sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Um presente para você mulher!




Como é importante a gente se fortalecer na sintonia do bem. E ao mesmo tempo como isso é divicil...
Nem sempre as coisas acontecem como nós gostaríamos, mas não é por isso que podemos ficar tristes, ainda que em alguns momentos vou ter que concordar que é muito bom chorar.
Faz parte. A gente desabafa e encontra um conforto para continuar.
Emoção faz parte do ser mulher…
Pensando em tudo isso, na sintonia do dia da mulher que se aproxima resolvi oferecer as minhas amigas leitoras, mais um exemplar do meu livro: Segredos de Mulher da Editora Madras.
São mais de 300 páginas de romance, amor, ensinamentos sobre relacionamentos, familia, sexo, e espiritualidade, além de um curso completo de Tarot. Tenho certeza que você vai gostar de ler.

Para participar você é convidado a deixar um comentário no blog com seu nome completo, e mail.
Deve preencher nosso cadastro para receber a news letters.
E compartilhar no Facebook nossas potagens, afinal o que é bom para você pode ajudar seus amigos também.
O sorteio será no final do mês de março. 


Boa sorte a todos e um beijo da MS

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mestre El Morya - A beleza da desconstrução





A beleza da desconstrução.

Poucas pessoas observam que, para receber algo novo, devem abrir mão do velho.

Enquanto vocês estão muito apegados aos seus conceitos, ás suas idéias, ás suas verdades... Não permitem que algo novo venha pra vida de vocês.
Pra que seja feita uma transformação, para que de fato haja uma evolução, uma ascensão, um crescimento; é preciso ter muita coragem... Para se desapegar, para se abrir pra novos caminhos, para se abrir pra novas pessoas, para criar pra vocês mesmos um espaço para o movimento.

Muitas pessoas se fixam num determinado patamar, num determinado momento de suas vidas, e ali se sentem aprisionados. E nessas horas, as forças do destino, a energia dos seus mentores vem até vocês, fazendo um duro exercício que é dar espaço ao erro. Permitir que vocês errem mais, permitir que vocês se enganem mais, permitir que vocês se sintam descontentes, magoados, tristes. E até briguem, com Deus. Porque nesse momento de escuridão, há um movimento.

Toda escuridão, todo momento de caos, todo momento de sofrimento traz a desconstrução. Permite que as paredes se quebrem, para que haja a libertação.

Uma vez dissemos a vocês: “Os alicerces se fazem na lama”. Porque é preciso cavar. É preciso encontrar o espaço de uma nova fundação.

E quando ali, o Engenheiro encontra um prédio pronto, ele terá que ser descontruído. E acontecerá um grande movimento, que em princípio, se parecerá com uma cena muito triste, muito feia, muito suja e muito confusa. E este momento de caos é necessário.


Vocês, já assistiram em suas vidas, pequenos ou grandes movimentos de caos. Cada um de vocês, já passou por quebras, por cortes, por relacionamentos partidos, por mortes, por doenças. E esses momentos são fundamentais para o crescimento, ninguém gosta, ninguém deseja, ninguém quer.

Mas, no patamar da eterna alegria, ninguém aprende. E este patamar não existe.
A alegria neste Plano de Vida é apenas um intervalo entre duas tristezas. A alegria é apenas um momento de impulso favorável.

Então, permitam que venham as desconstruções. Que aquelas idéias que vocês tinham a respeito da vida ou de si mesmos, sejam transformadas. Não se apeguem.

Não se apeguem às pessoas. Não se apeguem aos lugares. Permitam que as coisas mudem.
E, ao mesmo tempo, se mantenham fiéis a sua força Divina, a sua conexão com o caminho do Bem e as suas verdades, e os seus sentimentos espirituais.

No caminho do Amor, no caminho da Luz, Eu sirvo ao Primeiro Raio, o Raio da profunda Fé. O Raio da profunda Força, da integridade do Eu.


Eu Sou El Morya e junto com a minha presença, Seres da mesma energia, trabalham para fortalecer os pilares da espiritualidade, os pilares do Amor, da Força, os compromissos espirituais.

Por isso, já dissemos; assim é o Céu, Azul. 
Para lembrar sempre vocês, que há uma força maior regendo todos os movimentos, todas as transformações, todas as mudanças.


Se fortaleçam na sua luz e permitam que o Céu, no sentido espiritual, desça à Terra. E penetre os mundos, de cada um de vocês.

