Nome Chave: Quem doma os ventos?
Mestre: Servidor da Chama Azul
Data: 30/05/2012
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas
Áudio: ALPHA LUX 19 ANO 14 (mp3) - Clique aqui
Quem doma os ventos?
Nos mares bravios, muitas vezes nós perguntamos: - Quem doma os ventos? Quem manda as tempestades? Quem manda os momentos de calmaria? Eu era um homem muito forte, me acreditava muito forte e em muitas vidas fui guerreiro. Muitas vidas eu me fortaleci segurando a espada, defendendo os fracos e oprimidos, aqueles que eu considerava meus irmãos. Eu era um homem que acreditava muito na força, uma força que eu associava ao meu poder pessoal. E eu acreditava que sempre eu podia fazer mais, ir mais para frente, vencer mais uma etapa, trabalhar e conquistar, eu era um conquistador.
E aí dentro da benção, da grande benção do meu Pai eu encarnei como um rapaz simples que morava num porto. E nem meu pai eu conheci, e o único trabalho de quem nascia naquela época num porto era virar marinheiro. E foi esse o caminho que eu segui, e comecei e durante muito tempo o serviço mais nobre que eu tinha dentro desse navio era esfregar o chão. Era lavar as roupas, era cuidar daquelas coisas mais básicas e eu sentia muita raiva de fazer essas coisas, porque era muito pouco para mim. Vocês imaginam que dentro de mim morava um guerreiro de tantas vidas, morava um homem livre que quando se cansava pegava o seu cavalo e ia embora, morava um guerreiro sem fronteiras porque para um guerreiro as fronteiras não existem.
E de repente eu estava dentro de um barco me sentindo humilhado naquele emprego, porém aquele era o meu emprego, aquela era a minha vida, e eu não preciso dizer as vocês que eu deprimi, muitas vezes eu deprimi. E parece que quanto mais deprimido eu ficava mais trabalho duro eu tinha, então muitas vezes eu pensava assim: - No próximo porto eu vou saltar, eu vou embora. Essa vida não é pra mim, no próximo porto eu vou embora. E aí chegava o próximo porto e as vezes era um lugar que eu não conhecia, que eu não falava a língua, ou eu achava pobre, ou eu achava sujo, ou aquele lugar estava numa miséria, ou ali estava tendo alguma epidemia ou alguma doença, ou eu brigava com alguém porque eu era muito afoito. E aí eu ficava preso no navio e eu tinha que continuar na minha função, eu não podia ir embora, eu não podia escapar. Eu estava ali, preso no navio.
E eu sei que muitos de vocês se sentem presos no navio, se sentem presos na sua vida, não sabem o que fazer, não querem fazer o que fazem, porém fazem. E não tem como mudar aquilo que vivem, apesar da sua vontade, do seu desejo, do seu sentimento. Eu sei que muitos de vocês se parecem comigo, e eu vivi durante nessa condição durante muito tempo. E ai eu comecei a subir, a minha graduação no navio melhorou um pouco. E eu me tornei um marinheiro um pouco mais qualificado, então minha função irá içar velas, era caminhar de um lado pra o outro, era ficar observando as rotas, os ventos. E foi ai que eu tive um grande aprendizado, porque eu vi que aqueles homens que eu achava que eram poderosos e guias daquele navio estavam a mercê do vento.
Estavam a mercê das intempéries, eles não mandavam nas coisas da forma que eu achava que eles mandavam. Porque eu era tão ignorante daquilo que realmente acontecia, que eu nunca parei para observar que havia uma grande interação do navio com tudo aquilo que estava acontecendo fora, com o sol, com a noite, com a brisa da manhã, com as luas que mudavam, ora crescente, ora sem lua. Eu não tinha observado que havia toda uma sincronicidade com tudo de fora. Eu olhava apenas o meu desejo, os meus impulsos, as minhas raivas, aquilo que eu não queria fazer, aquilo que as pessoas faziam comigo. E eu vivia brigando tanto com os meus impulsos, com os meus sonhos, com os meus desgostos que eu não olhava fora, eu não olhava o sistema, eu não olhava o todo, eu não conseguia enxergar o todo.
