domingo, 30 de junho de 2013

Uso da Chama Violeta


  
Hoje acordei com essas palavras vibrando em minha mente. Uma canalização que compartilho com você, amigo leitor:

"O uso da Chama Violeta pode mudar sua vida, mas não se trata apenas de uma meditação, nem de repetição de palavras, afirmações ou mantras.
Para acessar a energia você pode, e deve usar essas ferramentas. Faz parte do processo, mas é preciso um passo adiante.
O passo da expansão da consciência. Um passo em direção a uma compreensão maior do mundo a sua volta, e da sua forma de reagir frente aos desafios da vida.
Cada vez que você se deixa consumir por um problema, ele se torna maior.
Cada vez que uma dor, ou uma raiva toma conta da sua mente, você se torna refém deste assunto.
Por isso, expandir é o primeiro passo na ascensão, da libertação. 
Você precisa olhar a vida com outros olhos, e oferecer a si mesmo novas, e diferentes paisagens, e diferentes estudos.
A expansão da mente, rompendo com os limites de suas verdades, oferecerá a você a força necessária para vencer qualquer dificuldade."

Saint Germain


Compreendi então este gosto pela modernidade que está tomando gosto em mim. Tenho observado que  cada dia que passa mais me encanto pelo novo, pela arquitetura, pelo design, e até pelo mundo digital, que antes me assustava e intimidava. Acho que pensava que nunca daria conta dessa modernidade. Agora não me vejo fora disso. Incrível...
Mas aceitei o novo!
Não faço mais resistência as coisas que me chegam, mesmo quando não entendo muito bem. Mas sei que é preciso coragem para agir assim. Coragem e humildade, pois precisamos nos dispor a aprender, mostrar duvidas, e aceitar que outros nos ensinem.
Será a auto suficiência mais um escudo de proteção do ego que precisa se partir para deixarmos fluir nosso eu divino?

Fica a reflexão. O que você pensa sobre isso?

Um beijo a todos, e bom domingo!

MS


sábado, 29 de junho de 2013

Expandindo limites



 
Adoro arquitetura.
Acho um presente lindo a gente poder caminhar por uma obra de arte.


E a cada passo se surpreender pelos ângulos, pela entrada inesperada da luz.
Tenho a cada dia trazido para mais perto da minha vida esse olhar diferente que a arquitetura desperta.


Gosto disso!
Sinto que é como descobrir como funciona a mente de alguém. 
E vejo que pensar igual, de forma limitada cansa. Ver tudo no mesmo angulo é monótono. 
Precisamos de movimento, de desafio no olhar. E até de um certo desconforto, quando não entendemos muito bem o que nos cerca.


Muito bom receber, participar, ter que entender um jeito diferente de ver a vida.
Sinto que é um desafio aceitar a forma do outro viver, mas que com os estímulos vamos aproveitando cada vez mais as ofertas que aparecem.
Penso que faz parte do exercício de expansão da consciência, abrir a mente para o novo, com humildade para acolher aquilo que não entendemos.


O fato é que para avançarmos precisamos sair da rotina!
Vejo que a vida espiritual não se limita à templos, ou orações, apesar de respeitar, e gostar de tudo isso. Vida espiritual é expandir, crescer, mudar.


Em especial a energia da Chama Violeta impulsiona o novo, a exploração. Pois se fizermos todos os dias, as mesmas coisas, do mesmo jeito, como alcançar resultados diferentes? 
Como transmutar o karma usando sempre as mesmas ferramentas?

Acho que vale testar.
Por que você não faz uma experiência, oferecendo algo novo para sua mente ter que aprender, definir, explorar?
Tenho certeza que precisamos desses estímulos.
Intuo que o beneficio de um belo dia ensolarado, caminhando por um chão criativo, fará florescer em você novas idéias, que podem ser o princípio de algo muito bom!

Um beijo a todos,
MS

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mestra Pórtia - Vocês precisam cuidar de si



Áudio

Meus amados. Vocês podem cuidar das pessoas, mas, se vocês não cuidam de si mesmos, esse cuidado externo de nada lhes valerá.

Vocês precisam cuidar de si. Cuidar do seu olhar. Cuidar dos seus sentimentos. Cuidar do seu caminhar. Cuidar de perceber quem você é: O que você sente; o que você pensa; o que você fala; o que você come; o que você pratica.

Esse olhar para o seu interior e cuidar de ser quem você é; é a fonte de toda saúde, é a fonte de toda a inteligência e longevidade.

Aquela pessoa que olha pra si, não é egoísta. Egoísta é aquele que olha pra si e não faz nada pros outros e nem pra si mesmo.