Nesse momento, imaginem um Raio Celeste, um Raio Azul, profundamente azul, entrando no alto de suas
cabeças e penetrando todo o seu corpo. Fazendo de você um Ser conectado a Inspiração Espiritual e a Luz dos seus mentores.

Recebam as nossas bênçãos e o nosso amor. Se mantenham com a mente fixada nesta conexão, meditem nesta conexão. E vocês encontrarão muitos benefícios, muita força e muita luz.

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Nome de Referência: A beleza da desconstrução
Mestre: El Morya
Data: 26/02/2014
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Transcrição*: Patrícia Viégas
Edição: Diogo Guedes
Áudio:  ALPHA LUX 07 ANO 16

*O texto de transcrição do áudio, foi levemente editado para uma melhor leitura.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mahashivaratri




No ano de 2001 estive em Puttaparthi um remoto lugar ao sul da Índia, numa festa chamada Mahashivaratri, um Festival Lunar, conhecido como a noite máxima do Senhor Shiva. 
Estava na Índia pela quarta vez e não me surpreendia mais com a multidão, ou com o calor abrasador do inverno indiano, mas devo confessar que este festival me impressionou pela energia emanada, e por seu significado, saudar a transformação.

Neste ano de 2014 o Mahashivaratri acontecerá 28 de fevereiro na noite de quinta para sexta-feira. 

Shiva não é um ser que algum dia encarnou, mas uma entidade cósmica relacionada à transformação.
Na ocasião do Shivaratri, que se repete todo ano em meados de fevereiro, na última noite da Lua Minguante, mais de 12 mil pessoas entoavam mantras saudando o Senhor Shiva, que traz a lua em sua cabeleira, representação da mente que precisa diminuir o seu fluxo de pensamentos para que o divino possa se expressar. 
Foi emocionante participar do evento. E num exercício de traduzir a visão mitológica da lua fazendo fluir as águas do rio Ganges da cabeleira de Shiva, percebemos o quanto é importante deixar as coisas acontecerem.
Na ocasião sentada na multidão pensava no poder da fé, e da esperança da transformação que unia todos aqueles que estavam do meu lado. 


Mulheres do povo em seus coloridos saris de algodão se misturavam a outras portando vistosas jóias e saris de seda que as distinguiam das demais numa interessante miscigenação de classe social e origem. Não era a única ocidental, estava com um grupo de pessoas que como eu procuravam vivenciar os caminhos da evolução espiritual. 
Meu grupo era grande, com pessoas de várias partes do Brasil, e no café da manhã do dia seguinte, ainda impactados pela energia do evento, conversávamos animadamente sobre o medo que alguns sentiam em se deixar levar pelo fluxo da vida, e do desejo insano de tentar sustentar situações falidas por temer a transformação.


Estudando hinduismo aprendi que Chandra, a Lua nos ensina que nada é eterno, que tudo passa por ciclos e transformações. 
Neste importante ritual a Índia inteira se une nesta energia,  e no desejo de submeter a mente pequena, à mente divina.
Para o hinduismo Deus se manifesta numa trindade: Bhraman é o Criador, Vishnu o Mantenedor, e Shiva o Transformador.  
Chandra, a Lua é associada à Shiva, símbolo da mente que precisa ser domada para servir a manifestação do plano divino.
Sai Baba nesta ocasião manifestou um lingan, que é uma pedra de um material precioso em forma de ovo. O lingan é o símbolo do poder espiritual, o início de tudo. 
Diz-se que a visão do lingan faz milagres na vida das pessoas!
Mas por que?


Acredito que assistir um “milagre” realmente liberte a mente. 
Ver um fenômeno inexplicável quebrando as leis da matéria no mínimo causa inquietação. Mas isso é muito bom, pois mostra que as regras podem ser rompidas...
Afinal será que a limitação é de fato real, ou a vida pode apresentar surpresas? 
Será afinal que o divino está aprisionado às regras da nossa mente limitada?
Ou podem acontecer milagres?
Você acredita em milagres?


A meditação sugere que nos comportemos como observadores do mundo. 
Faça uma reflexão: Não é natural você ver tudo de forma leve e tranqüila quando você está feliz?
Também não é normal ver tudo difícil quando está deprimido ou triste?
O Shivaratri é o momento de entregar nossa mente racional para a cura do divino, sem tantos pensamentos, enganos, ou aprisionamentos e vícios. 
Nessa  noite de orações, entoemos mantras, cantemos o nome de Deus.


