quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mestra Rowena - Na busca do amor eu encontrei espelhos



Áudio

Na busca do amor eu encontrei espelhos.

As pessoas que cruzaram o meu caminho sempre foram os meus espelhos. 
Eu nasci num lar com pessoas instruídas, Pai e Mãe eram nobres. 
Vim de família com muita tradição, com muito dinheiro, com muitas habilidades, com muitos talentos. 
Minha mãe tocava piano muito bem, era uma verdadeira artista. Mas, da mesma forma que ela tocava piano com tanta profundidade e emoção, ela se emocionava com os filhos, com a casa, com as pessoas. 
E eu nunca sabia o que esperar da minha mãe: se ela iria me acolher, ou se ela iria passar por mim como se eu não existisse. 
Era uma casa abastada em todos os sentidos, até nos sentimentos.

E foram momentos de muita dor, quando eu busquei o acolhimento, principalmente de minha mãe. 
Meu pai, como cabia aos homens da época, cuidava dos negócios, cuidava de manter as suas amizades, os seus encontros políticos, os relacionamentos.

E eu procurava nos meus irmãos a amizade, o conforto, o carinho, a segurança. O tempo todo eu queria os meus irmãos, e eles também me queriam, porque todos eram solitários. 
Não era apenas eu, a criança solitária ou desajustada. Uns procuravam nos outros a solução das suas questões.

Queriam impor o seu pensamento. Queriam impor a sua palavra. Queriam impor a sua vontade. Queriam dizer que sabiam mais. Queriam dizer que podiam comandar uma situação, uma brincadeira. Éramos soltos... 
Tínhamos pai, tínhamos mãe, e éramos completamente soltos.

E quando procurávamos a minha mãe, já  que sabíamos dessa debilidade dela — afinal tínhamos sido criados por ela —, não sabíamos se iríamos encontrar uma pessoa com questões em desalinho.

Era impressionante porque todos nós, tão crianças, já sabíamos de tudo isso. Ela não era uma boa mediadora. E era isso que nós procurávamos em nossa mãe: nós procurávamos alguém que pudesse mediar as nossas questões.

E quando chegou a minha adolescência, eu olhei na minha mãe e vi nela todos os problemas.
E, nesse momento, a minha mãe se tornou uma pessoa tão feia, tão sem brilho, sem luz. Eu enchi minha mãe de críticas, de dores, de tristezas... Que eram as minhas próprias dores.
E acusei minha mãe de ter me feito assim, de ter me criado dessa maneira, de ter me trazido para tantos sofrimentos. 
Acusei minha mãe de não nos ter dado amor, de ter criado filhos abandonados, sem gentileza, sem afeto, sem carinho, sem cuidado.
Acusei a minha mãe de ter impedido a manifestação dos nossos talentos, porque não deu apoio. 


E assim foi.
E aí saí em busca do acolhimento, do amor do meu pai. Queria ser reconhecida por ele, queria ser tratada por ele. E ele era alguém ausente, alguém que não me via.

Então foram os homens, meus namorados, aqueles em quem eu procurei o apoio, o carinho, o reconhecimento.


E quando eu vi... 
Eu estava igual a minha mãe, eu era como ela. Não apenas fisicamente, pois eu me parecia com a minha mãe e detestava ser parecida com ela. Mas emocionalmente eu era parecida com a minha mãe, porque ela era o meu grande espelho.

E ali aconteceu uma grande tristeza dentro de mim, porque eu não queria ser como a minha mãe. 
Eu não tinha admiração por ela. Eu achava que ela não resolvia bem os problemas, que ela não resolvia bem as questões. 
E eu também não resolvia. Então, como me parecer com alguém que era tão impuro, tão imperfeito, tão cheio de falhas? Que tristeza a minha, me parecer com a minha mãe...

E aí eu me entreguei aos braços dos homens, esperando que suas carícias, seus beijos, suprissem as minhas necessidades. E me dissessem que eu era bonita, que eu era feliz, que eu tinha amor, que eu tinha capacidade, que eu era inteligente, que eu era brilhante, que eu era especial.