O todo para mim era aquilo que acontecia em mim, o todo era o meu sentimento. O todo não era o todo, era aquilo que eu percebia do todo. E eu sofria muito com tudo isso, porque eu era afoito, eu queria mais, eu queria vencer, eu queria dar um passo pra frente, eu queria dominar a minha vida. Eu estava muito longe da minha força, a força de um homem, a força que ensina a chama azul, uma força que não é aparente. É a resignação, é a reverência a uma vontade maior, uma reverência que nos trás aceitação, compreensão, jogo de cintura. E aí sim o despertar da verdadeira força da fé, antes da fé você precisa se entregar a vontade divina. E ai sim fazer nascer de você a fé para você continuar com as coisas do seu caminho.
Eu aprendi com o mestre da chama azul, a desenvolver essa grande entrega. E depois dessa vida como marinheiro eu tive que ter muitas outras vidas pra sentir o vento. Para aprender a ser menos impulsivo, brigar menos, julgar menos as pessoas, e hoje no plano espiritual me deram a honra de aqui estar com vocês. Porque eu me julgo irmão e igual a vocês, e quero apenas trazer o meu relato de amor em sintonia com a chama azul e o bem amado Mestre El Morya. Para dizer a vocês continuarem acreditando e se vencendo, e caminhando, e abrindo, e olhando. Não se foquem nas suas vidas tão pequenas, ainda que para vocês a sua vida seja a maior experiência do momento. De fato ela é, mas busque a conexão com o universo em sincronicidade.
O universo em sincronicidade traz pra perto de você os ventos que você precisa receber, as experiências que você precisa ter, as pessoas com as quais você precisa conviver. O universo em sincronicidade é o grande amor de Deus Pai, que traz a você exatamente a experiência necessária para sua evolução e crescimento. Eu não me libertei do meu impulso odiando, hoje eu uso o meu impulso para amar e servir cada vez mais aquele que é o meu Deus. Obrigado Mestre El Morya pela chance de estar aqui com meus irmãos, muitos de vocês viveram como eu. Foram navegantes, guerreiros, amantes da liberdade.
Muitos de vocês tiveram como eu que vencer a si mesmos para buscar o grande encontro com Deus, assim quando os ventos na vida de vocês não forem ventos favoráveis aprendam a aceitar e usar aquilo que lhes é bom para se tornar um ser humano melhor. O Universo está a seu favor, recebam o meu carinho e a minha luz. Eu estou com vocês, em sintonia nesse grande aprendizado no caminho da chama azul.
Tenham paz e obrigado.
E aí dentro da benção, da grande benção do meu Pai eu encarnei como um rapaz simples que morava num porto. E nem meu pai eu conheci, e o único trabalho de quem nascia naquela época num porto era virar marinheiro. E foi esse o caminho que eu segui, e comecei e durante muito tempo o serviço mais nobre que eu tinha dentro desse navio era esfregar o chão. Era lavar as roupas, era cuidar daquelas coisas mais básicas e eu sentia muita raiva de fazer essas coisas, porque era muito pouco para mim. Vocês imaginam que dentro de mim morava um guerreiro de tantas vidas, morava um homem livre que quando se cansava pegava o seu cavalo e ia embora, morava um guerreiro sem fronteiras porque para um guerreiro as fronteiras não existem.
E de repente eu estava dentro de um barco me sentindo humilhado naquele emprego, porém aquele era o meu emprego, aquela era a minha vida, e eu não preciso dizer as vocês que eu deprimi, muitas vezes eu deprimi. E parece que quanto mais deprimido eu ficava mais trabalho duro eu tinha, então muitas vezes eu pensava assim: - No próximo porto eu vou saltar, eu vou embora. Essa vida não é pra mim, no próximo porto eu vou embora. E aí chegava o próximo porto e as vezes era um lugar que eu não conhecia, que eu não falava a língua, ou eu achava pobre, ou eu achava sujo, ou aquele lugar estava numa miséria, ou ali estava tendo alguma epidemia ou alguma doença, ou eu brigava com alguém porque eu era muito afoito. E aí eu ficava preso no navio e eu tinha que continuar na minha função, eu não podia ir embora, eu não podia escapar. Eu estava ali, preso no navio.