Faça na sua casa.
Prepare seu altar, coloque algumas flores frescas, ofereça insenso e velas coloridas.
Chame alguns amigos, coloque mantras e músicas que você gosta de ouvir e medite pedindo expansão e libertação. 
Aproveite para entrar na vibração que envolve milhões de pessoas no oriente, e faça da sua noite de Shiva um momento especial de conexão.

Um beijo a todos e bom Mahashivaratri.

MS

Lembrando que na quarta-feira que antecede este evento estaremos aqui com o grupo de Meditação já entrando nessa energia. Entre na sintonia você também. 

Investimento mensal: R$120,00
Avulso: R$50,00



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Criando o destino



Você já reparou que estamos sempre construindo nosso destino?
Sei que muita gente quando escuta algo como "construir o destino", imagina momentos especiais, como o nascimento de uma criança, ou um casamento, ou mesmo um jantar com alguém especial. Ok tudo isso é mesmo muito legal, e importante, mas quero dizer que construímos o destino todos os dias, em todos os momentos, até mesmo naquelas horas chatas que temos apenas que ir ao banco, ou cozinhar para a família, ir ao supermercado, sem curtir o momento, apenas cumprindo obrigações na correria do dia à dia.



Mas é aí que o destino se faz, quando estamos com amigos, com a família, trabalhando, e até mesmo sozinhos pensando...
E como a gente pensa!
Pensamos até quando imaginamos que não estamos pensando. (Risos)
Meditar parece até brincadeira para algumas pessoas, brincadeira difícil, porque fechar os olhos um pouquinho todo mundo consegue, mas meditar....
Isso já é bem mais difícil, por que exige que você esteja presente, entregando seus pensamentos, abrindo mão de alimentar as milhares de idéias que surgem pedindo atenção e respostas urgentes.


Uma vez um mentor trouxe uma mensagem muito simples e muito importante para uma cliente que estava vivendo uma situação de muitos conflitos.
Era uma mulher de trinta e cinco anos e bem infeliz com a careira, com os relacionamentos falidos, e sem muita expectativa para si mesma. Na verdade nem posso afirmar que era tudo assim infeliz, ou se era a percepção que ela tinha de si mesma. O que faz toda a diferença, mas que não faz a mudança quando estamos presos as nossas idéias.
Ela queria ser feliz, mas o tempo toda era atormentada pelos pensamentos de auto critica, e de lembranças ruins.
Na sessão de vidas passadas descobrimos que ela tinha vivido numa fazendo com escravos, e que mesmo sendo filha do dono da propriedade se sentia presa, sem ter direito a escolher os seus caminhos.


Casou cedo com um marido escolhido pela família, como era costume na época, e acabou caindo num jeito de viver muito parecido com a vida que teve na casa dos seus pais.
Regras e mais regras tomavam conta da vida da moça que queria ser livre!
Mas como ser livre num ambiente tão restritivo.
Naquela existência ela cumpriu todas as regras, casou, teve filhos, foi dona de casa, mãe, mas e o que mais? O que ela poderia desejar?
Na verdade muito pouco, por que quase todas mulheres daquela época viviam daquela forma, sem escolhas. A escolha era ser feliz dentro dos limites da vida, olhando o lado bom, enxergando as coisas boas a sua volta. Mas Ellen não conseguiu ver nada disso. Era uma mulher silenciosa, porém revoltada. O barulho interior era grande, assim como ela disse ser também nesta vida.


Como manter a mente silenciosa?
Como não querer as coisas?
Como não reclamar?
Assim que terminamos a sessão de vidas passadas Ellen me bombardeou com essas perguntas. Vi o desejo legítimo dela se resolver. Ela queria mesmo ficar mais leve e mais feliz.
Expliquei que era importante diminuir a auto cobrança, deixar de se exigir tanto, por que sendo assim, ela estava sobrecarregando as emoções e os pensamentos.
Disse para deixar as coisas acontecerem, sem tentar controlar tudo à sua volta. Por que simplesmente não temos o controle de tudo.
Precisamos começar entender que é muito bom aceitar a vida como ela é!


E como ensinam os mentores:
" Você pode escolher o que pensar..."
Sinto que nós precisamos aprender fazer isso. 
Precisamos dizer para nós mesmos que precisamos descansar, ficar em silêncio, deixar a vida fluir, dar tempo ao tempo. Por que quanto mais desejamos controlar a vida e acertar os resultados, mais altos são os riscos de errar.
Como Ellen tinha trazido muita revolta daquela existência, de alguma forma, mas o sem desejar racionalmente, ela semeava descontentamento a sua volta. 
Costumava reclamar das pessoas, do transito, do calor, do frio, de tudo!
E com isso sua caminhada era bem pesada.
Como mudar?