E eu não sei se eles esperavam o mesmo de mim. O fato é que se sucederam muitos relacionamentos. Alguns mais profundos. Alguns mais superficiais. E todos infelizes.

Porque eu era carente? Talvez eles também fossem.
Talvez fossem superficiais ou egoístas... Ou talvez estivessem sofrendo, não sei.

O fato é que se uniam vazios: o meu vazio, o vazio deles.

Eu não sabia nada de vida espiritual. Eu não sabia como caminhar, como vencer. 
E as religiões daquela época não aquietavam o meu coração. As regras eram fixas, eram duras.
Eu não queria me tornar uma freira, eu não queria ir para conventos. 
Eu queria ser apenas Eu, e ser feliz, o que a maioria das pessoas sempre almeja. 
Eu queria a felicidade: a felicidade no amor, a felicidade na minha vida, a felicidade num relacionamento que me curasse. E nada disso aconteceu.

E aí eu me contrariei muito, pensando que Deus era duro, cruel, que não havia um Deus que acolhe, que ama ou que ensina as pessoas. Porque eu estava muito infeliz.
E aí, o meu espelho: Deus, dentro do meu espelho. Aquilo que eu olhei para Deus, eu refleti toda a minha mágoa, toda a minha dor, todo o meu desencanto. 
E aquele espelho em que eu transformei Deus, em que eu coloquei Deus, foi um espelho de dor, de mágoa, de sofrimento, de vida sem solução. Porque era assim que eu me encontrava: eu me sentia sem solução.

Eu já tinha vivido alguns desencantos, quando isso aconteceu: eu fui passar uma temporada numa casa de campo da minha família. 
Era um lugar com amplos jardins e eu cheguei numa época em que esses jardins estavam sendo reformados. Muita terra sendo tirada e todos os dias aquilo me incomodava. Porque eram muitas pessoas trabalhando naqueles jardins. 
Claro que eu nunca tinha colocado as minhas mãos numa pá ou na terra, nem tinha me detido a olhar nada, porque a minha vida era uma vida de nobre.

E quando eu olhava pela janela, quando eu queria caminhar pela manhã, estava lá, aquela bagunça armada: pessoas por todos os lados, carrinhos de terra, jardineiros... 
Gente que eu achava bruta, gente que eu achava que estava ali só para trabalhar.

E quando uma parte desse jardim começou a ficar pronta e eu pude caminhar por ali, eu comecei a observar as coisas, as plantas, as pessoas. E havia muitas rosas, algumas tinham sido levadas de um lado para outro, transplantadas...

E eu comecei a olhar aquelas flores e a meditar, e a sentir aquele perfume. E aos poucos eu fui fazendo perguntas: "Onde seriam colocadas aquelas mudas? Aquela outra?"
E fui conversando com aquelas pessoas que estavam ali trabalhando, me esquecendo propositadamente dos meus problemas, que eram para mim os maiores do mundo.


E aí eu comecei a aprender sobre o ciclo das flores, sobre os transplantes das rosas, sobre as cores, sobre os perfumes, sobre os espinhos. E aquilo foi mudando a minha atenção. 
Eu fui aprendendo que as coisas se cultivam. Eu fui aprendendo que eu era muito exigente.

O jardineiro, que ficou meu amigo, era um senhor. 
E ele me falava que a vida precisa de aceitação, que as pessoas precisam aceitar as coisas: o tempo, a ação do tempo. 
Precisam aceitar a natureza das coisas.

Ele me dizia: "Se eu colocar este pé de rosa no sol, totalmente no sol, ele dará um tipo de flor. Talvez mais forte, mais rija.  Se eu a colocar num lugar de sombra, as pétalas nascerão fracas. O lugar bom dela ficar é esse, ao sol."

E ele dizia pra mim: "Às vezes, você precisa expor a flor a uma situação para que ela descubra a sua força."
Ele não me dava lições de psicologia ou de vida porque, talvez ele nem conhecesse nada disso. Mas ele sabia das flores.