Olhar para si mesmo é um ato de compreensão. É a busca do interior. Se reconhecer. Se cuidar.  Se colocar limites. E assumir, na sua maturidade, o papel de Pai e de Mãe de si mesmo. O papel daquele que pondera, daquele que coloca limites e aquele que dá força. Essa força está em você.

As pessoas sofrem porque elas esperam dos outros essa compensação. Apostam no casamento, no
parceiro, na parceira, essa orientação; esse carinho; esse amparo. Apostam no trabalho, no rendimento, no dinheiro... O bem estar e a felicidade.

Quando você foca em si mesmo, se observa, observa o porquê das suas atitudes, das suas palavras, do se comportamento, da sua dor, da sua alegria ou da sua tristeza. Você está se assenhorando do seu destino. Você está reconhecendo as suas potencialidades e as suas falhas. Você está dando força a si mesmo.

E aí, quando você amar alguém... Quando você abraçar um amigo... Você está fazendo isso como uma expressão de amor e não de carência.

Quando você se conhecer profundamente e você tocar o outro, você estará tocando o outro, porque você quer lhe oferecer carinho, gentileza, afeto, companheirismo. Não porque você está buscando aprovação do outro, ou, tentando seduzi-lo de alguma forma.

A sedução não é amor. Se mostrar belo, poderoso para alguém, não é demonstração de poder, nem de amor... É autoafirmação.

Quando você olha pra você mesmo, quando você ama a vocês mesmo, você têm uma força incrível pra se relacionar com todas as pessoas a sua volta.

Você reconhece os limites que a pessoas colocaram para você e não se machuca com eles. Você aprende a receber os “nãos” que a vida oferece, sem se quebrar por ouvir um Não.

Você aprende a amar com os olhos, a amar com as mãos, com as palavras. E aprende a não precisar das pessoas. A amar, oferecendo sem esperar, nada em troca.


E ainda, nas relações íntimas, familiares, que normalmente são as relações mais complicadas, porque ali está o seu karma... Quando você olha pra você, quando você se fortalece na meditação, na oração, no autoconhecimento: você será capaz de transitar entre as pessoas. Ouvi-las, apoiá-las. Dar o seu amor. Sem sofrer pelas portas fechadas, sem sofrer pelas palavras amargas.

Você saberá conviver, oferecendo o seu melhor e potencializando o melhor do outro.

Mas o primeiro passo é na sua própria direção. O primeiro passo é pra você mesmo. É se reconhecer. É olhar pra dentro de si. É amar a si mesmo, apesar de todas as falhas, apesar de todos os erros. E transformar aquilo que você pode.

A força do amor, do verdadeiro amor, libera de qualquer tipo de dependência. Assim, você transformará os seus relacionamentos: o seu casamento, o seu namoro, a sua amizade, as suas relações profissionais. Porque você não terá mais medo da rejeição, nem das palavras rudes, nem do desafeto, nem do fracasso.

Fortalecido no amor, você será capaz de ouvir qualquer crítica, mesmo as descabidas. Porque você vai aprender a não depender tanto da opinião das pessoas e nem do sucesso das suas empreitadas.

Com amor, você se deite. Com amor, você se levante. Com amor, você desenvolva todo o seu dia. Com amor, você olhe para dentro. E com amor, você se doe para fora.

Eu Sou Mestra Pórtia e aqui estou para dizer que amo vocês. E não abandono nenhum dos meus filhos, nem na hora de profunda escuridão.

Aqueles que estão sintonizados, com o poder da Chama Violeta, serão testados. Porque a força vem do
interior, do principio de tudo, que é a energia que está no coração. É algo que nasce em você e que nunca pertencerá à outra pessoa.

A força é sua. O amor está em você. Compartilhe, porque ele é a bondade. Mas ele está em você.

Bênçãos e Luz. Sigam em Paz.


____________________________________________________________

Nome de Referência: Vocês precisam cuidar de si 
Mestra: Pórtia
Data: 26/06/2013
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas

Transcrição: Patrícia Viégas
Áudio:  ALPHA LUX 21 ANO 15 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Por que somos abusados?


Porque estamos pagando nossas dívidas... Parece óbvia a resposta quando pensamos na lei da ação e reação que rege o planeta, mas não é. Claro que existem pessoas que abandonamos, maltratamos em vidas passadas e que agora nos cobram.


Existem acertos e pendências que precisamos resgatar nessa vida, mas havemos de ponderar que também existem as tendências de alma. Vícios de comportamento que nos levam sempre a repetir padrões.

Confesso que levei muito tempo para aceitar essa ideia de que criamos a realidade que nos cerca, porque estava ainda condicionada à posição da vítima e achava que quem falava em criar o destino, em atrair o bem ou o mal não sabia do meu sofrimento... Achava que essas pessoas olhavam de fora, de forma superficial, e que a lei do karma era mesmo implacável e única.


