quinta-feira, 5 de junho de 2014

Maria Padilha - Nunca duvidem do seu poder



Nunca duvidem do seu poder.

Meus amados, nunca duvidem da sua força, nunca duvidem do seu poder.
Quando um Homem se acredita fraco, ele se torna fraco. Quando um Homem acredita no seu poder, ele assume o seu poder.
Mas, compreendam, que assumir o poder não é uma coisa assim tão fácil quanto um jogo de palavras. Eu vi muito jogos de palavras. Eu assisti muitas pessoas que se vestiam como nobres, mas, que não tinham nada de nobreza no seu Ser, na sua atitude, na sua conduta, nem nos seus sentimentos. Ricos nas roupas, pobres no Espírito.

Eu convivi com pessoas assim. E tenho, um certo puder em dizer, que também fui assim. Porque eu acreditava que era importante demais manter as aparências, fazer de conta que eu era feliz.

Então, sorria quando eu não queria sorrir. Falava, quando eu não queria falar. Mostrava para as pessoas aquilo que eu não era. Era um jogo. Porque eu acreditava que as pessoas não tinham que ver a minha infelicidade, nem as coisas que atormentavam o meu coração.

E, eu sei que nesse pensamento também tinha uma sabedoria, uma luz. Porque nós devemos saber nos portar nos Bailes, nos Salões, no Trabalho, com a Família... Devemos aprender aquilo que se fala, aquilo que se não fala. Mas, não devemos nos acostumar com as mentiras. Nem devemos achar que podemos fugir daquilo que é o nosso destino.

E muitas vezes, nesses movimentos, eu me enganei. Me escondi atrás das minhas roupas. Me acreditei vivendo apenas naquele corpo. E quis acreditar que alguém iria me salvar.



E quanto mais eu procurei essa salvação, no rosto de alguém, nas palavras de alguém... Mais infeliz, mais triste eu me senti. Foi um Mundo de grande escuridão. Um Mundo que os vestidos, que as jóias, que os perfumes não enfeitava, não cobria, não disfarçava.
Um Mundo de grande tristeza.

Mas, eu achava que a riqueza era essa. Eu não conhecia a Riqueza Espiritual.
E desdenhava da felicidade simples do dia-a-dia. Desdenhava dos laços de família, porque eu tinha perdido a minha há muito tempo.

Eu não lembrava mais o que era o gosto de abraçar a minha mãe, de comer uma comida feita por ela. Talvez porque eu nunca tivesse tido isso dessa forma.
Eu não sabia mais o que significava a presença de um irmão, de uma irmã, de rir das coisas simples... Eu não tinha nada disso.

Eu tinha que subir no meu salto, vestir o meu belo vestido, ostentar as minhas jóias e fazer de conta que eu era feliz. Porque eu não tinha um outro sentido na minha vida. Eu estava presa ao mundo de formas, acreditando que aquele era o meu Mundo, um único Mundo.

E quando eu desencarnei, eu passei por muito tempo, num mundo muito parecido.
As pessoas têm uma visão muito distorcida de Céu, de Inferno e de Purgatório. Mas, no Plano Astral não existem apenas essas três possibilidades. Existem inúmeras possibilidades.

E eu fui viver numa corte, como era a corte enquanto eu estava encarnada. E havia tanta ilusão no meu coração, que eu nem sabia que estava desencarnada. Eu me perdi na minha própria história. Eu me perdi nos meus próprios desejos.

E ali eu estava envolvida com pessoas, que também já estavam vivendo no Plano Espiritual, mas que estavam tão perdidas quanto eu. Não sabiam mais quem elas eram, não tinham mais a mínima consciência de quem elas eram.

E não sei precisar, para vocês, o tempo que eu ali fiquei buscando a minha identificação:
Quem eu era? Quem eu sou? O que eu faço?
Mas, demorou muito tempo para eu acordar para essas perguntas.

Antes disso eu queria: Por favor, me ame!
As palavras que vinham... O desejo que vinha do meu coração era: Por favor, me cuide! Eu preciso de cuidados! Eu estou só! Eu estou triste!