E como eu fiz sempre, a minha vida inteira, das pessoas um espelho... 
Eu traduzia as palavras daquele homem tão simples, em lições para minha vida, para minhas coisas. 
E percebi que eu nunca respeitei as pessoas, que eu queria que elas me nutrissem, me amassem, me enxergassem, me cuidassem, me amparassem, me olhassem.
Mas eu não sabia quem elas eram, do que elas precisavam, onde elas estavam. 
Eu queria que elas me vissem onde eu estava e cuidassem daquilo que eu precisava que elas cuidassem.

Eu me doava muito pouco e eu achava que eu me entregava completamente, porque eu vivia apaixonada. Eram sofrimentos em cima de sofrimentos, decepções em cima de decepções.

As rosas me curaram. Não pela beleza, ou pelo perfume, nem pelos espinhos. Mas por terem me dado a oportunidade de observá-las.

A Natureza, a vida, é cheia de exemplos. Mas, para enxergá-los, nós precisamos abrir um pouco mais a nossa percepção e o coração.

Muitas pessoas sofrem muito, porque acham que sabem tudo. E estão espelhando em suas vidas o sofrimento.

Questionem-se. Perguntem sempre para vocês mesmos:
"Será que eu estou certo em pensar o que penso?"
"Será que esse pensamento em mim é real?"
"Será que existe outra forma de olhar essa mesma situação?"

E não esperem a resposta de uma outra pessoa. Ou, de um grande insight. Busquem na meditação, na oração, na conexão interior, o aprofundamento... 
E as verdades virão.
Vocês aprenderão a respeitar o tempo das flores, a aceitar o seu próprio tempo, a desejar menos e compreender mais.

Eu aprendi que a vida não é feita de conquistas, mas de acomodação, entendimento e expansão.
Vocês podem, assim como eu pude. 
E todos podem... 
Ir atrás dos seus objetivos, dos seus sonhos, das suas realizações. Mas não se tornem escravos dos desejos. Sejam felizes hoje, pelo prato de hoje. Pelos aprendizados de hoje.

Permitam que amanhã, como faz o Sol todos os dias, o dia brilhe e a claridade venha com todos os ensinamentos que lhe couber. Tudo ao seu tempo. Não sofram por antecipação.

E permitam um coração puro, dentro de vocês... 
Ofereçam à vida um plácido espelho.

Em sintonia com a Chama Rosa. Eu sou Rowena. 
E venho com Amor oferecer a vocês aquilo que aprendi.
Recebam o meu carinho e a minha oferta de Paz e de Cura.
Tenham Paz.

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Nome de Referência:  Na busca do amor eu encontrei espelhos
Mestra: Rowena
Data: 07/08/2013
Local: Espaço Alpha Lux
Canal: Maria Silvia Orlovas

Transcrição: Patrícia Viégas
Áudio:  ALPHA LUX 27 ANO 15 


26 comentários :

  1. "Às vezes, você precisa expor a flor a uma situação. Pra que ela descubra a sua força." Esta frase resume a minha atual situação...aprendendo a minha força...revendo ações com amor.

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    1. Pois é querida Sara, quando a gente expõe começa a cura.

      Beijo da MS

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  2. Tenho um carinho especial pelas mensagens da Rowena, pois suas palavras traduzem o amor e a doçura.. adorei a mensagem pois ela nos mostra as dificuldades da época e o momento lindo de cura junto as flores.. junto à natureza..passando agora o foco para mim também aamo a natureza e toda a sua extensão de vida amo as flores da minha janela, respeito e gosto de conversar elogiando suas belezas.. e quando nao estou bem busco me dirigir a locais com bastante verde e silenciar.. buscando a conexão..me refazer, buscar respostas.. o ser humano deveria se permitir navegar em si mesmo, saindo do superficial e se entregando, se permitindo.. com a nossa amada Rowena disse: "A natureza, a vida é cheio de exemplos, precisamos abrir mais a percepção.."
    A mensagem ainda refere a necessidade de nos conectarmos ao hoje sem medo e sem se deixar escravizar pelos desejos e impulsos..
    Somos jardineiros da nossa vida, então que saibamos respeitar a hora do preparo da terra, da semeadura, da colheita..sem pressa..deixando fluir tudo de forma suave, leve..respeitando o tempo das coisas..
    A vida é tão bonita e todos merecemos ser felizes!