Ao longo da minha vida, fui aprendendo muitas coisas com os mestres da Fraternidade Branca e minha própria experiência e tantas observações me mostraram que, no mínimo, eu deveria estar aberta a novas experiências e conceitos. 

Tudo começou quando tive algumas boas surpresas, quando a história linear que eu era capaz de criar, em cima de tudo o que conhecia, mudou com fatos novos que chegaram de forma inesperada. Isso foi um alento.


Aceitar o novo é tudo o que queremos, mas não é fácil. Percebi que sofremos por apego e, muitas vezes, por um desejo inconsciente de vingança.

Normalmente quem é, ou foi abusado, sente muita raiva, o que é normal. Muitas vezes, também o abusado, seja moral ou fisicamente, silencia, não fala para ninguém, sente vergonha, foge da situação, guarda no inconsciente, ou mesmo “esquece”, porque não se dá conta do sofrimento.

Aprendi com os mestres ascensos que quando você guarda alguma coisa no inconsciente, cria o condicionamento de tentar repetir as situações, as cenas, e até vida após vida trazer de volta os mesmos eventos, para em algum momento ter forças para se conectar ao Eu divino, e se libertar.
Triste tudo isso, não é?


Porque a maioria de nós está muito distanciada do Eu divino e se sente mesmo vítima de um pai carrasco, de um marido egoísta, de um filho ingrato, pois o abuso pode ser diário, e um hábito constante em nossa vida.

E vamos combinar, que não é nada fácil se libertar dessa programação porque nem sempre conseguimos ou podemos nos libertar das pessoas. Nem sempre podemos morar em outra casa para se livrar de um pai carrasco, ou de um marido autoritário. Mas podemos e devemos nos cuidar, tentar crescer, nos investigar no processo de autoconhecimento. E antes ainda de perdoar o outro, que será um passo importante nesta libertação, nos perdoar por ainda viver esse tipo de experiência dolorida.

Apesar de difícil conseguir trilhar esse caminho, isso é possível.

Erro maior está em não aceitar que a vida possa ser diferente. E continuar querendo controlar todas as experiências, como fazem os que foram abusados por medo de sofrer ainda mais, caso se soltem.


Quando não aceitamos as oportunidades novas da vida, quando nos fechamos vendo apenas o que há de ruim, tudo à nossa volta também se fecha.

Por amor a nós mesmos precisamos abrir a vida e é por isso que acredito tanto em orações, em mantras, em receber passes, Reiki, em curas espirituais. Porque a energia começa a mudar e nós vamos descobrindo outras formas de reagir ao mundo, que pode ainda estar nos oferecendo experiências pesadas e ruins. Mas vamos descobrindo que podemos evitar o sofrimento, ou pelo menos, não continuar de forma automática propagando a dor. A tomada de consciência, é o começo da liberdade kármica.


Abuso maior não há do que se prender à condição de vítima, porque a nossa visão sob nós mesmos é muito poderosa. Quando nos vemos como vítimas, seremos vítimas para sempre. Quando conseguimos ver que estamos sofrendo, e que de fato nessa situação atual somos vítimas, ok. Mas podemos ver também que podemos mudar, podemos pensar diferente numa próxima situação, não seremos vítimas para sempre.

Percebo que precisamos desenvolver nossos dons espirituais para aprendermos ser menos controladores e mais flexíveis, já que a realidade externa é medida pela força do olhar que vem de dentro de cada um. Assim, desejo que você vença o medo do novo, e deixe de abusar de si mesmo restringindo suas experiências com medo do sofrimento. Cure-se permitindo ver além dos seus horizontes.





Lembrando que hoje quarta feira é dia de Grupo de Meditação.
Participação mensal R$ 120,00
Avulso R$ 50,00

sábado, 22 de junho de 2013

O que está dentro de nós...