Tentar olhar as coisas de um outro ângulo, tentar silenciar...
Tenho observado que quanto mais queremos ter controle, mais difícil se torna a vida. As vezes apenas um bom momento de paz, de tranquilidade nos ajuda mudar tudo. Então amigo leitor invista na sua prática pessoal, na meditação, no auto conhecimento e associe a tudo isso uma boa dieta, alguns exercícios, e o resultado geral com certeza será uma qualidade de vida melhor. 
Lembrando sempre que precisamos investir naquilo que sabemos ser bom. 
Coragem e determinação, e muita luz para você.

Beijo da MS

Aproveito para convidar para a cerimonia de bajhans, mantras e orações cantados ao vivo que faremos amanhã, domingo dia 23 de fevereiro em Alpha Lux.
O evento é gratuito, começa às 18:00 e segue até às 20:30hs
Não esqueça de trazer sua doação de alimentos que oferecemos aos carentes.
Rua Cotoxó 634 - Perdizes

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Maria Padilha - A arte do amor



A Arte do amor.

Muitos chegaram até a mim, desejosos de obter o grande amor.

E eu mesma já passei pelo mundo dos desejos, pelo mundo das vontades que não são saciadas, pelas ambições, pela vontade de ter o controle da vida e pelo desejo insano de nunca viver nenhum tipo de frustração ou infelicidade.

E parece que aquilo que as pessoas mais temem... Aquilo que elas mais fogem... É o que irão encontrar. Então, o mundo das frustrações se transformou no meu mundo, o mundo dos desejos insatisfeitos.

Eu nasci com a beleza física. Eu nasci com bons atributos. Com a capacidade de falar muito bem, de me expressar, dançar, andar, me mover... E de ter uma beleza que respirava comigo.

Mas, nada disso me fez feliz. O meu corpo não me fez feliz, os meus sentimentos não trouxeram felicidade. Porque eu queria algo mais, eu queria trocar com alguém.

Eu queria compartilhar e ter o domínio da situação. Amar e ser amada. Tudo muito, muito simples aos meus olhos e aos meus sentimentos. Porém, muito difícil no Mundo, porque queria ser aceita. Eu queria ser compreendida, ser olhada. E que houvesse troca.

E, ao mesmo tempo, não queria que nada desse errado. Que nenhuma situação me trouxesse sofrimento ou um aprendizado através da dor. Com isso, eu flutuava pela vida, pelas relações... Porque eu não queria aprender.   E eu nunca entendi que houvesse em mim uma recusa. Eu nunca entendi... Que eu não queria aprender.

Eu achava que amava tanto e que me doava tanto ao amor. Que buscava tanto ajudar as pessoas, que buscava tanto ser querida por aquele homem que eu amava.  E fazia tudo por ele... E fazia tudo pra que aquela história desse certo, que seria o suficiente.

E se naquele momento, alguém ousasse dizer para mim, que eu não estava aprendendo, que eu não estava aberta ao aprendizado... Ali, eu derramaria a minha ira. Porque não era correto. Eu era a pessoa que mais se doava, que mais compreendia, que mais fazia. E que menos recebia.

E eu sei que muitas pessoas se identificam com esse sentimento. Porque, quando fazemos isso, fazemos com o objetivo que tudo dê certo. Que encontremos no outro a reciprocidade do amor. Que encontremos no outro a compreensão do nosso esforço, como um exercício de compra: eu dou pra você e você devolve para mim.

E quando não recebemos aquilo que queremos, entramos num profundo sofrimento. E nesse sofrimento, nas amarguras dessas lágrimas, nos fechamos sem saber sair.

E foi assim que eu vivi durante muito tempo, um mundo de frustração. Um mundo de silêncio, fechado... Um mundo de silêncio sem compreensão.


Porque o meu silêncio não era um silêncio rico, o silencio dos sábios, que escolhem a hora de falar. O meu silêncio era o silencio da dor, da contrariedade.

E foi muito difícil na minha evolução espiritual, compreender que eu estava sendo egoísta. Foi muito difícil na minha evolução, compreender que eu tinha que me soltar, ser eu mesma, ser feliz por mim mesma, me apoiar, me amar... Que o outro, seria na minha vida como as flores de um jardim; pessoas queridas que eu iria admirar, olhar, cuidar, mas que eu não pertencia a elas e elas não pertenceriam a mim.

E foi preciso muito esforço de minha parte para acessar essa compreensão. Para começar a soltar o meu coração e para desejar soltar o meu coração. Porque, na verdade, eu nunca desejei soltar o meu coração.
Eu queria que ele fosse o domínio da minha vida e aquele que ditava as regras do meu caminho.

