terça-feira, 28 de junho de 2011

Nosso planeta em transição


           
           
             Já li muita coisa alarmante sobre a transição planetária, e não gosto de pensar no quanto as pessoas são fatalistas. Afinal porque sempre nos fixamos nas coisas negativas?
Parece que temos a tendência a dramatizar o mundo e as nossas experiências. Lidamos muito mal com a morte, com a transitoriedade da vida. A maioria de nós não se vê como mortal. Claro que todos sabemos que se estamos vivos iremos morrer, mas ninguém pensa nisso como um fato. Olhamos a morte como algo que remotamente vai nos acontecer um dia, de preferência dormindo quando estivermos bem velhinhos, porém quase todo mundo se liga em desastres, se perturba com o fim do mundo, sofre por causa de 2012.

Se ao menos esse desgaste servisse para colocar certas regras e parâmetros mais amorosos para as pessoas praticarem seria muito bom, mas as erupções de vulcões, eclipses, terremotos, tsunamis aparentemente servem apenas para criar tumulto e perturbação na mente das pessoas. Mudanças mesmo quem fez?
            Ainda cabe perguntar porque ficar imaginando o fim do mundo se no momento da morte do corpo físico cada um de nós enfrentará o fim desse mundo temporal?
            Acho que as pessoas vivem o drama porque fogem do vazio de suas vidas, e encontram nos fatos dramáticos apelos que distraem a mente, muda o foco.


            Claro que fazemos parte do todo, e com certeza todos nós sentimos a vibração de dor daqueles que enfrentam situações dramáticas, e sempre que podemos devemos ajudar, colaborar de alguma forma, porém alem de sofrer pelas nossas pequenas misérias pessoais, e também por conta das mudanças planetárias deveríamos unir nossas forças e dirigir energia 
para transformar a consciência, mudar nosso padrão vibratório, melhorar nossas relações. Porque se não vamos morrer amanhã, ou no solstício de verão (hemisfério sul) em dezembro de 2012, precisamos nos arrumar para a convivência diária.




Gosto muito de reverenciar os ciclos da Terra justamente porque como um grande relógio contador do tempo, as comemorações sazonais nos dão a dimensão de nosso progresso. Quando pensamos que estamos no meio do ano, que faltam 6 meses para o natal, podemos agora fazer um plano para realizar naquela data. Hoje é totalmente possível planejar em dezembro estar uns quilinhos mais magro, ou concluir uma reforma necessária na sua casa, ou ainda começar um curso de inglês, ou fazer aulas de dança. Nessas festas que a religião da Deusa celebrava séculos atrás, com certeza as pessoas tinham os seus sonhos e os seus temores. Com certeza muitas relações pessoais também eram conflituosas, e os desafios ainda que diferentes, tumultuavam o sono de muita gente.
            Enfim queridos leitores, penso que desde que o mundo é mundo as mudanças, guerras, sofrimentos, privações acontecem. Sempre brinco com meus clientes e alunos que se não gostamos muito do que encontramos no mundo ai fora,  e nos sentimos desencaixados, devemos lembrar que se a nossa consciência atrapalha, pode ser que nós é que estejamos no lugar errado, fazendo as coisas erradas. Pode ser que você ou eu, deveríamos estar já conectados com nossa hierarquia espiritual esperando as nossas naves de luz.


            Os mestres ensinam ver o bem em todas as situações, pois tudo o que está a nossa volta serve para o nosso aprendizado e se somos nós que criamos essa conexão, se mudarmos por dentro com certeza a vida fora também será diferente, e viver melhor depende de nós e do esforço de cada um.

Um beijo a todos,

Maria Silvia

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mediunidade e os Alimentos para o corpo e o espirito



Quando comecei estudar os ciclos da vida, em meados dos anos 90, me encantei com a Wicca, religião antiga nitidamente matriarcal, que coloca os ciclos da Terra como importante ponto de referência. O que me chamou atenção e até hoje me encanta, é esse respeito e consciência frente o mundo à nossa volta. Um respeito que a maioria das pessoas pode não observar, mas que de uma forma ou de outra todos recebemos.

No calor, na época do sol quente, estamos mais extrovertidos, falantes, queremos coisas refrescantes, saladas, frutas. Nosso corpo e mente se adapta as energias externas. Já no frio queremos bebidas quentes, um cobertor, lareira, o clima se torna intimista, pensamos mais em nossas escolhas, naquilo que sentimos. E em muitos casos podemos até deprimir se não nos sentimos reconfortados, acolhidos e amados.   