Será que está certo procurar em mim, o porque dos erros dos outros?
Sempre fiz isso.
Quando algo dá errado, quando uma situação se impõe contra a minha vontade, sempre busquei respostas dentro de mim. Lembro que quando uma pessoa muito próxima, descobriu essa minha atitude, recebi muitas críticas.
Tudo o que não queria ouvir...
Sei que fazemos coisas sem pensar. Ou se pensamos nem sempre somos capazes de avaliar os resultados.
Fazemos por impulso. Ou movidos por uma emoção. Ou simplesmente, por que, naquele momento achamos que é o correto. Mas, e se descobrimos que agimos errado?
Caminho sem volta?
Situação sem perdão?
Continuo buscando respostas dentro de mim...
Bom, as vezes é difícil mesmo.
As vezes, o outro não quer saber dos sentimentos alheios, ocupado demais com seu ponto de vista, com seus problemas. O fato, é que viver com os outros significa ter que assumir uma boa dose de concessões, e paciência, que vem quase sempre antes do amor! Mas não podemos o tempo todo esquecer, deixar de lado, apagar o que sentimos.
Afinal se sentimos algo, precisamos acolher, no mínimo ouvir, reconhecer.
Não sabemos tudo, e nem sempre temos coragem de reconhecer sentimentos e falhas, mas...
Não temos que ter todas as respostas. Em um momento ou outro, vai ficar algo solto, sem resposta.
Algo que vamos precisar guardar dentro de nós. Sem compartilhar...
Algo que vamos ter que vencer internamente, na meditaçao, ou na oração, ou simplesmente deixando o tempo passar à espera de uma idéia iluminada, ou de uma solução. 
Precisamos acolher nossas dores, reconhecer falhas e fraquezas.
Não precisamos ser fortes, acertivos o tempo todo.
Onde estava escrito que você, ou eu, não podemos errar?
Reflexão faz parte da evolução. 
Neste raciocino lembrei da cura do Hoponopono.
"Eu me perdôo por ter vivido tudo o que vivi, por ter passado por tantas situações tristes, por ter sido maltratado, negligenciado, esquecido... Eu sinto muito por toda dor, por ter sido abandonado, por me sentir triste, mal amado, ou solitário. Eu ofereço amor a mim mesmo. Eu me amo, acolho meus sentimentos. Eu peço perdão pelos meus erros, e me perdôo pela ignorância que me fez comete-los. Obrigado Deus por essas experiências, e pela chance de reparação. Obrigado, obrigado, obrigado!"

No fim, acho que está mesmo certo mergulhar em busca de respostas, por que se estamos bem, tudo ganha essa força, já se estamos mal, confusos, amedrontados, tristes, o mundo se parecerá assim escuro, nebuloso. 
Sempre é momento para reflexão sobre a nossa caminhada, mesmo nessas horas com tanta comoção nacional, política, com gente nas ruas reivindicando direitos e transofrmaçoes. Tudo isso é correto, mas se está ai fora confusão, à nossa volta, também está confuso dentro de nós. Não acha?
Fazemos parte deste coletivo. Esse mundo é nosso, interagimos com tudo que está a nossa volta, dentro e fora de nós, então vale se questionar, buscar entendimento e luz. Quem sabe assim a nossa contribuição ao bem do mundo, vai além de reclamações e desejos de mudança.

Um beijo a todos, e vamos na luz!

Maria Silvia

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brasil mostra tua cara!



Quem somos nós?
O que move nos move?
Fiquei pensando em tudo isso vendo a onda de protestos que tomou conta do nosso país.
Não dá para falar de vida espiritual, sem um contexto, sem olhar para o lado, sem se importar com as as coisas que acontecem a nossa volta.
Sempre achei que a vida espiritual serve para nos transformar, para nos tornar pessoas melhores, não apenas nos momentos em que paramos para meditar, mas principalmente em todos os outros momentos da nossa vida, quando trabalhamos, criamos os filhos, e enfrentamos desafios.


Temos que ser unos com nossa essência, com as nossas crenças, pois nosso Eu é do bem.
Sinceramente acredito no bem das pessoas, e acredito no bem do Brasil, apesar de todas as incoerências, e desmandos que estão aparecendo, e é hora de mudar. Mas a mudança deve seguir de dentro para fora, sem medo de se mostrar. Sem medo de mostrar a nossa cara, pois se somos do bem, o que temos a esconder?
Somos o que somos. E vamos colocar toda nossa luz nessa mudança!
E pensando em tudo isso resolvi partilhar com vocês alguns pensamentos de gente que faz parte do meu mundo. Gente que conheço, e confio.
Veja o que pensa meu irmão Antonio Flávio Pacini, consultor, professor e pai do João Victor:


Protesto e Não-violência!
Gandhi é referência que precisamos. Temos que valorizar os protestos pacíficos e corajosos e desencorajar totalmente as agressões e a baderna.
Tomar as ruas e mostrar as caras contra a corrupção e o descaso do governo é um ato de gente madura, que sonha com um país honesto, integro.
Gritos de raiva precisam ser substituídos por posicionamentos claros nas urnas e em ações iguais a estas, quando vemos um mensalão deixando livres seus chefes principais, quando vemos populistas fazendo programas partidários na TV dizendo que tudo está muito melhor...
Não está não, mas pode ficar!
Tomara que os jovens enxerguem que é preciso saber votar, cobrar e principalmente contribuir. Precisamos ser o modelo da mudança, precisamos pensar no que queremos ser e agir como cidadãos de 1a linha.
"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo"Gandhi

* * *

Veja agora a mensagem que minha amiga Neusa de Fatima Mariano, professora universitária que vive em Sorocaba:

Maria Silvia!
Penso que preciso partilhar as reflexões que me vieram hoje quinta-feira dia 20 de junho com relação às manifestações. Saí de São Paulo 17:40 e cheguei em Sorocaba 20:00h. A Castelo Branco estava interditada e o motorista pegou a Raposo Tavares. Ao acessarmos a Av. Antonio Carlos Comitre, já em Sorocaba, fomos surpreendidos por uns 50 manifestantes que fecharam os caminhos de saída da referida avenida. Apesar de poucos, alguns tinham máscaras (tanto aquelas de carnaval como as contra bombas de efeito moral) ou cobriam o rosto com camisetas. Eram agressivos, batiam no ônibus onde eu estava... Mas logo se foram porque eram poucos, e chegamos à Rodoviária, que estava fechada, assim como todo o comércio ao redor (posto de gasolina, mercado). Uma multidão ocupava a praça da rodoviária. Sempre participei de movimentos sociais e de protestos, passeatas, mas nunca senti o que senti hoje. O que me deixou estranha, reflexiva foi justamente a sensação de insegurança em função de uma violência pronta para emergir. Nas manifestações das quais participei, não havia a prática de esconder o rosto e isso me incomodou muito. Penso que nos protestos não deveria haver o medo por parte da população, dos manifestantes como se eles fossem inimigos, pois partilha-se da mesma vontade de justiça social. No entanto, a forma como estas manifestações tem se apresentado e pelo que senti aqui, por mais que não tenha tido notícias de confronto em Sorocaba (pelo menos até agora) me deixaram triste, porque não senti consistência. Está tudo junto e misturado... Senti que aqueles jovens estavam felizes por se identificarem como revolucionários que vão mudar o mundo, mas sinto que é só neste momento e não nas suas atitudes cotidianas. Talvez esteja enganada... Continuo pensando sobre o que vivi hoje...


* * *

Veja agora o que pensa a Patricia Viégas, terapeuta floral e mãe da Julia:



Que período hein?!
Estamos transformando o Mundo ou o Mundo está nos transformando?
Pedimos por mudanças... E elas vieram em grupos crescentes, atitudes e conseqüências... Como ondas "tisunâmicas".
Queríamos que as máscaras caíssem... Elas caíram e ainda estão caindo.
Pedimos para que a verdade fosse mostrada... E a verdade está sendo mostrada, seja na Política, no Trabalho e até mesmo na Família.
Realmente pedimos por tudo isso... Mas, nos esquecemos de pedir Sabedoria.
Sabedoria para agir de forma correta (harmoniosa), quando tudo isso viesse à tona.
Então, de nada adiantará apenas se empolgar com as mudanças externas, entrando no meio da "luta", se a maior e mais significativa mudança ainda não foi feita...
"Seja a mudança que deseja ver no Mundo".
Esta frase está mundo longe de ser apenas uma teoria bonita.

E você amigo leitor, o que pensa?
Alguma sugestão para continuarmos na luz até alcançarmos as mudanças que desejamos ver em nosso país?

Um beijo a todos,
Maria Silvia

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Elohim Claire - A paciência com as pessoas é uma grande virtude



Áudio

Meus amados, a paciência com as pessoas é uma grande virtude. A paciência é um treino que se faz com os desafios que o Mundo coloca para você.

Você pensa que treina a paciência lidando com o outro Ser Humano, mas, na verdade, a paciência é o seu treino mais íntimo. E o seu grande parceiro é o Mundo e o seu próprio karma.

As pessoas estão onde estão, fazem o que fazem. Têm atitudes corretas e atitudes profundamente erradas, carregadas de engano e até de maldade. E você é convidado a exercitar, com elas, a paciência.

E quanto mais você amar essas pessoas, mais será testada a sua paciência. Mais será explorada a sua virtude, a sua capacidade de resiliência; de saber ouvir, de saber falar, de saber calar. O treino da paciência é um treino muito importante na elevação espiritual.

Os grandes sábios são pacientes. Os grandes sábios sabem ouvir muito melhor, do que sabem falar. E
quando falam, poucas palavras são o suficiente.

E essa sabedoria é treinada, é instituída, é aprendida através da paciência. Do grande serviço que você faz a si mesmo. Olhando a vida e deixando que as coisas aconteçam. Olhando as pessoas e compreendendo o momento delas. E você só capaz de fazer isso, desenvolvendo em si mesmo, a paciência.

E quanto mais íntimo alguém for do seu convívio, mais ali você será testado. Porque normalmente, no convívio íntimo, as pessoas se dão liberdades. Falam coisas pesadas, desabafam, reclamam, choram, sofrem... Mostram um lado mais escuro. Porque sentem que ali, no íntimo, no lar, têm esse direito. E quando fazem isso, provocam o outro, desgastam a si mesmos e aos companheiros.