Hoje, eu compreendo que é preciso soltar o coração. Compreendo que é preciso soltar as pessoas e se desapegar das mágoas e das dores, e da falta de amor.

Compreendo que Deus, muitas vezes, oferece muito para as pessoas que pouco compreendem.

O meu caminho de iluminação, de compreensão, de ascensão, foi um longo caminho. E sei que continuará sendo um longo caminho. Porque a Alma está em constante evolução.

E nesses pedaços tortuosos, as minhas ondas mentais, eram tão destrutivas e tão nocivas, que elas machucaram outras pessoas. E feriram a minha estrutura espiritual.

E eu chamo a atenção de vocês, para que tomem cuidado com aquilo que pensam. Pra que o pensamento de vocês também não firam os outros. Para que o pensamento de vocês não firam vocês mesmos.

O amor deve expandir do coração e criar espaços para uma felicidade mais ampla. Então, invistam em se amar, em se respeitar e em se fortalecer na sua estrutura.

De todas as lições, a que eu aprendi e que hoje compartilho a vocês, é deixar o olhar fluir. Não querer segurar, nem as coisas e nem as pessoas. Observar o movimento que se passa, junto de você, deixando as dores do passado se seguirem. Pra que venham momentos mais felizes.

Estou aqui, com a minha Falange, a serviço dessa Cura.
Estamos todos evoluindo, estamos todos aprendendo e trabalhando para que a Humanidade possa caminhar um pouco mais.

Estamos a serviço do Bem Maior, a serviço desse Despertar.

Eu Sou Maria Padilha e ofereço o meu Amor e a minha Luz.

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Nome de Referência: A arte do amor
Mentora: Maria Padilha
Data: 19/02/2014
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Transcrição*: Patrícia Viégas
Edição: Diogo Guedes
Áudio:  ALPHA LUX 06 ANO 16

*O texto de transcrição do áudio, foi levemente editado para uma melhor leitura.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aprendizados com a Chama Amarela



Depois de uma linda vivência em sintonia com a Chama Amarela, passei o final de semana de castigo (Risos). Por que por algum motivo que desconheço não consegui postar aqui no blog!
Voltei para casa feliz com mais essa etapa da missão cumprida, mas confesso que estava bem reflexiva, pensando nos ensinamentos do sábado. Lembrando do pedido dos mestres: manter silêncio, observar as pessoas, observar a nós mesmos...
Será que foi por isso que o post não da a certo?
Será que precisava desse tempo para refletir sobre os ensinamentos? Pode ser...


Muitas coisas vieram a minha mente, refletia sobre a sabedoria, energia principal da Chama Amarela, que pode parecer algo distante, bonito para ler, mas nem sempre presente no dia à dia das pessoas.
Porém como precisamos de sabedoria para viver melhor?
Quantas vezes para evitar um conflito, ou defender uma posição precisamos dessa luz para compreender melhor a questão em que estamos envolvidos?
Veja as lições da Chama Amarela:

1. Gratidão

Começamos o dia agradecendo o bem estar do tempo mais fresco, mais leve, afinal tínhamos pedido tanto por temperaturas mais amenas. E foi muito, mas muito agradável mesmo meditar agradecendo o frescor. As pessoas estavam tão aliviadas com o dia fresquinho que a gratidão fluiu do coração. E foi fácil raciocinar que é muito bom poder ser grato. Nesta sintonia percebemos que temos muitas coisas para agradecer, e percebemos que agradecer alivia o peso da vida.

2. Aceitação

O grupo então chegou num outro ponto importante, a percepção de que para acessar a sabedoria, e a aceitação precisamos do silêncio.
Nesse momento várias pessoas notaram que não sabem manter o silêncio, perceberam que mesmo quando ficam quietos, suas mentes estão à todo vapor, pensando e se perdendo nos pensamentos. Alguns disseram que mesmo numa conversa do dia à dia, o pensamento é tão forte que atrapalha, pois perceberam quando alguém está falando, a pessoa não escuta, e logo vai querendo responder e ter o domínio da situação.
Resumindo ninguém aceita ninguém, ninguém se detém a escutar o outro sem julgamento. E o pior, todo mundo tem pressa, e nem sabe por que esta correndo...