Por isso sempre respeito esses movimentos externos. Dou importância as datas, a celebração dos equinócios, solstícios. Cada um dos momentos que atravessamos são importantes, pois interagimos com as referencias do mundo.

A pessoa mediúnica, sensível, percebe ainda mais esses movimentos, e muitas vezes pode  se perturbar por essas mudanças. Um eclipse pode ser bastante perturbador para quem tem as antenas abertas... Você já notou isso?

Somos seres muito interessantes, nos achamos tão racionais, somos tão focados em dar certo na profissão, nas conquistas pessoais, mas basta esfriar ou esquentar que nosso humor muda...basta a lua crescer ou minguar que nossas emoçōes assim como as águas se movimentam.
Mediunidade é coisa séria, e estudar nosso comportamento, nossas emoçōes ajuda manter o sutil equilíbrio da nossa natureza. Pois o médium é muito afetado por todos os estímulos que recebe do mundo exterior, e se não se cuidar termina por se contaminar energeticamente, deprimir, adoecer.


Comidas pesadas, músicas barulhentas, filmes violentos ou de suspense, fazem mal para nós. E é muito importante reconhecer isso. Assim podemos nos cuidar melhor e viver melhor fazendo escolhas compatíveis com a nossa natureza.

O que tem de mal em reconhecer que somos diferentes? Que precisamos cuidar melhor de nós mesmos? Que somos sensíveis?

Para aproveitar ensino uma sopa de Feijão Branco que fiz no Ritual para o Povo Cigano no Grupo de Vidas Passadas.  




Receita de Sopa de Feijão Branco com Abóbora

1 kilo de feijão branco cozido
1 pedaço pequeno de gingibre picado (1 dedo)
2 batatas
2 cenouras
1 pedaço grande aproximadamente 2 xícaras de abóbora 
1 cebola 

  

Numa panela grande refogar o gengibre, cebola e um tomate picado, acrescentar os legumes picados, e por ultimo o feijão branco já meio cozido. Juntar a água até cobrir. Sal a gosto.

Quando estiver quase pronto acrescentar uma colher de sopa de curry.

Quando for servir colocar 1 xícara de cheiro verde picado, servir acompanhado de pão torrado.


Uma delicia!


Neste próximo sábado teremos mais uma aula de Ascensão. Faça o possível para participar e cuidar deste seu momento espiritual. Para maiores informações ligue para 11-3673-4824.

beijo da MS

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Compaixão é o Chão dos Anjos



            No meio de uma mensagem que recebi a seguinte frase se destacou: Compaixão é o chão dos anjos... 
Nunca havida antes pensado em um chão para os anjos, até porque sempre a gente imagina anjos voando,  pairando no ar sustentados por forças espirituais, mas quando pensamos em compaixão e na energia dos anjos faz todo sentido imaginar que ela seja a base dessa hierarquia espiritual.
            Por outro lado, fica claro também o quanto precisamos da energia dos anjos para nos desenvolver espiritualmente. Pois para nós humanos é muito fácil ficar com raiva, se afastar das pessoas e maldizer aqueles que não se afinam conosco. 
Como nos falta compaixão...

            Todos nós queremos ter amigos, nos sentir apoiados, amados, compreendidos, e por isso geramos muita expectativa em nossos relacionamentos. Idealizamos as pessoas, queremos que elas sejam do nosso jeito. E no começo de uma amizade, num flerte, fica muito fácil amar, admirar, porém no dia a dia, na turbulência da convivência diária, vem as decepções, nascem as mágoas, surgem as reclamações e se não tivermos muita sabedoria em administrar nossas emoções primitivas ficará extremamente fácil desgostar dos parceiros e não deixar nenhuma abertura para a relação fluir.
            Somos nós mesmos que bloqueamos o amor. E infelizmente o que vejo é que podemos repetir isso em muitas vidas. E é lógico que acabamos por nos envolver num karma, numa energia de desamor.          
Tenho pedido nos grupos que as pessoas quebrem o círculo do ódio. E como o momento planetário está acelerado os ânimos estão muito acirrados. Se permitirmos que raivas, vontades contrariadas se alastrem, pensamentos negativos e muita confusão tomará conta da nossa vida.


            Precisamos mais do que nunca do chão dos anjos. Não apenas precisamos receber a compaixão quando agimos errado, como precisamos praticar a compaixão quando vemos atitudes erradas nos outros, porque olhar o erro é muito fácil. Apontar as falhas alheias não requer nenhum esforço. Qualquer pessoa reconhece o erro. Difícil é transformar uma relação complicada numa situação de respeito.
            Lembro que tempos atrás quando sofria com um desentendimento com uma pessoa querida, um mentor me explicou que não podemos cobrar demais das pessoas, que precisamos respeitar o patamar de compreensão de cada um. Ele disse assim:
            “Ainda que a criança seja inteligente você não pode cobrar que ela saiba fazer seu imposto de renda!”


