpar o governo do Rio de Janeiro por seu descuido. Não dá para desligar a tv e esquecer porque não moramos lá, nem fomos nós que perdemos a família. 
Somos parte do todo, por isso convido você, amigo leitor, a não se descuidar das suas preces, do seu compromisso com uma vida melhor. Porque, se estamos melhor em nosso mundo interior, vibramos de forma mais leve e harmônica no mundo exterior, e não somos um peso para a egrégora planetária.

O mundo está em nós e nós estamos no mundo.
Mesmo que não tenhamos a verdadeira noção do que signifique a ideia de que somos todos parte do todo, porque não é fácil se sentir irmão de qualquer um que passe perto de você, temos que vibrar pelo bem, porque o bem nos faz bem.
Quando sentimos amor, o amor nos cura.


Podemos melhorar as feridas que estão espalhadas no planeta nos amando um pouco mais, nos acolhendo um pouco mais. Perdoando os outros e nos perdoando. Tentando crescer com a troca de confidências, tentando compreender as pessoas e suas ações, o que é exatamente o contrário de nos deixar levar pela maledicência. Pois, se queremos ser amados e compreendidos, porque não tentamos fazer isso?


A Terra está ferida também na sua vibração e somos nós todos que fazemos, alimentamos a vibração do planeta.


A mudança do pensamento altera este fluxo e pode ter certeza de que aquilo que você pensa e vibra faz toda a diferença. 



segunda-feira, 5 de abril de 2010

Segredos de Mulher

Quem não tem segredos?
Ao longo da minha vida sempre fui cercada de segredos e mistérios. Como nasci numa família espírita com muitas manifestações mediúnicas e histórias escondidas esta aura fez parte da minha infância, adolescência e me assombrou durante anos. E foi somente quando fiz o meu próprio caminho de desvendar esses mistérios que comecei encontrar algum conforto nas emoções que sentia mas não sabia explicar.
Alguns segredos fiquei muito feliz de ouvir e de ser convidada a compartilhar. Foram segredos que me fizeram importante. Segredos que me inseriram num grupo, onde pude mostrar minha força e honra. Já outros gostaria de ter sido poupada de saber para não ter que carregá-los dentro de mim.
Sim amiga, porque um segredo pode se tornar um fardo, ou um presente dependendo do conteúdo.
Você já deve ter passado por isso... Será que você nunca viu ou ouviu uma história e depois não pode ou não se sentiu a vontade para comentar?...
Pois é segredo que é segredo de verdade mexe com a gente. Faz com que repensemos valores, e vamos concordar que não é nada fácil mexer em coisas internas, como não é nada fácil guardar um história picante que fez você repensar suas apostas na vida. Por exemplo não é nada fácil saber que uma amiga que está sendo traída ou de uma falcatrua de um parente que coloca em risco a integridade de uma outra pessoa. E não poder fazer nada, nem aliviar a carga contando para alguém o acontecido torna o segredo um grande peso.
Segredos ao longo da história sempre foram fontes de poder.
Coisas secretas já fizeram chefes de estado renunciar ou assumir em publico seu lado B. Segredos inspiraram filmes, foram pano de fundo para romances, e com certeza continuam acontecendo a nossa volta, na nossa família, com colegas de trabalho dando um incentivo para mudanças, transformações e especulações.
Segredos incitam o pensamento, seduzem e dão tempero a vida. Por isso criei este blog.
Resolvi compartilhar com você os meus segredos, contar um pouco das histórias que me deparo todos os dias, dar minhas dicas, contar sobre rituais mágicos, enfim abrir um lado oculto para colorir a vida.
Você não pode imaginar o que estou preparando para você...