3. Saber ouvir com compaixão, e olhar sem julgamento. Calma!


Vimos nas dinâmicas o quanto é importante a troca afetuosa entre as pessoas. O quanto é vital a amizade, a convivência mais amorosa respeitando o outro e tentando não julgar. Ouvir o colega, olhar o irmão, e tentar aceitar as pessoas como elas são. Pois quando estamos presos em nossos conceitos e idéias, e não nos abrimos para aceitar o mundo à nossa volta, ficamos idealizando as coisas, e as pessoas, e assim permanecemos presos ao ego, perdendo incríveis oportunidades de aprender coisas novas.
Amizades e relacionamentos duradouros são possíveis apenas quando as pessoas são generosas e compassivas.


Quem sabe no próximo encontro de Ancoragem da Chama Rosa, energia do amor, auto aceitação, perdão, harmonia interior, que acontecerá sábado dia 8 de março você vem participar também?

Vou adorar ter você por perto.

MS

Lembrando que toda quarta-feira temos um grupo muito completo começando às 20:30. Meditação, passes curativos, mantras, e a canalização.
Investimento mensal: R$120,00
Participação Avulsa: R$50,00

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mestre Lanto - Para que servem as pedras?



Um dia, me perguntaram para que servem as pedras...

Eu era um Monge, um senhor. E durante muito tempo da minha vida, eu carreguei pedras. Não no sentido literal, dos contos e das palavras dos sábios. Mas carreguei pedras porque eu trabalhava na construção de um Templo.

E os Templos antigos não eram construídos com a ajuda de nenhum artefato mecânico como tem hoje. Os Templos antigos eram construídos por pessoas, por pequenos aparelhos que nós conseguíamos fazer.

Só que eu já era um homem mais velho... E quem me perguntou era uma criança. E eu olhei para ele, já tinha dentro de mim a sabedoria do silêncio.

Mas eu era apenas um Monge. Eu não era um Professor. Eu era um homem cansado, porque foi um trabalho muito duro.

Porque ainda que eu tivesse escolhido o caminho do Monastério, do abandono dos bens materiais, da renúncia e dos estudos espirituais... 
Esse Templo era algo que se esperava muito naquela região, então todos que entravam para o Monastério eram obrigados, ou melhor, convidados, a ajudar a erguer aquelas paredes.

Então ali se misturavam pessoas que tinham um bom coração, pessoas que tinham alguma sabedoria, que vinham de famílias mais ricas, uns poucos que sabiam ler, e todos os outros, analfabetos. Uma grande mistura.

E, no fim, todos se igualavam levantando pedras, carregando entulho, subindo paredes, às vezes arriscando a própria vida. Porque nem sempre as técnicas de construção eram adequadas, então os muros se mostravam frágeis. E, vez por outra, até morriam amigos e colegas nossos.

E quando aquela criança me perguntou para que serviam as pedras, um impulso muito negativo dentro de mim queria dizer que o mundo era feito de pedras. Que as ruas eram feitas de pedras, que as montanhas eram feitas de pedras, que as casas eram feitas de pedras e que as pedras eram assim...

Na verdade, esse meu impulso era um impulso pesado e eu não queria dar explicação nenhuma. Porque eu achava que já era tão evidente e eu já estava tão cansado.

Só que o silêncio se tornou na minha vida um bom companheiro. E no mesmo momento em que eu queria descartar a presença daquela pessoa, daquela criança, e dar uma resposta qualquer, como eu faria por impulso, eu me detive um pouco e resolvi pensar o que faria bem a aquela criança ouvir.

E eu, naqueles segundos, pensei em mim mesmo como criança, e em todos os sonhos que eu havia construído: ter uma boa casa, ter um espaço grande para estar com a minha família, ter condições de ter coisas bonitas, como todo mundo pensa.

Quando jovem, eu fui ambicioso. Eu queria aquelas coisas que o dinheiro poderia comprar, eu queria ter os bens para aproveitar as condições da vida.

Mas veio o destino, que a princípio não se pareceu como um grande amigo. E os meus caminhos mudaram e eu acabei nesse Monastério. Carregando pedras.

E aquela pergunta tão simples, talvez tenha me pego num dia onde eu estivesse mais reflexivo, me levou a muitos pensamentos.

E eu fiquei pensando:

Para que serviam as pedras?
Complicar o nosso caminho?
Dificultar os nossos passos?
Pedras como palanques, que deveríamos vencer, ganhar, lutar, superar?
Segurar na mão e atirar em alguém?

E aí o tempo foi passando e os olhos da criança já não tinham mais tanta paciência para me ouvir. Afinal de contas, era uma pergunta simples.