O Lar, a Família deve ser preservada através da paciência. E ainda assim, você sendo muito paciente deve buscar em Deus; a profunda conexão e o amor para na hora certa, colocar as palavras certas.

A omissão não é paciência. O silêncio errado que tudo ouve, guardando dentro de si dores e energias negativas, não é paciência.

O silêncio da voz quando não é o silencio da paz do coração, não é silêncio, no sentido espiritual. Pessoas silenciosas podem carregar em si mesmas energias profundamente desarmonizadas, confusas e ruins.


O silêncio, que nos referimos, é o silencio da calma, da oração, da conexão com Deus. E da paciência virá também, toda a força que você precisa, para colocar limites com sabedoria. Para explicar o que você sente, o que você pensa. E para se guardar em alguns momentos e encontrar dento de si mesmo; a atitude correta, a força correta, a palavra correta.

Deus ama cada um de seus filhos. E quando vocês exercitam a paciência, naturalmente, estão criando forças para viver o amor. As pessoas em suas vidas, no seu convívio, na sua família, nos seus relacionamentos; são os seus grandes professores e professoras.
O destino sabiamente, coloca para você, o Pai e a Mãe que você precisou para crescer e se desenvolver. O destino sabiamente, colocou os irmãos ou a ausência deles, para que você soubesse como se comportar, como agir, como ouvir, como falar.

E quando mais velhos vocês se encontram sozinhos, é a hora de olhar pra si mesmos e também com vocês, exercitar a paciência.

E na profunda entrega da meditação e da oração, na hora da paciência, você encontrará as suas respostas e o seu acolhimento. A Ciência da Paciência é a Paz. É o principio e é o objetivo final.

Sejam pacificadores. Desenvolvam: o ouvir com paz, o falar com paz, o caminhar com paz, o olhar o outro com paz.

Discípulos do Amor. Filhos de Deus. Energias ativadas unindo você ao criador.

Os testes, sempre virão para as pessoas, enquanto vocês estiverem encarnados. E depois também.

Treinem a paciência. Sejam fortes, tolerantes e conectados ao Amor.

E aprendam, que quando vocês estiverem tão profundamente conectados com o Divino, a paciência não será mais um desafio. Porque vocês estarão tão próximos de Deus, e tão conectados a vontade superior, e tão em paz com aquilo que a vida coloca pra vocês... Que não é mais preciso se esforçar para ter paciência.

Porque você não é mais, não será mais, uma pessoa impaciente, ansiosa, desesperada, confusa, egoísta ou apaixonada. Você será uma pessoa em equilíbrio, em que a paciência é natural.

Tudo, o que vocês passam... Todas as experiências, serve para o seu crescimento.

Tenham Paz e desenvolvam a sua Ciência. Vivam em harmonia com Deus.

A serviço de Seraphis Bey, da Chama Branca e da Bem Amada Mãe Maria. Eu Sou Claire e abençoo vocês. Num sopro de Paz, numa bênção de harmonia e paciência. Recebam.

O seu Mundo, nesse momento, precisa de muita paciência. As pessoas estão sofrendo por serem impacientes. Ansiosas, correm em busca de coisas de que não precisam, vão atrás daquilo que não conhecem, lutam pelo que não precisam.

A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida neste momento.

Tenham Paz e Paciência.

____________________________________________________________

Nome de Referência: A paciência com as pessoas é uma grande virtude
Elohim: Claire
Data: 19/06/2013
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Áudio:  ALPHA LUX 20 ANO 15 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

E a vida espiritual, como fica?



No meio de tantos apelos, e emoções desse momento especial que nosso país atravessa, como fica o espiritual?
Você ja parou para pensar nisso?
Estamos vivendo algo totalmente novo para a maioria das pessoas.
Essas imagens não saem da nossa cabeça. Nem sei se devem sair, por que afinal está acontecendo uma movimentação importante.
Acredito sim que as mudanças devem acontecer.
Claro que sou contra qualquer tipo de manifestação violenta, ou de brigas, depredações etc, até por que  quando isso acontece as coisas se perdem, e sempre inocentes saem machucados.
Sempre explico nos atendimentos e nos grupos, que precisamos da vida espiritual, justamente para termos mais subsídios para enfrentar a vida material.
É o espirito que nos preenche, e que deve estar nos iluminando em todos os momentos.
Nossa alma, que já viveu tantas vidas, que já atravessou tantas tempestades precisa estar clara, na luz, para iluminar nossos passos, e nossas intenções no dia à dia.
Precisamos buscar na meditaçao, a paz, a reflexão e a força necessária para agir.
O impulso não sustenta nenhuma mudança!
Claro que precisamos de uma energia extra, de um empurrão para mudar as coisas que não estão bem. Mas esse impulso tem que vir da luz, do espirito conectado com Deus. Se não a chance de errar, e de se decepcionar é enforme.
Acredito no bem das pessoas, na troca, no companheirismo, na ajuda mútua. Precisamos ser solidários. E a nossa melhora, evolução pessoal muda tudo à nossa volta.
Num momento em que vejo tanta gente junta, nas ruas, não deixo de pensar que os grupos espirituais também devem se unir, buscar a prática solidaria dos valores espirituais e morais. Precisamos dos grupos, da convivência que ajuda evoluir. 
As pessoas são fundamentais na nossa vida.
Tenho certeza que no momento em que as pessoas se unirem na construção dos bons propósitos, esse mundo inteiro será diferente.
O beneficio da sua melhoria é seu, mas é também da sua família, dos seus amigos, do seu ambiente profissional, e também do coletivo.
Somos todos um, mas cada um do seu jeito!
Na sua beleza, nos seus desafios, na sua luz.