E, quanto mais eu estava só, quanto mais eu estava triste, parece que mais as pessoas se afastavam de mim... Eu estava desinteressante.

E por mais que eu colocasse roupas bonitas e belos perfumes, e adereços chamativos... E risse alto pra chamar a atenção, mais as pessoas se afastavam de mim. Porque eu queria as coisas delas, eu queria elas. E elas também queriam coisas de alguém e eu não estava aberta a dar, e o outro não tinha o que me oferecer.

E aí, eu entrei num período de sono profundo. De várias, várias épocas em que eu dormi, profundamente. E isso me refez, me ajudou. Porque eram sonos regados a cuidados espirituais.

E aqui ensino vocês... Quando vocês forem dormir, peçam a proteção do seu sono. Peçam que os seus Amparadores curem vocês. Façam orações antes de dormir. Peçam a presença dos seus Anjos de Luz e Seres que estão cuidando de vocês. Para que o seu sono seja protegido, para que seus anseios sejam saciados, para que suas dores sejam curadas no Plano Sutil.

E nesses amparos, eu fui recebendo grandes Bênçãos, as Bênçãos do Sono. E quando finalmente, eu comecei a acordar, a despertar... Eu já estava me vendo melhor, já estava me sentindo melhor. Já não precisava de tantos adornos, já não precisava de tantos adereços, já me sentia mais bonita, mais leve e mais feliz. Havia mais beleza em mim.

E este é o meu segundo ensinamento hoje, quando eu digo a vocês: Não precisem de muitas coisas... Nem do Mundo material, coisas que o dinheiro pode comprar, nem das palavras das pessoas, nem de tantos abraços, e tantos afetos. Aprendam a estar em Paz com aquilo que vocês têm. Aprendam estar em Paz com aquilo que vocês são. E o coração de vocês se sentirá acolhido, aquecido, por vocês mesmos... Como o amanhecer.

E a prece da manhã pode ser a prece do despertar. Se abrindo pro dia, pra viver as experiências que lhes cabem, com mais tranquilidade.

Quando acordei daquele sono prolongado, fui acordando... Eu não acordei curada, nem sarada, nem perfeita. Eu acordei apenas mais disposta, com o coração mais aberto e mais desapegada das minhas tristezas.

E, é isso que eu desejo á vocês. Que depois dessa noite de sono, vocês acordem no outro dia, mais desapegados das suas tristezas, mais libertos das suas dores. Para que o próximo passo seja mais, para que o próximo dia, seja mais feliz.

Eu hoje, trabalho no Plano Espiritual e atuo em muitos grupos, em muitas casas através de algumas pessoas.

Em alguns grupos, eu sinto que sou muito próxima do que Sou.
Em outros, ainda, reverberam a minha sombra. E ali estou fazendo o melhor que posso, junto a uma falange de espíritos a serviço do Bem, para limpar os rastros que deixamos. 
Porque, ainda hoje, somos responsáveis por tudo o que fizemos em muitas vidas.
Não é castigo. É Lei.

Recebam o meu carinho, respeito e atenção.

Na Luz da Chama Violeta, que Transmuta e Cura iluminando os Mundos da Consciência,
Eu Sirvo como Maria Padilha.

Bênçãos, meus irmãos. E Paz.
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Nome de Referência: Nunca duvidem do seu poder
Mentora: Maria Padilha
Data: 04/05/2014
Canal: Maria Silvia Orlovas
Transcrição*: Patrícia Viégas

*O texto de transcrição do áudio, foi levemente editado para uma melhor leitura.

2 comentários :

  1. Maria Padilha sempre me ensina muito, mas ao mesmo tempo tenho minhas dificuldades em viver o que aprendo. Às vezes, perco também a minha identidade ; a tristeza tornou-se uma companheira,indesejável é claro,mas companheira.Ah, a vida é confusa...preciso me encontrar.

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  2. Realmente a vida é eterna e o aprendizado é constante, grata.

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