E eu respondi para ele que, para mim, as pedras serviram pra levantar aquela edificação, para construir aquele Templo. E que quando elas se juntaram, elas fizeram uma bela parede da sala de oração.

Resolvi segurar as mãos daquele menino e ser mais gentil. Caminhei com ele, mostrei onde eu tinha passado todos os anos da minha vida. As paredes que eu tinha erguido...

Fui lembrando das coisas que eu fiz, das pessoas que conheci, dos amigos que tive, das brigas... E ele foi se encantando com as pequenas coisas que já tinham sido colocadas naquele Templo, com o barulho do sino, com as vestes dos meus irmãos e companheiros.

Ele era criança e tinha olhos para tudo. Olhos que eu já não tinha mais há quanto tempo...
Porque eu estava focado no meu trabalho, nos meus compromissos, resoluto no meu silêncio, e cansado...

E quando ele foi embora, brincando, correndo, eu agradeci, mentalmente, a oportunidade da pergunta. Porque ali eu olhei para mim mesmo, pensei nas minhas coisas e entendi que um homem velho, um homem que já passou por tantas experiências, não deve colocar amargura em suas palavras.

E fiquei feliz, porque vi que eu não fiz isso, que eu soube pensar, refletir... 
Vi quantas coisas que a vida me trouxe, mesmo me oferecendo tão pouco. Porque eu passei a minha vida inteira naquele Templo.

Eu quero chamar a atenção de vocês hoje, para que vocês observem o Templo de vocês: qual é a casa que vocês estão construindo?
E aqui eu não me refiro, à casa no mundo objetivo. Eu falo do Templo que vocês constroem à sua volta.

Como vocês enxergam as pessoas? Como vocês enxergam a própria vida? O seu trabalho? A sua profissão? Os amigos? Os familiares? Como são as suas pedras?

Como vocês lidam com as dificuldades que surgem e com as frustrações dos desejos não realizados?


E se hoje aparecesse na frente de vocês uma criança, e lhes perguntasse "Para que servem as pedras?"


Quais seriam as ideias que iriam surgir em suas mentes? Quais seriam os pensamentos?
Vocês seriam ferinos com as palavras? Iriam falar qualquer coisa de qualquer jeito?

Pensem nos castelos, nas paredes, nos templos que vocês estão construindo ao seu redor.

A Chama Amarela, à qual eu sirvo, é a Chama da Sabedoria. 
E está sustentada pelo silêncio, pela paciência, porque esses são os alicerces, essas são as vibrações que fortalecem vocês.

As coisas do mundo objetivo, ora vêm e ora saem da vida de vocês. Mas vocês continuam como vocês. Vocês continuam tendo que conviver com o seu coração, com os seus anseios e com as suas ideias. Então se permitam ser firmes na fé, mais abertos e leves, como uma criança.

Não se escondam atrás das paredes de mágoas e de frustração, e nem esperem que mundo lhes ofereça de retorno, a felicidade em todos os seus empreendimentos.

A fortaleza da fé é a base pra manifestação de todo um mundo de alegria e de realização.

Eu Sou Lanto. 
E gosto, imensamente, de compartilhar com vocês as experiências do meu caminho. E digo que foi uma experiência muito interessante ser Lanto, me tornar Lanto.

Porque foram muitas vidas, onde eu aprendi a observar as pequenas coisas, os pequenos atos do meu dia, os pequenos acontecimentos da minha encarnação.

Em muitos desses pequenos atos, eu tive grandes aprendizados, porque os olhos espirituais é que expandem a paisagem da vida.

Recebam as minhas Bênçãos e o meu Amor.

Sigam em Paz.

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Nome de Referência: Para que servem as pedras?
Mestre: Lanto
Data: 12/02/2014
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Transcrição*: Patrícia Viégas
Edição: Diogo Guedes
Áudio:  ALPHA LUX 05 ANO 16

*O texto de transcrição do áudio, foi levemente editado para uma melhor leitura.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Saudações à Chuva!





Varuna - deus da Chuva e das Águas doces
Gosto e acredito em sincronicidade.
Em alguns momentos acho que nós somos chamamos por ela, entramos em sintonia. E em outros momentos, somos chamamos pelos fatos, desejamos, e também entramos em sintonia com as coisas que acontecem ao nosso redor.
Criamos o destino, projetamos nossas idéias no mundo. Seja agindo de forma correta, ou infelizmente de forma incorreta, pois sabemos que nosso planeta enfrenta as conseqüências da ação predatória do homem desde que o mundo é mundo. E querendo ou não fazemos parte disso…
Mudanças climáticas são o reflexo de escolhas inconsequentes, e abusos do homem, inclusive nas emanações emocionais como raivas, guerras, disputas de poder etc.
Quando falo em abuso do homem, infelizmente temos que nos incluir nas estatísticas, por que é por conta da nossa forma de viver que estamos assim.