Hoje é dia de Grupo de Meditação, vença os obstáculos, o transito, o jogo da copa, a sua inércia e dúvidas, e venha fazer parte desta egrégora espiritual que visa o fortalecimento da luz.
Esperamos você!
Um beijo a todos,
MS

terça-feira, 18 de junho de 2013

Para onde vamos?



Não sei. E você, amigo leitor, sabe?
Se você souber, deixe seu comentário, estou legitimamente interessada.
Pois não estou fazendo esta pergunta para ter um bom motivo para começar escrever sobre as manifestações que estão tomando as principais avenidas de São Paulo, e agora também acontecem em várias cidades do Brasil. Pergunto por que quero entender.
Descontentamento? Com certeza, e o que mais?
Acho que como tudo começou, com o povo reclamando de um aumento de 20 centavos no preço da condução em São Paulo, não fazia sentido, ou pelo menos não justificava tamanha mobilização. Claro que compreendo que isso é apenas a gota d'água de uma situação muito ruim, onde a desigualde social a cada dia aumenta mais em nosso país, e que o transporte pesa em todos os sentidos. Onibus lotados, trens antigos, também lotados, transito por todos os lados. Claro que é ruim. Mas para onde seguirá esse movimento que alcançou de acordo com a imprenssa mais de 250 mil pessoas em todo país?
As imagens são impressionantes.
Vimos pela TV uma multidão reunida no final da tarde de ontem, segunda-feira dia 17 de junho, no Largo da Batata, que seguiu até a marginal, atravessou a ponte estaiada, e se juntou à mais um enorme grupo de pessoas vindo da região do Brookling, zona Sul de São Paulo, até finalmente chegar ao Palácio do Governo no morumbi.
Pessoas comuns, muitos jovens, aparentemente não "políticos", ou melhor não comprometidos com nenhum partido, mandando baixar as poucas bandeiras que apreceram... Todos caminhando para mostrar o descontentamento. 
Mas quem são os lideres?
Se não se trata de um movimento político, então do que se trata?
Chamar a atenção para uma necessidade de equilíbrio social, que todos nós gostaríamos de viver? 
Direito à saúde, educação, evitar aumento de tarifas?
Sim com certeza. 
Podiamos também ouvir: "Abrimos mão da copa, para ter saúde e educação"... Mas no meio de tudo isso, parece um movimento sem foco, ou com muitos focos.
Minha preocupação, que compartilho com você, amigo leitor, é com a aglomeração, com os excessos, com a violência, e com o oportunismo, que pode abrir a qualquer momento um canal para manifestação de forças negativas junto a multidão.
Será esse mais um reflexo da nossa sociedade que quer ser alguma coisa, que vive descontente, mas não sabe para onde ir, e agora descobre o poder da ação no coletivo?
Com certeza um fenômeno alicerçado nas redes sociais, o que mostra que realmente estamos num mundo novo, rápido, volátil, e às vezes pouco profundo, e até sem discernimento. Pois além de ver as imagens, e comprar idéias, temos sempre que refletir individualmente para entender o que sentimos e pensamos, a respeito do que vemos.
Claro que o mundo deve se transformar para melhor, com mais respeito, politicos honestos, e oportunidades de trabalho, educação, e saúde para a população. E que cada um de nós deve pensar na sua contribuição. 
Vendo estas cenas somos envolvidos pelo desejo de transformação.
Fico pensando se os politicos desonestos tiveram uma boa noite de sono... Serão eles o próximo alvo?
Parece que o povo descobriu que pode fazer algo, que pode se manifestar sem violência, que existe uma força no coletivo. Mas descontentamento não é alma, pode ter sido um impulso, um movimento necessário. Porém é preciso algo mais, talvez um sonho que se torne mais claro, talvez lideranças que mostrem sua cara, e proclame objetivos mais claros. Um passo à frente...
Por enquanto, peço que Deus nos proteja, e coloque muita luz, e amor em sintonia com os manifestantes.