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    1. Yasmine,

      Fico feliz quando vejo o seu aprofundamento na mensagem.

      Muita luz amiga,

      MS

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  3. Maria Silvia,
    o que eu tenho para dizer é que essa história é 70% a minha história de vida! mudando algumas coisas...e considerando outras como simbólicas, talvez chegaria aos 75%, 80%. Porém, essa porcentagem está quase que inteiramente sanada como um problema do meu caminho!
    E rosas são uma das minhas preferidas...
    Sem mais para o momento...já adianto que nenhuma outra mensagem do mês vai superar essa na disputa pelo presente! Ou não....quem sabe? Isso faz parte do passado...e não me identifico mais como antes com os sofrimentos descritos, mas, como disse, pequeníssima parte dele me leva a refletir no contexto do momento!
    E vamos para o futuro!
    obrigada

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    1. Thalita,

      Legal ver a sua objetividade, e o seu desejo de ganhar.
      Boa sorte querida,

      MS

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  4. Maria silvia, vc acha que os sonhos podem ser algum pressagio ?
    Me desculpa eu sei que não tem haver com o poste, mas te acompanho aqui no
    blog, te tenho como uma amiga.

    Obg

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    1. Você não diz o seu nome!

      Quanto ao sonho... sim pode ser um pressagio.
      Na verdade os sonhos mostram coisas, sentimentos, emoções que carregamos no inconsciente.
      Algumas coisas já são nossas e outras são vibrações que capatamos quando estamos em sintonia.
      Vale estudar, refletir muito sobre isso.
      E se for pesado tentar mudar, rezando, meditando e acolhendo boas idéias...
      Invista nisso.

      Boa sorte.

      Se você está em SP venha participar dos meus grupos.

      Beijos da MS

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  5. A beleza do jardim, depende do cuidado do jardineiro.
    Vamos procurar ter o hábito de meditar sobre a nossa vida, situações, relacionamentos... Antes de toda a criação, antes de toda boa idéia ou intuição, vem o silêncio.
    Lindo texto MS.
    Mestra Rowena e MS são puro amor.
    Beijos,
    Luz, Tati (Fpolis).

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    1. Tati,

      Acho que precisamos mesmo de silencio para a intuição se manifestar.

      Muita luz para você querida,

      MS

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  6. Por mais q tentamos o meio onde fomos criado influencia sim em nossa personalidade. Isso ocorre comigo tb. Ter q controlar meus pensamentos para nao cair em erro como minha mae faz geralmente por nao concordar com muitos dos atos dela.Dificil. E ao mesmo tempo nao passar esse padrao para outras geracoes.

    Lindo texto.Preciso achar as minhas flores tb.

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    1. Mi,
      Sempre explico que o karma esta na família.
      Neste pequeno circulo somos convidados a olhar para nós mesmos, e mudar.
      Não desanime.

      Beijos
      MS

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  7. Grande Mestra Rowena. muito sabias as palavras que ela derramou neste dia em Alpha Lux.. Sinto-me uma privilegiada por está neste dia..bjs

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  8. Encantadíssima com o texto, tão real, tão esclarecedor, tão compreensível!
    Obrigada pelas lindas palavras Mestra Rowena e Maria Silvia, leio sempre seu blog e me faz infinitamente bem, obrigada!

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  9. Nossa esse texto me deixou sem palavras. Está até difícil comentá-lo aqui. Primeiro porque traduziu em uma frase aquilo que deveríamos fazer, mas poucos conseguem: "A aceitar o seu próprio tempo. A desejar menos e compreender mais."Logo quando levantamos já estamos desejando algo, seja pra comer, agua pra tomar banho, que as coisas boas acontecem etc etc e vamos assim até o fim da noite, quando desejamos o "boa noite"Mas na verdade só o observar e compreender bastariam...Só que na mesma mensagem ela diz para não ser escravos dos desejos, ou seja, depreendo dessa frase que desejo é inerente a nossa condição de aprendizes...o que não podemos é deixarmos que eles seja a tônica da nossa vida, em detrimento da observação e compreensão da realidade...Agora essa questão de q não querer ser como a mãe (ou melhor seu espelho)..nossa..quantos somos assim ser ter nem consciencia? aquela pessoa q nos perturba...nao é a pessoa q nos perturba, mas nós mesmos quem nos perturbamos...eita..Concordo com a Talita, vai ser difícil superar essa mensagem na disputa pelo presente....Estamos todos sendo expostos, a cada segundo, para descobrirmos nossa força!