            Pois é amigo leitor, as vezes cobramos muito de nossos parceiros. 
            Como imaginamos que as pessoas tenham luz, compreensão etc queremos que nossos companheiros tenham boas atitudes, e quando isso não acontece sofremos. Não sabemos ter paciência, não sabemos relevar, deixar a energia ruim passar. E sabemos ainda menos ter, ou melhor expressar a compaixão.
            As vezes somos orgulhosos e não temos coragem de pedir perdão, de dizer que agimos errado. E fica a pergunta: O que ganhamos com isso?
            Acho que é por isso que precisamos tanto dos anjos, porque o nosso chão ainda é a incompreensão.  

Um grande beijo a todos,


Maria Silvia   

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A chegada das naves




Para audaciosamente ir aonde nenhum homem jamais esteve.

Lembra desta frase?
Quanta gente continua esperando a chegada de naves para salvar a humanidade?
            Apesar de acreditar que existam muitos mundos, outras civilizações, outras esferas de manifestação do Divino, discos voadores, não acredito que os seres cuidadores do nosso mundo permitiriam interferência na nossa evolução. Aliás o assunto interferência de inteligências alienígenas já foi tema do meu livro Os Filhos de Órion.  Lembram?

            Os mestres ensinam que ninguém tem o direito de interferir nas escolhas do próximo, pois o livre arbítrio é um direito espiritual.  O que significa que temos que assumir responsabilidades sobre nossas escolhas e suas conseqüências.
O que tenho tentado fazer é abrir a visão para outros entendimentos sobre a vida. O que não é fácil, porque a maioria costuma se apegar as suas crenças, e ao seu julgamento.

            É preciso muita humildade para perceber o que mais pode estar acontecendo além daquilo que concluímos como verdade. Quando acessamos vidas passadas normalmente a visão mais expandida mostra caminhos de cura e libertação. E foi justamente por esse trabalho que fui ameaçada por hierarquias contrárias a evolução assistida.
            Como não existe nada totalmente do bem e nem do mal, compreendo que essas forças aparentemente contra evolutivas gostariam que cada um de nós andasse com as próprias pernas sem interferência de ninguém, porém como expliquei para eles, sou apenas uma pessoa como outra qualquer. Alguém que está tentando aprender mais, amar mais e que constantemente se trabalha para manter relacionamentos saudáveis. Assim não acho que estou interferindo nas escolhas, estou me relacionando. Quando consultada mostro os caminhos, e quem escolhe como fazer, e o que fazer é a própria pessoa.

            Sempre brinco que já fomos do bem e do mal no passado. Já fomos guerreiros, já vencemos e perdemos. Agora é hora de fazer as pazes com o nosso lindo planeta, de amar nossa humanidade começando em casa tratando com mais amor nossos familiares, colegas de trabalho, amigos.
            Nos filmes a Star Trek os tripulantes da grande nave tinham que usar a inteligência e o amor, e mesmo sendo exploradores não podiam interferir em outras culturas como ensina a primeira diretriz:

É proibido a todas as naves e membros da Frota Estelar interferir com o desenvolvimento normal de uma cultura ou sociedade. Essa diretiva é mais importantes do que a proteção das naves ou membros da Frota Estelar. Perdas são toleradas ao longo forem necessárias para a observação dessa diretiva.

            Assim se ainda não pegamos uma carona em nossas naves de luz, e nem se quer viajamos mais para a Lua, penso que é porque ainda estamos presos tentando arrumar nosso mundo, e não evoluímos o necessário para encontrar nossos amigos estelares.
            Quando vejo noticiários com histórias pesadas sempre penso que nosso mundo precisa de muito amor e orações de conexão com o divino para evoluir. E se ainda estamos aqui é porque temos uma missão com a humanidade encarnada. E a missão começa em casa, cuidando melhor da nossa conduta, moldando a personalidade para viver a não violência.


            O ir num lugar onde nunca estivemos pode ser um incentivo para um bom e amoroso mergulho interior. Quem sabe  se  conseguirmos praticar os valores humanos possamos voltar a viver com nossa família cósmica?
Se fizermos um bom mundo por aqui com certeza muitos portais se abrirão.
            

Um beijo a todos,
Maria Silvia