segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Amigos do Astral

Algumas pessoas comentaram comigo que tem o maior desejo de contatar seus guias espirituais, e como sabem que trabalho com a mediunidade e sempre quando possível dentro de algum trabalho dou passagem a esses seres, parece que é esperado que eu tenha respostas para tudo..


Por um lado isso é bem legal porque meu trabalho como sensitiva é reconhecido, e de fato tenho muito o que falar do assunto, mas com certeza não tenho repostas para tudo, nem muito menos domínio de certas situações.


O médium continua tendo seus desafios, karma, complicações e aprendizados. Nós que temos sensibilidade somos o tempo todo testados no nosso discernimento e muitas vezes nos deixamos levar por situações externas, por energias, e também somos carregados por situações internas como pensamentos, preconceitos e idéias.


Ser médium não é tarefa fácil, porque nem sempre conseguimos equilibrar os sentimentos, as mensagens espirituais e a nossa vidinha... Quantas e quantas vezes recebi mensagens lindas, elevadas, cheias de significado, amor, compaixão. Tudo lindo, mas saindo do estado alterado de consciência eu sabia que voltaria ao mundo normal, dos erros, desafios e turbulências, porque ninguém vive no equilíbrio o tempo todo. Imagino que nem nossos guias vivem assim. Pois o normal é seguir caminhando. As vezes na luz e as vezes nas sombras...


Semana passada comentei da Folhinha uma  “guia mirim”que me acompanha desde o começo do meu trabalho como canal da Fraternidade Branca, na verdade ela veio antes e se diz filha do Sr Pena Verde... (livro “Os Filhos de Órion”Editora Madras).


Gente é uma história muito longa... Sempre comento sobre tudo isso nos meus livros, porque é caso de livro mesmo, não para fazer propaganda. Tem tanta coisa escrita, tantos causos... Vale a pena ler. Mas estou aqui comentando sobre amigos do astral para dizer que a Folhinha, querida amiga, é um caso a parte. Ela se apresenta como criança, faz um monte de brincadeira, tira as pessoas do sério e depois vai embora como se nada tivesse acontecido, ou na verdade como se tudo o que tivesse que acontecer já tivesse terminado. Sempre brincando, sempre irreverente. Mas dar passagem para ela não foi assim tão tranqüilo para mim...


Meus amigos, tenho que confessar que tinha preconceito em dar passagem para a mediunidade e a incorporação... Alguns de vocês podem pensar: Como??? Você também sente isso???


Sim! Já tive muitas, mas muitas duvidas porque era muito orgulhosa, na época eu achava que estava sendo criteriosa, tendo bom senso e me protegendo de possíveis criticas. Ok, parte disso continuo concordando, mas se ficarmos presos apenas ao bom senso vamos perder coisas lindas da vida.


Você já parou para pensar que bom senso as vezes atrapalha?


Já parou para pensar que, as vezes, a gente tem que dar uma de louco/a mesmo?
Claro que sem ferir ninguém, sem ofensas, mas uma pequena loucura é bem saudável. Pois por conta da auto critica e pelo desejo de manter as coisas em equilíbrio perdemos muito do gosto da vida, da inovação, dos desafios. E quem desejar se aprofundar no caminho mediúnico e se aproximar dos seus guias terá que perder esse controle. Terá que se soltar. E com certeza algumas vezes vai errar, vai viajar na maionese, vai emprestar aos seus guias seus próprios pensamentos e idéias, mas com o passar do tempo, com a prática, com estudos continuados os caminhos se abrirão e você começará diferenciar o que é a palavra do guia e o que é apenas um reflexo do seu inconsciente.


Enquanto você ainda não sabe definir o que é o que, continue tentando. Não desista. Abra a mente e o coração. E por favor se deixe errar. Com certeza seus guias estarão por perto cuidando de você.
Um beijo de amor e luz da MS

4 comentários :

  1. Muito obrigada novamente pelos esclarecimentos, Maria Sílvia!!! :)

    Agora estou lendo "Os Doze Raios e a Expansão da Consciência".

    Está difícil administrar o tempo. Se eu pudesse leria o livro inteiro de uma só vez.

    Estou fazendo outra faculdade agora aos 38 anos e confesso que não está nada fácil.

    Não nos conhecemos pessoalmente, mas sou muito grata. Muito obrigada, Maria Sílvia!!!

    Ótimo feriado! Beijos!

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  2. Oi Maria,
    Cheguei a seu blog pelo seu site, estava procurando um teste de vidas passadas e encontrei o seu...
    Eu sou espírita. Fiz o teste e encontrei algumas respostas que tem a ver comigo, mas não é ainda o que eu quero.
    Na minha cidade, talvez não exista uma terapeuta de Vidas Passadas, mas há talvez aqueles que façam regressão,mas sei que não é o mesmo procedimento.
    Sei de alguns sonhos meus, conheço algumas passagens minhas em outras vidas. Mas gostaria de saber mais!
    Como faço? Moro em MG, Viçosa.

    Estou te seguindo!
    bjos carinhosos

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  3. Desde meus 18 anos comecei a ter experiências com minha mediunidade, a 1ªvez que dei passagem para meu guia foi em sonho e confesso que fiquei nas nuvens quando acordei, o sentimento que tive foi dos melhores, daí pra frente me ancorei na umbanda e comecei meu desenvolvimento, Realmente nas primeiras vezes ficamos confusas sem saber se somos nós ou nossos guias que estão se manifestando, porém com o tempo e com a confiança que adquirimos neles tudo caminha na boa e muitas vezes quando uma pessoa chega pra uma consulta, tudo o que é dito pra ela serve pra mim também! É muito simples e ao mesmo tempo muito complexo. Hoje estou afastada do meu centro, porém nunca afastada dos meus guias e dos meus mestres. Confiança é a palavra chave de tudo nessa vida,principalmente da mediunidade.
    bjus, LEDA

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  4. Oi Maria Silvia!
    Estou adorando os posts do seu blog a respeito de mediunidade!
    Gostaria muito de saber sobre os guias espirituais... como conseguimos conhece-los?
    Em seus grupos de meditação sinto muito forte a presença deles, e passei a observar essa sensaçao qdo estou em estado de quietude e paz interna, mas ainda nao sei o que devo fazer para conhece-los, ou sera que eles que se apresentam para nos?
    Se puder comentar um pouco mais sobre isso iria adorar!
    Obrigada pelos seus ensinamentos e por tudo o que compartilha conosco.
    Fico feliz em dizer que foi seguindo a minha intuição que cheguei ate você! Hoje sei o quanto é bom estarmos abertas e seguir aquelas pequenas sensações que temos, que muitas vezes deixamos passar.
    Um grande beijo,
    Mi

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