Um beijo a todos, e vamos na luz!

Maria Silvia

Ps. O plano espiritual não mostra o futuro de forma deliberada, quando a gente quer, ou como a gente quer. Nem nos protege de tudo. Algumas experiências precisam ser vivenciadas para nossa própria evolução. Como dizem os mestres: Não privamos nossos filhos das experiências necessárias, pois a alma está encarnada para evoluir, e aprender.
Nas benção de Gandhi: "Devemos ser a mudança que queremos ver!"

domingo, 16 de junho de 2013

Cuidado com o pacotão


Tenho certeza que você já chorou por amor, por situações que não deram certo, por ter que enfrentar uma desilusão, ou a perda de um emprego, enfim, sofreu e extravasou o sofrimento em muitas lágrimas e tristeza, o que é normal.

Naturalmente, você também já conheceu alguém meio depressivo, que acha tudo meio triste, que vive devagar, tipo deixando a vida passar carregando um sentimento de impotência, o que é muito triste e negativo. E muitas vezes caso de tratamento clínico, psicológico e espiritual.

O pacotão a que me refiro é um pouco diferente desses casos, trata-se de uma grande tristeza, aquela situação de dor que entra na nossa vida de forma desavisada, aquele tormento, em que de repente perdemos o controle. 


Chorar pela dor, sofrer por alguma miséria que tenhamos que enfrentar é natural, porque precisamos mesmo colocar para fora, derramar lágrimas por aquilo que nos fez sofrer. O que realmente faz mal é se deixar conduzir por uma situação infeliz, e na hora em que tudo está negro, permitir que todas as sombras do passado venham à tona. Claro que a gente lembra do mal que nos fizeram, dos foras que levamos, das pessoas que ajudamos e foram desonestas, ou aproveitadoras, mas por que nos permitir recordar de tudo isso no momento do sofrimento?

Por que permitir que todas as histórias de rejeição tomem conta da nossa vida justamente no momento em que mais precisamos encontrar forças para nos equilibrar?

Conheci melhor Marli num dos meus grupos de Vidas Passadas, moça jovem, bonita, inteligente, carregando dois casamentos desfeitos. Na sessão individual, apareceu um perfil de personalidade meio complicado de uma mulher independente, extrovertida, aquele tipo de pessoa que fala tudo, que luta para mostrar talento e força. Tudo muito em sintonia da pessoa que sempre tentou sobreviver sozinha. Ela me contou que era assim mesmo, e que não entendia por que não dava certo no amor.

 A sessão de Vidas Passadas mostrou que ela tinha vivido num bordel, era uma linda dançarina, sedutora e cativante que teve muitos amores, porém, quando ficava brava, ou era contrariada, explodia, reclamava sem paciência com o outro... Em seguida, depois do término tumultuado, com a mesma impetuosidade e até desespero, ela chorava, gritava, deixava-se levar pela raiva e colocava tudo num "pacotão" emocional.

Num certo momento, ela me disse: Maria Silvia é exatamente isso que eu faço hoje, eu grito, brigo, choro, para ser amada, e quando as coisas não dão certo eu me recordo de tudo o que já vivi no passado, de todas as histórias boas e ruins. Parece que na hora da dor, os limites se rompem e eu sofro demais. Não quero mais agir assim, pois está me fazendo muito mal.

Fiquei feliz em ver que ela estava tomando consciência da sua atitude, pois muitas vezes a gente não percebe o que está fazendo para receber um troco infeliz. Vejo que muitas pessoas se sentem vítimas de situações com as quais não souberam lidar, assim, culpam as pessoas, os namorados, os pais, a vida, colocando tudo num pacotão!


Sugeri a Marli que observasse melhor suas atitudes e, quando acontecesse um sofrimento, uma derrota, um desentendimento, que ela olhasse para o momento presente e não levantasse todas as memórias do passado. Expliquei que não devemos somar a dor do momento atual com outras dores. Para que lembrar do tempo de criança, quando ficava sozinha, enquanto os primos tinham pais mais harmonizados que ofereciam férias na praia etc.? Para que lembrar das coisas que deu de presente para o ex-namorado? Enfim, para que ressuscitar o passado infeliz?

A terapia de Vidas Passadas ajuda a analisar esse tipo de comportamento. Ajuda você a olhar a forma que interage com a vida e com os desafios, em busca de desenvolver uma consciência maior dos fatos e não agir por impulso. Acessamos Vidas Passadas para aprender, para olhar nossas atitudes com certo distanciamento, justamente com o objetivo de nos analisar.

Então, amigo, cuidado com o pacotão!