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  10. Lindo relato!
    Nunca vi um Mestre Ascenso falar com tanta franqueza de sua vida enquanto encarnado.
    Gostei muito! Paz e Luz!

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  11. — "Às vezes, você precisa expor a flor a uma situação. Pra que ela descubra a sua força". Somos flores em um imenso jardim de Deus,precisamos ser expostos a situações para que possamos aprender com elas. Precisamos muito lidar com os problemas alheios para perceber que nossos problemas não são únicos. Precisamos criar "calo" em nosso emocional para nos tornarmos fortes, falo isso por experiência própria.Quando conseguimos observar o jardim que conseguimos criar com todos os percalços da nossa vida ficamos felizes de ver que nossas mudas plantadas se desenvolveram de acordo com nossos sentimentos e ações.

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  12. Nossa que lindo! Me vi nessa situação por diversas vezes em minha vida!
    Muito obrigada pela canalização Maria Silvia

    Kelem

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  13. Que mensagem de paz! Cada dia que acesso a página do blog, me convenço, cada vez mais, de que não é por acaso que estou a ler essas mensagens, que, com certeza, são para me trazer calma e paciência, mostrando que na vida não precisamos ter ansiedade, tudo há de acontecer no tempo do Senhor. Fico muito feliz por saber que há alguém do outro lado virtual, comunicando-se conosco, oferecendo ajuda moral. Continuarei aprendendo com essas reflexões, um beijo!

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  14. Que mensagem boa, reconfortante ! Recupera um pouco minhas energias! Ás vezes falta simplicidade no dia a dia, e esse blog me traz paz!
    Obrigada!

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  15. Na conexao interior, no aprofundamento....as verdades virao! Isso conclui tudo....

    Bjs
    Silvana

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  16. Uma lição de vida que se encaixa em perfeição a tantas outras vidas.
    a minha identificação foi logo no título da canalização da Mestra.
    como nos encontramos em outros indivíduos na busca do amor...
    Sinal que para poder amar e sermos amados na mesma profundidade, necessitamos primeiramente nos aceitar, nos conhecer para então nos amar.
    não podemos nos encontrar no outro já que em nós não aceitamos nossas imperfeições. ai nesse encontro será mesmo como nos foi falado, encontrar o vazio, estar acompanhado e estar só, por estarmos mirando a nós mesmos em outros na busca de um amor de um relacionamento.
    Devemos ter aceitação, e auto-amor primeiramente para assim, podermos amar e ser amados com num complementar e não similaridade.
    Linda lição de vida e identificação. Uma chance de podermos reconhecer em nós as nossas imperfeições e minimizá-las/extinguí-las.
    Gratidão.
    Um Beijo, Cynthia.

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  17. Buscamos amor, aceitação, e qdo isso não vem nos frustramos e achamos que a vida é ingrata...Quando chega o momento que descobrimos que amar não significa necessariamente ser amado de volta, nos tornamos mais leves e deixamos de lado as cobranças e então tudo faz sentido...amar, amar,perdoar, perdoar...VIVER, Bjs, Lidia

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  18. Essa mensagem era tudo o que eu precisava ouvir no momento. Muito obrigada!

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  19. Muito rico este ensinamento. Quantas vezes nos perdemos em nossos julgamentos e em nossas exigências. De fato, por mais que saibamos que não devemos, realizamos muito esta atitude de emitir julgamentos e de sempre esperar tudo do outro. Mas, muitas vezes, precisamos ser expostos à uma situação para descobrirmos nossa força... E quando esta força é descoberta, nós permitimos que ou outro seja quem é e nós, nos integramos ao que verdadeiramente somos e a partir disto, de fato, acrescentamos à vida das pessoas.

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