E eu sei que muitos de vocês se sentem presos no navio, se sentem presos na sua vida, não sabem o que fazer, não querem fazer o que fazem, porém fazem. E não tem como mudar aquilo que vivem, apesar da sua vontade, do seu desejo, do seu sentimento. Eu sei que muitos de vocês se parecem comigo, e eu vivi durante nessa condição durante muito tempo. E ai eu comecei a subir, a minha graduação no navio melhorou um pouco. E eu me tornei um marinheiro um pouco mais qualificado, então minha função irá içar velas, era caminhar de um lado pra o outro, era ficar observando as rotas, os ventos. E foi ai que eu tive um grande aprendizado, porque eu vi que aqueles homens que eu achava que eram poderosos e guias daquele navio estavam a mercê do vento.
Estavam a mercê das intempéries, eles não mandavam nas coisas da forma que eu achava que eles mandavam. Porque eu era tão ignorante daquilo que realmente acontecia, que eu nunca parei para observar que havia uma grande interação do navio com tudo aquilo que estava acontecendo fora, com o sol, com a noite, com a brisa da manhã, com as luas que mudavam, ora crescente, ora sem lua. Eu não tinha observado que havia toda uma sincronicidade com tudo de fora. Eu olhava apenas o meu desejo, os meus impulsos, as minhas raivas, aquilo que eu não queria fazer, aquilo que as pessoas faziam comigo. E eu vivia brigando tanto com os meus impulsos, com os meus sonhos, com os meus desgostos que eu não olhava fora, eu não olhava o sistema, eu não olhava o todo, eu não conseguia enxergar o todo.
O todo para mim era aquilo que acontecia em mim, o todo era o meu sentimento. O todo não era o todo, era aquilo que eu percebia do todo. E eu sofria muito com tudo isso, porque eu era afoito, eu queria mais, eu queria vencer, eu queria dar um passo pra frente, eu queria dominar a minha vida. Eu estava muito longe da minha força, a força de um homem, a força que ensina a chama azul, uma força que não é aparente. É a resignação, é a reverência a uma vontade maior, uma reverência que nos trás aceitação, compreensão, jogo de cintura. E aí sim o despertar da verdadeira força da fé, antes da fé você precisa se entregar a vontade divina. E ai sim fazer nascer de você a fé para você continuar com as coisas do seu caminho.
Eu aprendi com o mestre da chama azul, a desenvolver essa grande entrega. E depois dessa vida como marinheiro eu tive que ter muitas outras vidas pra sentir o vento. Para aprender a ser menos impulsivo, brigar menos, julgar menos as pessoas, e hoje no plano espiritual me deram a honra de aqui estar com vocês. Porque eu me julgo irmão e igual a vocês, e quero apenas trazer o meu relato de amor em sintonia com a chama azul e o bem amado Mestre El Morya. Para dizer a vocês continuarem acreditando e se vencendo, e caminhando, e abrindo, e olhando. Não se foquem nas suas vidas tão pequenas, ainda que para vocês a sua vida seja a maior experiência do momento. De fato ela é, mas busque a conexão com o universo em sincronicidade.
O universo em sincronicidade traz pra perto de você os ventos que você precisa receber, as experiências que você precisa ter, as pessoas com as quais você precisa conviver. O universo em sincronicidade é o grande amor de Deus Pai, que traz a você exatamente a experiência necessária para sua evolução e crescimento. Eu não me libertei do meu impulso odiando, hoje eu uso o meu impulso para amar e servir cada vez mais aquele que é o meu Deus. Obrigado Mestre El Morya pela chance de estar aqui com meus irmãos, muitos de vocês viveram como eu. Foram navegantes, guerreiros, amantes da liberdade.
Muitos de vocês tiveram como eu que vencer a si mesmos para buscar o grande encontro com Deus, assim quando os ventos na vida de vocês não forem ventos favoráveis aprendam a aceitar e usar aquilo que lhes é bom para se tornar um ser humano melhor. O Universo está a seu favor, recebam o meu carinho e a minha luz. Eu estou com vocês, em sintonia nesse grande aprendizado no caminho da chama azul.
Tenham paz e obrigado.
Maria Silvia,
ResponderExcluireu me emocionei muito com a mensagem.
Linda, linda, linda!
Beijos,
Marina
Maravilhosa sincronicidade...somos todos um...que permitam os Mestres estarmos sempre em sintonia!
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