Rama o avatar divino, arqueiro poderoso sendo ajudado por Varuna, ao fundo.
Com esse calor absurdo que tem feito aqui em São Paulo, e em vários lugares aqui do Brasil, muitos de nós estão querendo descobrir a forma de chamar a chuva, e de aliviar o desconforto.
Precisamos de água.
E na aula de Yoga que faço com minha irmã Beatriz, que é professora de Yoga, astróloga e estudiosa da astrologia Védica, abordamos esse nosso desejo de trazer a chuva, e ela se lembrou de Varuna, e nos contou a lenda desse deus mitológico.
Veja as palavras de Beatriz:

Brahma, o criador do universo, nomeia Varuna como o responsável pela ordem e manutenção do céu, do oceano, da água doce. Varuna possuía poderes criadores e reguladores da vida.

Varuna organizou então o ciclo do sol, as fases da lua para que as águas nunca invadissem a terra e mantivesse assim a harmonia. 
A água é o elemento relacionando a Lua e o ciclo da Lua define os períodos das marés. 
O Sol emite a luz e quando a Lua está em frente a ele (lua cheia), brilha como um espelho! 
Portanto a luz do Sol, poder criador energia ligada ao Ego, chega até nós transformada pela Lua, e que interfere na mente, no nosso estado psicológico, nas emoções (especialmente na fase cheia), mostrando o quanto somos suscetíveis ao ambiente externo.


Em várias imagens Varuna está sob um dragão, dominando o mal?


"Certa vez um demônio queria dominar a terra, e ameaçou os humanos e o próprio deus Varuna. Uma profecia dizia da chegada deste demônio e que neste período já havia nascido aquele que poderia destruir este demônio, um jovem guerreiro Indra! 
Indra venceria a grande luta e passaria a ser o governante dos deuses e do céu (raios, trovões e tempestades) e foi o que ocorreu. Varuna passou a ser a divindade responsável das águas, e quando Varuna evapora a água e esta sobe aos céus, Indra tem que abençoa-la para que possa chover"

Beatriz fazendo o asana Varuna que promove flexibilidade no tronco, tonifica o fígado e o baço, e melhora a auto confiança. Não é indicado para quem tem lombalgias agudas.
Beatriz na posição da lua, harmonizando sentimentos e emoções.
Pois é amigo leitor, não é ainda a dança da Chuva, mas acho interessante pensar num mundo muito maior do que nosso pensamento cotidiano nos leva. Há muitos mistérios espalhados à nossa volta, e quanto mais estamos conscientes dos poderes ocultos, mais próximos estaremos dos nossos próprios poderes. E quem sabe mais conscientes do retorno das nossas ações.
Quem sabe se agora que mudamos a forma de interagir com o mundo, conseguiremos mudar a realidade que nossos filhos e netos terão que enfrentar aqui na Terra?
O planeta precisa de amor, e de ações responsáveis quanto ao meio ambiente.

Beatriz fazendo a posição da Cancela, ou Portal, relacionada com Indra a divindade que organiza a entrada no céu e na terra. Trabalha as emoções, e trás benefícios para os órgãos internos.

Acho que vale tentar melhorar, e que toda ação, pensamento, e atitude mais amorosa, respeitosa e ecológica vale a pena.
Aqui no meu pequeno mundo, cuido de não consumir nada em excesso, tendo reciclar tudo o que cai na minha mão, respeito as pessoas, o uso do dinheiro, da energia, e tento ao máximo ficar bem com as pessoas. E você o que tem feito?

Se desejar conhecer mais a prática de yoga pode entrar em contato com minha irmã veja os contatos da Beatriz beatrizlabonia@uol.com.br
No facebook: Sivanandayoga Sumaré
R: Plinio de Morais, 426 tel 3672-2018


Aproveito para convidar para o Grupo de Meditação em Alpha Lux todas as quartas 20:30
Investimento mensal: R$ 120,00 Participação Avulsa: R$50,00

Workshop deste mês: Chama Amarela: Prosperidade/Sabedoria/Expansão dia 15 fevereiro
Manhã: Constelação familiar - Tarde: Sintonia da Fraternidade Branca
Investimento/dia inteiro: R$ 170,00

Um beijo para todos, e vamos vibrar pela chuva,

MS